A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo (CUSMT) quer saber se alguns médicos estrangeiros contratados pelo Ministério da Saúde prestarão serviço nas zonas cobertas pelos agrupamentos de centros de saúde do Zêzere e de Serra d´Aire.
Em ofício enviado a estes dois agrupamentos, a CUSMT pergunta se alguns desses médicos virão para a região e, se sim, quantos, onde e quando serão colocados, questionando ainda que outras medidas urgentes estão a ser ponderadas para resolver a falta de médicos de família na região.
Manuel José Soares, porta-voz da CUSMT, disse hoje à Agência Lusa que esta comissão tem defendido a abertura de concursos internacionais para a resolução de um problema que, internamente, não tem resposta a curto prazo.
Considerando «positiva» esta contratação de 40 médicos cubanos - noticiada e não desmentida pelo Ministério da Saúde -, se bem que insuficiente e «transitória», Manuel Soares questiona que outras medidas estão a ser pensadas para resolver o deficiente acesso a cuidados de saúde das populações.
Só no distrito de Santarém são necessários 50 clínicos para dar resposta ao número de utentes sem médico de família, frisou, considerando que este terá de ser forçosamente um tema das campanhas eleitorais que se aproximam, principalmente das legislativas.
«Quando as pessoas falam, se interessam, os que decidem ouvem», afirmou.
Diário Digital / Lusa
Em ofício enviado a estes dois agrupamentos, a CUSMT pergunta se alguns desses médicos virão para a região e, se sim, quantos, onde e quando serão colocados, questionando ainda que outras medidas urgentes estão a ser ponderadas para resolver a falta de médicos de família na região.
Manuel José Soares, porta-voz da CUSMT, disse hoje à Agência Lusa que esta comissão tem defendido a abertura de concursos internacionais para a resolução de um problema que, internamente, não tem resposta a curto prazo.
Considerando «positiva» esta contratação de 40 médicos cubanos - noticiada e não desmentida pelo Ministério da Saúde -, se bem que insuficiente e «transitória», Manuel Soares questiona que outras medidas estão a ser pensadas para resolver o deficiente acesso a cuidados de saúde das populações.
Só no distrito de Santarém são necessários 50 clínicos para dar resposta ao número de utentes sem médico de família, frisou, considerando que este terá de ser forçosamente um tema das campanhas eleitorais que se aproximam, principalmente das legislativas.
«Quando as pessoas falam, se interessam, os que decidem ouvem», afirmou.
Diário Digital / Lusa