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Dinamarca quer exterminar Cães-Mapache

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GF Platina
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A Dinamarca pretende exterminar a população de cães-mapache. Os especialistas acreditam que estes animais causam mais danos ao meio ambiente do que benefícios. Os cães-mapache na Dinamarca são considerados como uma ameaça à vida selvagem e aos seres humanos. Eles são capazes de exterminar populações inteiras de aves pernaltas e anfíbios, e são potenciais portadores do vírus da raiva e de vários parasitas. A "lista negra" da Agência Dinamarquesa para a Natureza também inclui o ganso canadiano e muitas plantas.

Fonte: Voz da Rússia.

Cão-Mapache ou Cão-Guaxinim

O cão-mapache, conhecido no Brasil por cão-guaxinim, também conhecido pelo nome de tanuki em japonês, não é um verdadeiro cão e sim uma das espécies existentes do género Nyctereutes.

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Esta espécie originária do leste da Ásia, está intimamente ligado aos mamíferos carnívoros
e omnívoros, incluindo lobos, raposas, coiotes e cães.

Esta espécie é originária do Japão, Manchúria e Sudeste da Sibéria. Entre 1929 e 1955 foram introduzidos na União Soviética e espalharam-se rapidamente a partir daí. São agora abundantes na Escandinávia e nos Países Bálticos, tendo já sido avistados em lugares tão distantes quanto a França e a Itália. Podem ser encontrados em terrenos montanhosos ou em planícies mas são mais comuns nos bosques. Sendo avistados perto de zonas rurais e povoados.

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Um animal adulto pode medir 65 cm de comprimento e pesar de 4 kg a 10 kg.
As fêmeas em regra dão à luz 5 crias. Vivem entre 3 a 4 anos no habitat natural
e chegam aos 11 anos em cativeiro.

As populações nativas do cão-mapache da Ásia do Leste diminuíram nos últimos anos devido à caça, comércio de pele e armadilha, urbanização, aumento de animais associados com a civilização humana como animais de estimação, abandono de animais, e doenças que podem ser transmitidas entre eles.

Austrália importa produtos com pele de Cão-Mapache ou Cão-Gauxinim!


Investigadores da Sociedade Humanitária Internacional (HSI) divulgaram os resultados dos testes feitos em roupas, incluindo em botas de neve da marca australiana Aussie ugg. Muitas amostras continham pele de cão-guaxinim ou mapache. A pele do cão-guaxinim ou mapache é fabricada na China, onde os animais são mantidos em condições inacreditavelmente cruéis antes de serem esfolados vivos.

O governo já apertou o cerco sobre o comércio de peles de cães e gatos, banindo a importação em 2004, depois que foram exibidas imagens de mal-tratos a cães, que foram divulgadas pela HSI. Mesmo assim, a pele do cão-guaxinim continua sendo importada pela Austrália.

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Um par das populares botas Ugg foi testado pela HSI
e foi confirmado que era feito de pele de cão-guaxinim
ou cão-mapache, conhecidos como ovelhas australianas.
(Foto: Reprodução/News.com.au).

Verna Simpson, directora da HSI, disse que as botas testadas foram apenas uma entre as dezenas de produtos comprados pela Austrália e que levam pele de cão-guaxinim ou mapache, e em alguns casos, até de cão, o que é proibido no país. "A HSI foi informada que uma vez que esses itens conseguiram passar as fronteiras, a alfândega tem pouco poder para tomar alguma medida", disse Verna. O especialista em identificação de pêlos animais, Han Brunner, confirmou que as botas continham pele animal e disse que já é tempo de o governo reprimir este bárbaro comércio. "Não há dúvida de que erroneamente a alfândega se recusou a fazer alguma coisa. Eles têm rotulado como pele de merino, uma espécie de carneiro. Mas do lado de fora da bota era pele de cão-guaxinim", disse.

Lena McDonald, que dirige a Ugg Australia, disse que o uso de pele de cão-guaxinim por outras marcas manchou toda a indústria de botas de neve porque muitas pessoas tiveram problemas para diferenciar as marcas. Ela contou ainda que a empresa utiliza curtume próprio como forma de garantir a qualidade e os padrões das botas. E acrescentou que de 30 a 40 produtos usam a palavra "ugg", mas muitos não são feitos na Austrália e utilizam material vindo do exterior, inclusive peles. "Essas botas não foram feitas na Austrália mas possuem as palavras Australia e ugg sobre elas. As leis de rotulagem australianas são um pouco sombrias e temos visto nossas companhias cortarem etiquetas dizendo made in China e colocando no lugar um made in Australia no lugar", disse.


O porta-voz do Ministério da Casa Civil, Brendan O’Connor, disse que o governo não pode proibir a importação de pele de cão-guaxinim. "No que se refere à pele oriunda de outros animais que não sejam cães e gatos, existem proibições adicionais na Convenção sobre o Comércio de Espécies Ameaçadas (CITES)".

A CITES providencia o controle do comércio internacional de produtos derivados de animais ou plantas ameaçados. Qualquer negócio desse tipo feito sem as autorizações necessárias é proibido. "Estender a proibição de produtos que sejam feitos com pele de guaxinim asiático ou de cão-guaxinim ou mapache não é uma política deste governo no momento", completou O’Connor. A porta-voz da alfândega disse que o governo levou a importação de peles ilegais a sério, mas que está esperando mais informações antes de confirmar sua posição sobre a importação de peles de cão.

Fonte: ANDA (Agência de Notícias de Direitos Animais).
 
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