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O preço de meia dúzia de ovos subiu quase 80% entre janeiro de 2022 e março de 2025, passando de 1,14 para 2,05 euros, sendo que este ano já encareceu perto de 30%.
Segundo dados da DECO PROTeste, só entre 1 de janeiro e 26 de março deste ano, o valor de meia dúzia de ovos aumentou de 1,61 euros para 2,05 euros, ou seja, 27%, sendo que ficou praticamente estável (entre 1,61 euros e 1,62 euros) desde o início do ano até 5 de março.
Já a partir de 12 de março, houve um acréscimo para 1,70 euros, até ao máximo de 2,05 euros contabilizado na quarta-feira.
Por sua vez, no ano passado, a meia dúzia de ovos custou mais sete cêntimos, passando de 1,54 euros para 1,61 euros, e em 2023, o preço dos ovos desceu seis cêntimos, de 1,59 euros para 1,53 euros.

Contudo, em parte deste período, de 18 de abril de 2023 a 4 de janeiro de 2024, esteve em vigor a medida IVA zero, que surgiu na sequência de um acordo entre o Governo, a produção e a distribuição e incluiu os ovos de galinha, para combater o impacto da inflação no rendimento das famílias.
De acordo com os dados recolhidos pela associação para a defesa do consumidor, em 2022, o agravamento do preço da meia dúzia de ovos ultrapassou os 40%: em 5 de janeiro de 2022, meia dúzia de ovos custava 1,14 euros, sendo que em 28 de dezembro já estava nos 1,60 euros.

O que explica a subida dos preços?
A subida do preço dos ovos começou a sentir-se nos EUA, devido a escassez deste alimento, potenciada, desde logo pela gripe das aves, que originou o abate de milhões de galinhas.
O índice de preços no consumidor dos EUA, que foi publicado em fevereiro, revelou que o preço de uma dúzia de ovos naquele mercado rondava os 4,95 dólares (cerca de 4,59 euros) em janeiro, um máximo desde agosto de 2023.
Devido à falta de ovos, os EUA têm pedido mais exportações a países como o Brasil, mas também à Europa.
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