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Consumidores procuram carros que poupam
As vendas dos carros não estão a cair, mas os fabricantes notam já um aumento da procura por carros mais eficientes.
No momento de comprar carro o aumento do preço dos combustíveis começa a pesar na decisão. Os carros verdes começam a figurar entre as principais opções.
Os fabricantes não se queixam que as vendas estão a cair, mas notam alguma preocupação por parte dos portugueses em comprar carros mais eficientes a nível ambiental e que consumam menos, mesmo que estes sejam mais caros que as versões normais.
“Ainda é prematuro analisar o efectivo reflexo nas vendas, mas acreditamos que a procura vai intensificar-se cada vez mais nas motorizações mais eficientes em termos de consumo e emissões, assim como por modelos de menores dimensões”, refere fonte oficial da Caetano Portugal.
Em carros de luxo as vendas não foram de todo afectadas, mas existe alguma indecisão no motor a comprar. Fonte oficial da Mercedes-Benz admite que “apesar das vendas em Abril terem apresentado um crescimento homólogo de 8,4%, existe hoje uma maior dúvida por parte dos clientes na escolha do modelo a adquirir ser a gasolina ou a diesel”.
Opinião partilhada pela Peugeot Portugal: “Hoje em dia os clientes já colocam questões e mostram-se interessados por carros a gasolina, o que até agora quase não acontecia”, diz Jorge Magalhães, director de relações externas.
Porém, são ainda os motores a gasóleo que mais vendem em Portugal. De acordo com a ACAP as vendas de carros a diesel correspondem a 70% das vendas totais de veículos ligeiros de passageiros novos. O preço do gasóleo e a fiscalidade – o Imposto Único de Circulação beneficia os veículos ambientalmente mais eficientes em termos de emissões de dióxido de carbono (CO2) – pesam na decisão da compra. “É visível que os clientes continuam a preferir diesel, devido aos baixos consumos destes motores, além de que a tecnologia diesel evoluiu muito nos últimos anos”, diz fonte da Citroën.
O Diário Económico foi saber junto dos fabricantes quais as tecnologias que desenvolveram com o intuito de reduzir a dependência do petróleo e de, a prazo, retirar o automóvel da equação do ambiente. Todos eles continuam a investir e a criar motores a gasolina e diesel mais limpos, com recurso a avançadas tecnologias de injecção directa de combustível, com menor consumo de combustível.
Carros eléctricos vão ser opção em 2012
A Nissan vai produzir em massa carros eléctricos, em 2012, que estarão disponíveis em todos os países que estejam interessados em fazer parcerias com o fabricante. “A introdução num país depende mais da existência de infra-estruturas de abastecimento do que da capacidade da marca”, disse Carlos Ghosn, CEO da Renault Nissan.
Israel vai ser o primeiro país a receber estes carros, já em 2010. O governo israelita introduziu um conjunto de benefícios fiscais para os veículos zero emissões e estima, dentro de três anos, ter 500 mil postos de recarregamentos.
Os carros vão ser equipados com baterias de iões de lítio – produzidas pela Nissan e pela Nec –, e terão um desempenho semelhante ao de um motor 1.6I a gasolina. Quem comprar um nunca será dono das baterias.
A Renault-Nissan impõe a assinatura de um pacote de serviço para recarregar as pilhas de acordo com a quilometragem rodada. as vendas arranquem nos clientes empresariais e só depois a particulares. Ghosn garante que dentro de quatro anos “vamos ter vários modelos de carros eléctricos, com um design "sexy" e tecnologia Nissan nos países que tiverem feito acordo connosco"
Diário Economico
As vendas dos carros não estão a cair, mas os fabricantes notam já um aumento da procura por carros mais eficientes.
No momento de comprar carro o aumento do preço dos combustíveis começa a pesar na decisão. Os carros verdes começam a figurar entre as principais opções.
Os fabricantes não se queixam que as vendas estão a cair, mas notam alguma preocupação por parte dos portugueses em comprar carros mais eficientes a nível ambiental e que consumam menos, mesmo que estes sejam mais caros que as versões normais.
“Ainda é prematuro analisar o efectivo reflexo nas vendas, mas acreditamos que a procura vai intensificar-se cada vez mais nas motorizações mais eficientes em termos de consumo e emissões, assim como por modelos de menores dimensões”, refere fonte oficial da Caetano Portugal.
Em carros de luxo as vendas não foram de todo afectadas, mas existe alguma indecisão no motor a comprar. Fonte oficial da Mercedes-Benz admite que “apesar das vendas em Abril terem apresentado um crescimento homólogo de 8,4%, existe hoje uma maior dúvida por parte dos clientes na escolha do modelo a adquirir ser a gasolina ou a diesel”.
Opinião partilhada pela Peugeot Portugal: “Hoje em dia os clientes já colocam questões e mostram-se interessados por carros a gasolina, o que até agora quase não acontecia”, diz Jorge Magalhães, director de relações externas.
Porém, são ainda os motores a gasóleo que mais vendem em Portugal. De acordo com a ACAP as vendas de carros a diesel correspondem a 70% das vendas totais de veículos ligeiros de passageiros novos. O preço do gasóleo e a fiscalidade – o Imposto Único de Circulação beneficia os veículos ambientalmente mais eficientes em termos de emissões de dióxido de carbono (CO2) – pesam na decisão da compra. “É visível que os clientes continuam a preferir diesel, devido aos baixos consumos destes motores, além de que a tecnologia diesel evoluiu muito nos últimos anos”, diz fonte da Citroën.
O Diário Económico foi saber junto dos fabricantes quais as tecnologias que desenvolveram com o intuito de reduzir a dependência do petróleo e de, a prazo, retirar o automóvel da equação do ambiente. Todos eles continuam a investir e a criar motores a gasolina e diesel mais limpos, com recurso a avançadas tecnologias de injecção directa de combustível, com menor consumo de combustível.
Carros eléctricos vão ser opção em 2012
A Nissan vai produzir em massa carros eléctricos, em 2012, que estarão disponíveis em todos os países que estejam interessados em fazer parcerias com o fabricante. “A introdução num país depende mais da existência de infra-estruturas de abastecimento do que da capacidade da marca”, disse Carlos Ghosn, CEO da Renault Nissan.
Israel vai ser o primeiro país a receber estes carros, já em 2010. O governo israelita introduziu um conjunto de benefícios fiscais para os veículos zero emissões e estima, dentro de três anos, ter 500 mil postos de recarregamentos.
Os carros vão ser equipados com baterias de iões de lítio – produzidas pela Nissan e pela Nec –, e terão um desempenho semelhante ao de um motor 1.6I a gasolina. Quem comprar um nunca será dono das baterias.
A Renault-Nissan impõe a assinatura de um pacote de serviço para recarregar as pilhas de acordo com a quilometragem rodada. as vendas arranquem nos clientes empresariais e só depois a particulares. Ghosn garante que dentro de quatro anos “vamos ter vários modelos de carros eléctricos, com um design "sexy" e tecnologia Nissan nos países que tiverem feito acordo connosco"
Diário Economico