billshcot
Banido
- Entrou
- Nov 10, 2010
- Mensagens
- 16,632
- Gostos Recebidos
- 158
A investigadora do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) Ana Pelerito afirmou esta segunda-feira que a crise poderá aumentar os casos de brucelose, porque há mais tendência de criar animais para consumo próprio.
Ana Pelerito disse à agência Lusa que, devido à crise económica, a criação de animais em casa e o fabrico de produtos lácteos para consumo próprio, sem controlo veterinário, irá aumentar em meios rurais.
"A crise é enorme. Se as pessoas tiverem, por exemplo, uma vaca em casa, a criarem e conseguirem tirar leite e carne, vão minimizar muito os custos", disse a investigadora, à margem do ‘workshop’ "Biossegurança: Doenças Infecciosas, uma potencial ameaça biológica", que decorre em Lisboa, no INSA.
Segundo a investigadora, as notificações de brucelose rondam os 80 a 100 casos por ano, em Portugal, a maioria no Alentejo e no interior do País.
Contudo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) refere que a incidência da doença deve ser cinco, a seis vezes superior aos casos notificados.
"Se calhar temos 500 a 600 casos por ano, que não estão a ser notificados e detectados", disse a investigadora.
Para controlar a doença, a investigadora defendeu que tem de haver um controlo total dos alimentos e dos animais.
"Normalmente, quando há um caso de brucelose, temos sempre um surto. Portanto, se conseguirmos controlar e saber qual é a origem [da doença], conseguimos minimizar os efeitos e evitar que haja a transmissão da doença", explicou.
As autoridades recomendam que sempre que haja um caso suspeito seja comunicado à Direcção-Geral de Saúde (DGS) ou ao INSA, para evitar a cadeia de transmissão da doença, que está muito associada a zonas rurais, onde há mais criação de animais e menos controlo.
cm
Ana Pelerito disse à agência Lusa que, devido à crise económica, a criação de animais em casa e o fabrico de produtos lácteos para consumo próprio, sem controlo veterinário, irá aumentar em meios rurais.
"A crise é enorme. Se as pessoas tiverem, por exemplo, uma vaca em casa, a criarem e conseguirem tirar leite e carne, vão minimizar muito os custos", disse a investigadora, à margem do ‘workshop’ "Biossegurança: Doenças Infecciosas, uma potencial ameaça biológica", que decorre em Lisboa, no INSA.
Segundo a investigadora, as notificações de brucelose rondam os 80 a 100 casos por ano, em Portugal, a maioria no Alentejo e no interior do País.
Contudo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) refere que a incidência da doença deve ser cinco, a seis vezes superior aos casos notificados.
"Se calhar temos 500 a 600 casos por ano, que não estão a ser notificados e detectados", disse a investigadora.
Para controlar a doença, a investigadora defendeu que tem de haver um controlo total dos alimentos e dos animais.
"Normalmente, quando há um caso de brucelose, temos sempre um surto. Portanto, se conseguirmos controlar e saber qual é a origem [da doença], conseguimos minimizar os efeitos e evitar que haja a transmissão da doença", explicou.
As autoridades recomendam que sempre que haja um caso suspeito seja comunicado à Direcção-Geral de Saúde (DGS) ou ao INSA, para evitar a cadeia de transmissão da doença, que está muito associada a zonas rurais, onde há mais criação de animais e menos controlo.
cm