Dentro de 4 anos primeiro biocombustível fabricado a partir de jatrofa

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Portugal deverá ter dentro de 4 anos primeiro biocombustível fabricado a partir de jatrofa


Projecto já existe em Mocambique

Portugal deverá ter dentro de quatro anos o primeiro biocombustível fabricado a partir das plantações de jatrofa que a SGC Energia tem em Moçambique, disse o presidente da empresa de energias renováveis do grupo liderado por João Pereira Coutinho.

Numa altura em que se discute o recurso à energia nuclear para combater a dependência energética nacional, a SGC Energia aposta na produção de biocombustível a partir de óleo de soja e investe em soluções de investigação e desenvolvimento tendo em vista a produção de combustíveis alternativos ao petróleo a partir de algas e jatrofa.

Presente em Moçambique desde há cerca de dois anos com o projecto ENERTERRA, a SGC Energia tem uma plantação de 1.000 hectares de jatrofa, distribuída por várias zonas do país, que emprega cerca de 600 pessoas.

"Temos em Moçambique um projecto de plantação de jatrofa, que é uma planta energética tóxica, não alimentar, que cresce em áreas semi-áridas que nunca poderiam ser utilizadas para fins agrícolas", disse o presidente da SGC Energia, Vianney ValŠs, em entrevista à agência Lusa, considerando que este projecto é "um maiores trunfos para fazer dos combustíveis alternativos ao petróleo um negócio sustentável a prazo".

O presidente-executivo da SGC Energia prevê que a produção de biocombustível oriunda destas plantações chegue a Portugal e à Europa dentro de quatro anos.

"A planta [jatrofa] demora quatro anos a atingir a maturidade, pelo que só daqui a quatro anos é que teremos produção oriunda destas plantações a entrar em Portugal ou na Europa e Portugal a ser exportador desta matéria-prima", afirmou Vianney ValŠs.



Lusa
 
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