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Pessoas com maior quociente de inteligência na infância parecem ter menos probabilidades de risco cardíaco na idade adulta, segundo um estudo publicado no American Journal of Public Health.
De acordo com os autores, diversos estudos sugerem essa associação – entre quociente de inteligência (QI) na infância e melhor saúde na idade adulta e maior longevidade –, mas sem explicar muito bem as razões. Ora, o novo estudo sugere que a inteligência infantil tem um efeito indirecto na saúde cardíaca mais tarde, ao influenciar a escolaridade, o trabalho e os hábitos de saúde na idade adulta.
Os investigadores avaliaram dados de mais de 9.300 adultos britânicos acompanhados desde o nascimento, no ano de 1958, que passaram por testes de inteligência geral, matemática e capacidade verbal aos 11 anos de idade, e tiveram os seus factores de risco cardíaco – incluindo obesidade, tensão, glicose e colesterol – medidos aos 45 anos. E descobriram uma modesta relação entre a inteligência na infância e a pressão arterial, a glicose e o peso na idade adulta.
Avaliando diversos factores que poderiam influenciar os resultados, os especialistas descobriram que, enquanto factores como a classe social na infância e o peso ao nascer não afectavam muito os resultados, os hábitos de saúde, a escolaridade e o emprego aos 42 anos tinham grande influência na associação entre a habilidade intelectual na infância e o risco cardíaco na meia-idade.
De acordo com os autores, os hábitos de saúde na idade adulta – incluindo tabagismo, exercícios regulares e alimentação – seriam particularmente importantes nesse sentido.
Com isso, os investigadores notaram que a inteligência na infância, através dos factores educacionais e ocupacionais, poderia afectar o acesso a cuidados de saúde, a capacidade de adesão a tratamentos ou a exposição a contextos prejudiciais, além de afectar a capacidade de as pessoas entenderem e aplicarem as informações de saúde.
Embora os efeitos sejam modestos individualmente, os investigadores destacam que devem ser considerados, pela grande diferença que faz numa população.
sapo.
De acordo com os autores, diversos estudos sugerem essa associação – entre quociente de inteligência (QI) na infância e melhor saúde na idade adulta e maior longevidade –, mas sem explicar muito bem as razões. Ora, o novo estudo sugere que a inteligência infantil tem um efeito indirecto na saúde cardíaca mais tarde, ao influenciar a escolaridade, o trabalho e os hábitos de saúde na idade adulta.
Os investigadores avaliaram dados de mais de 9.300 adultos britânicos acompanhados desde o nascimento, no ano de 1958, que passaram por testes de inteligência geral, matemática e capacidade verbal aos 11 anos de idade, e tiveram os seus factores de risco cardíaco – incluindo obesidade, tensão, glicose e colesterol – medidos aos 45 anos. E descobriram uma modesta relação entre a inteligência na infância e a pressão arterial, a glicose e o peso na idade adulta.
Avaliando diversos factores que poderiam influenciar os resultados, os especialistas descobriram que, enquanto factores como a classe social na infância e o peso ao nascer não afectavam muito os resultados, os hábitos de saúde, a escolaridade e o emprego aos 42 anos tinham grande influência na associação entre a habilidade intelectual na infância e o risco cardíaco na meia-idade.
De acordo com os autores, os hábitos de saúde na idade adulta – incluindo tabagismo, exercícios regulares e alimentação – seriam particularmente importantes nesse sentido.
Com isso, os investigadores notaram que a inteligência na infância, através dos factores educacionais e ocupacionais, poderia afectar o acesso a cuidados de saúde, a capacidade de adesão a tratamentos ou a exposição a contextos prejudiciais, além de afectar a capacidade de as pessoas entenderem e aplicarem as informações de saúde.
Embora os efeitos sejam modestos individualmente, os investigadores destacam que devem ser considerados, pela grande diferença que faz numa população.
sapo.