Convulsões febris

maioritelia

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Atingem cinco a seis por cento das crianças até aos cinco anos de idade e, embora assustem muito os pais, geralmente não são graves e não deixam sequelas.


As convulsões nas crianças são na sua maioria provocadas pela elevação da temperatura corporal - convulsões febris - , são comuns entre as crianças pequenas e pelos seus sintomas podem provocar crises de ansiedade e pânico nos pais.

Entre os sintomas mais comuns é natural que a criança com uma convulsão apresente alguns destes, muito embora os mesmos não se apresentem todos em simultâneo:

Perda dos sentidos
Revirar dos olhos, mostrando o branco do olho
Corpo hirto
Lábios roxos
Espumar pela boca
Pode urinar
Tremor nos membros - braços e pernas.
Habitualmente as convulsões param por si próprias e não duram mais do que cerca de 10 a 15 minutos.

A criança deixa de tremer, o corpo fica mole e a criança adormece durante cerca de 15 a 30 minutos e acorda como se nada tivesse acontecido.

Sabe-se que este tipo de convulsões - mesmo as mais prolongadas - e apesar dos sintomas serem muito alarmantes, especialmente para quem está a cuidar da criança, não causam sufocação, lesões cerebrais ou quaisquer outras sequelas.



Cuidados médicos
Especialmente quando a criança é pequenina, convém sempre levá-la ao pediatra para que avalie a situação. Geralmente o médico não manda fazer electroencefalograma ou TAC - tomografia axial computorizada - mas, poderá mandar fazer outros exames para verificar a origem da febre. O principal nestes casos é não entrar em pânico e se não tiver hipótese de falar com o pediatra ou de levar de imediato a criança a um Serviço de Urgências deve telefonar para o 112. Até à chegada do médico, devem deitar a criança de lado para que ela não se engasgue com a saliva, retirar-lhe algumas peças de roupa e tentar baixar a temperatura com pachos de água tépida colocados sobre o corpo despido. Durante a crise, e quando a criança está agitada, não devem tentar pará-la, agarrando-a ou apertando-a.

sp.
 
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