delfimsilva
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As conclusões da Comissão parlamentar de Inquérito aos 'swaps' contratados por empresas públicas vão ser enviadas para o Ministério Público "para apuramento de eventuais responsabilidades criminais".
A deputada do PSD Clara Marques Mendes está a apresentar hoje no parlamento a proposta do relatório final que resulta do trabalho da Comissão parlamentar de Inquérito aos 'Swaps', que desde maio levou a cabo 42 audições e analisou centenas de documentos.
No documento, a que a Lusa teve acesso, é dito que será "enviado o presente relatório à Procuradoria-Geral da República para apuramento de eventuais responsabilidades criminais".
A polémica dos 'swap' instalou-se no início deste ano quando se soube que o IGCP - Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública estimava em 3.000 milhões de euros, no fim de 2012, as perdas potenciais dos 'swap' contratados pelas empresas públicas e que o Governo estava em campo para reestruturar os contratos.
As empresas públicas já pagaram, até ao momento, 1.008 milhões de euros para anular 69 contratos cujas perdas ascendiam a 1.500 milhões de euros. Sobram outros 1.500 milhões de perdas potenciais, sendo que mais de 70% são do Santander Totta, o único banco com 'swap' problemáticos com o qual o Governo não conseguiu qualquer entendimento.
Além do impacto financeiro, este caso que tornou conhecido o jargão financeiro 'swap' tornou-se uma guerra política e levou à saída de três secretários de Estado e a polémicas que envolveram a atual ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, por alegadas contradições no seu discurso. Quatro gestores públicos também foram afastados do seus cargos por terem contratado 'swaps'.
lusa
A deputada do PSD Clara Marques Mendes está a apresentar hoje no parlamento a proposta do relatório final que resulta do trabalho da Comissão parlamentar de Inquérito aos 'Swaps', que desde maio levou a cabo 42 audições e analisou centenas de documentos.
No documento, a que a Lusa teve acesso, é dito que será "enviado o presente relatório à Procuradoria-Geral da República para apuramento de eventuais responsabilidades criminais".
A polémica dos 'swap' instalou-se no início deste ano quando se soube que o IGCP - Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública estimava em 3.000 milhões de euros, no fim de 2012, as perdas potenciais dos 'swap' contratados pelas empresas públicas e que o Governo estava em campo para reestruturar os contratos.
As empresas públicas já pagaram, até ao momento, 1.008 milhões de euros para anular 69 contratos cujas perdas ascendiam a 1.500 milhões de euros. Sobram outros 1.500 milhões de perdas potenciais, sendo que mais de 70% são do Santander Totta, o único banco com 'swap' problemáticos com o qual o Governo não conseguiu qualquer entendimento.
Além do impacto financeiro, este caso que tornou conhecido o jargão financeiro 'swap' tornou-se uma guerra política e levou à saída de três secretários de Estado e a polémicas que envolveram a atual ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, por alegadas contradições no seu discurso. Quatro gestores públicos também foram afastados do seus cargos por terem contratado 'swaps'.
lusa