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Detido por suspeita de incêndio no Parque da Paz em Almada ficou em prisão preventiva

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Desde o início do ano foram registadas 39 ocorrências de incêndios naquele parque.

O homem detido na terça-feira no Parque da Paz, em Almada, no distrito de Setúbal, por um crime de incêndio florestal, ficou em prisão preventiva, segundo a Polícia de Segurança Pública (PSP).

O detido, refere a PSP em comunicado, é um jovem de 26 anos, residente em Almada.

Segundo a polícia, na sequência dos focos de incêndio que têm deflagrado durante as últimas semanas no Parque da Paz, foram tomadas várias medidas cautelares e ações proativas por parte da Divisão da PSP de Almada, com dispositivos de patrulhamento e vigilância direcionados para aquela área, nomeadamente equipas que se deslocam em bicicletas, equipas de intervenção rápida e agentes à civil da Esquadra de Investigação Criminal.

"Através do depoimento anónimo de alguns transeuntes foi possível chegar a um conjunto de características, que conduziu à identificação de um suspeito", explica.

Após revista sumária, salienta a PSP, foi detetado e apreendido na sua posse um telemóvel e um isqueiro, tendo os polícias adstritos à estrutura de Investigação Criminal procedido à recolha de mais elementos probatórios, de modo a carrear prova para o processo.

O detido foi presente ao Tribunal Judicial de Almada, na quarta-feira, tendo-lhe sido decretada a prisão preventiva.

No final de julho a Câmara Municipal de Almada anunciou o reforço da vigilância e do patrulhamento no Parque da Paz, devido à ocorrência nos últimos meses de vários incêndios naquela zona verde, disse à agência Lusa a presidente da autarquia.

O Parque da Paz, da autoria do arquiteto paisagista Sidónio Pardal, é um parque urbano situado na cidade de Almada, no distrito de Setúbal, com cerca de 60 hectares, constituindo o pulmão da cidade, com zonas relvadas, matas, zonas de descanso, caminhos e lagos.

Segundo a autarquia, desde o início do ano foram registadas 39 ocorrências de incêndios naquele parque.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração da situação de alerta desde 2 de agosto.

Os fogos provocaram três mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual chegaram dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos fogos.

Segundo dados oficiais provisórios, até 19 de agosto arderam mais de 201 mil hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.

Correio da Manhã
 
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