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Denunciado desaparecimento de 130 pessoas após operação antiterrorista

kokas

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Set 27, 2006
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[h=2]A organização Amnistia Internacional (AI) denunciou hoje o desaparecimento de 130 pessoas detidas pela polícia durante uma operação antiterrorista realizada há um ano contra o grupo islamita nigeriano Boko Haram.
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"Um ano depois de terem desaparecido, as famílias destes jovens e adultos ainda estão à espera de saber do seu paradeiro. Não receberam, até ao momento, nenhuma informação a respeito", disse a investigadora da AI para a África Central Illaria Allegrozzi.

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"Da mesma forma, as identidades dos 25 detidos que, segundo as autoridades, morreram numa cela do quartel da guarda em Maroua não foram reveladas", acrescentou Allegrozzi, em referência aos mortos nas dependências policiais daquela cidade, depois de terem sido detidos por alegadamente pertencerem ao grupo radical Boko Haram.
As forças de segurança camaronesas detiveram mais de 200 pessoas a 27 de dezembro de 2014 no norte dos Camarões, na fronteira com a Nigéria. Segundo o Governo, 70 dos detidos eram membros do grupo extremista Boko Haram e 25 deles morreram nessa mesma noite na prisão.
Um ano depois das detenções desconhece-se o paradeiro de pelo menos 130 dos detidos.
Na mesma operação, oito pessoas -- incluindo um menino -- morreram, e mais de 70 edifícios foram incendiados. Além disso, há relatos de atos de pilhagens e vandalismo por parte das forças de segurança.
"A luta contra o Boko Haram não deve servir de pretexto para fazer desaparecer pessoas. As famílias daqueles cujo destino se desconhece devem receber informação e deve garantir-se aos detidos acesso aos seus familiares e advogados", refere a AI em comunicado, no qual pede uma investigação aos acontecimentos ocorridos há um ano.
Um relatório publicado em setembro passado pela AI eleva a mais de 400 o número de civis assassinados pelo Boko Haram no norte dos Camarões. Em resposta, as forças de segurança governamentais mataram vários civis, destruíram casas e detiveram mais de mil suspeitos, segundo a AI.
Os Camarões destacaram pelo menos 2.000 soldados do Batalhão de Intervenção Rápida e efetivos do Batalhão Móvel de Intervenção para combater o Boko Haram. Esta reação levou a forças de segurança a cometer violações dos direitos humanos, segundo a Amnistia Internacional.


nm

 
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