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Notícias Denunciada falta de vigilância a preso que se mutila a engolir lâminas e pilhas

Roter.Teufel

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Denunciada falta de vigilância a preso que se mutila a engolir lâminas e pilhas

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Associação de Apoio ao Recluso pede fim de 9 meses de greve na cadeia do Linhó. Sindicato exige saída de diretora e chefe de guardas.

A Associação Portuguesa de Apoio ao Recluso (APAR) denuncia os "problemas gravíssimos" causados pelos nove meses de greve dos guardas na prisão do Linhó, Alcabideche (Cascais). A APAR recorre mesmo ao exemplo de um recluso "fechado 22 horas por dia numa cela, sem direito sequer a televisão, e que por falta de vigilância, em apenas um mês, já engoliu lâminas de barbear e pilhas por cinco vezes".

Trata-se, sabe o CM, de um preso, atualmente com 24 anos, que cumpre uma pena de sete por roubos. Em março de 2024, o jovem usou uma caneta, com o bico queimado, para golpear um guarda prisional da cadeia de alta segurança de Monsanto, em Lisboa. Sujeito a um processo disciplinar (a que se junta queixa-crime da vítima), o recluso chegou a ser transferido para o Hospital-Prisional de Caxias, para tratamento psiquiátrico. No entanto, como referiu ao CM Pedro Pestana, o seu advogado, "foi transferido para o Linhó no início de 2025". "Tal como diz a APAR ele está fechado numa cela, sem vigilância. Já alertei os Serviços Prisionais para a situação, ainda sem resposta", acrescentou o advogado, que pede o regresso do cliente ao Hospital-Prisão de Caxias.

Frederico Morais, o presidente do Sindicato Nacional da Guarda Prisional, que convocou e mantém a greve no Linhó, recusa responsabilidades "na recusa de entrada de roupa lavada e comida na prisão". "O Tribunal da Relação de Lisboa é que não deixa entrar sacos de comida e roupa", considerou o sindicalista. O responsável diz que "a greve é para continuar, enquanto não houver substituição da diretora e chefe principal dos guardas. Já fizemos várias queixas da diretora", concluiu.

Correio da Manhã
 
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