Construtoras diversificam actividade com aposta no ambiente

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Construtoras diversificam actividade com aposta no ambiente

A próxima década vai ser fértil em investimentos nos mercados do ambiente e da energia. De acordo com dados da Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (Fepicop), estão previstos, até 2017, 5700 milhões de euros de investimento em infra-estruturas de base ligadas ao ambiente, com destaque para o sector da água, dos quais apenas 0,3 por cento foram até agora concretizados.

Dos principais projectos previstos, o saneamento de águas residuais em baixa é aquele que arrecada a maior fatia, com 25,3 por cento do investimento necessário. O Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) estima ainda duplicar o financiamento no sector da água nos próximos cinco anos, num total de 2,8 mil milhões de euros de apoios comunitários.

O triplo do investimento vai ser canalizado para a área da energia. Os projectos planeados mobilizam 18 300 milhões de euros até 2014. As energias renováveis agarram a maior fatia, com mais de 50 por cento dos investimentos, correspondentes a 9100 mil milhões de euros, dos quais 5100 milhões para a eólica e 2000 milhões para a hídrica. No campo da energia tradicional estão previstos 3800 milhões de euros em investimentos, dos quais 1,8 milhões em centrais termoeléctricas de ciclo combinado a gás natural.

Estes volumosos investimentos estão a captar a atenção das construtoras portuguesas, que têm elegido o ambiente para a diversificação das suas áreas de negócio, numa altura em que, segundo a última análise de conjuntura da Fecicop, a construção «resiste com dificuldade». «Sendo um sector económico com fortes ligações à restante economia, a construção está, também, a ser fortemente afectada pela crise profunda e generalizada que varre os mercados financeiros e a economia real», vincam os representantes desta indústria.


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