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CP suprimiu 9% dos comboios regionais desde 1 de Agosto

florindo

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A CP suprimiu nove por cento dos comboios regionais desde 1 de Agosto devido à falta de maquinistas e revisores, que se recusam a fazer trabalho extraordinário, um valor distante dos 50 por cento avançados pelo sindicato dos revisores. O sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante denunciou hoje que a decisão da Comboios de Portugal (CP) e do Governo de quebrar o acordo de empresa e aplicar o novo código laboral está a «originar a supressão de mais de 50 por cento do serviço regional», uma vez que os trabalhadores se estão a recusar trabalhar em dia de descanso.
«É falso que estejam a ser suprimidos 50 por cento dos comboios regionais. De 1 a 6 de Agosto, de 1.974 comboios previstos foram suprimidos 180, ou seja, 9,1 por cento», declarou fonte oficial da CP.
De acordo com a mesma fonte, «as perturbações ao serviço regional atingiram 44 comboios dos 363 previstos na segunda-feira, o que representou 12 por cento das ligações».
«A CP está a fazer tudo o que é possível, desde o início do ano, altura em que começaram as greves ao trabalho extraordinário, para minimizar o impacto no serviço», acrescentou.
De acordo com Luís Bravo, do Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante, a decisão da CP e do Governo de quebrar o acordo de empresa e aplicar o novo código laboral está a «originar a supressão de mais de 50 por cento do serviço regional».
Segundo o dirigente sindical, «as supressões estão a ocorrer um pouco por todo o país, mas com maior impacto nas linhas do Oeste, Vouga, Algarve, Douro, Minho e de Coimbra».
«A situação é preocupante, porque se trata de regiões que têm uma oferta já reduzida e estão a retirar o que, em alguns casos, é o único meio de transporte público existente», declarou.
Luís Bravo defendeu que «os valores pagos em dia de descanso, a que a CP recorre para assegurar o serviço contratualizado, são inaceitáveis para os trabalhadores, que se estão a recusar a fazer trabalho extraordinário», realçando que «a situação se vem sentindo desde 1 de agosto, mas com maior impacto desde ontem [segunda-feira]».
«Dada a indisponibilidade dos trabalhadores para trabalharem nos seus períodos de descanso, a CP está a recolocar trabalhadores que prestam serviço no universo regional nos serviços de longo curso e urbano de Lisboa e do Porto», explicou.

Fonte: Lusa/SOL
 
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