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Dois dos detidos esta quinta-feira no âmbito da operação Nordeste Explosivo são os presidentes das Juntas de Freguesia de Vale de Prados e de Cortiços, do concelho de Macedo de Cavaleiros, revelou o advogado Manuel Angélico.
O causídico, que representa os dois, explicitou à agência Lusa, porém, que os motivos que levaram à detenção estão relacionados com as suas actividades privadas, nomeadamente na área da construção civil e terraplanagem.
Fonte da investigação disse também à Lusa que as audições dos 11 detidos terão de terminar até às 7 horas de sexta-feira, altura em que termina o prazo legal para poderem estar detidos sem acusação formal.
Naquela ocasião completam-se 48 horas da sua detenção.
Até às 19.20 horas, estava concluída a audição de dois detidos.
A Polícia Judiciária anunciou a detenção de 11 pessoas suspeitas do tráfico de armas, numa operação desencadeada na região transmontana e que culminou na apreensão de várias armas e 200 quilos de explosivos.
O inspector chefe da unidade local da PJ de Vila Real, António Torgano, explicou que a operação "Nordeste Explosivo" culminou uma investigação de tráfico e posse ilegais de armamento e explosivos, que foi desencadeada em vários concelhos transmontanos como Valpaços, Chaves, Vila Real, Macedo de Cavaleiros ou Mirandela.
Segundo o responsável, foram detidos 11 homens, com idades compreendidas entre os 40 e 60 anos.
No decurso da investigação, foram apreendidos cerca 200 quilos de explosivos, nomeadamente goma 2eco, mais de 3.000 detonadores, milhares de metros de rastilho e cordão detonante e 13 armas de fogo, incluindo uma espingarda metralhadora G3, caçadeiras, caçadeiras de canos serrados e carabinas.
O principal suspeito da alegada rede hoje desmantelada em Trás-os-Montes foi o vendedor dos explosivos que, em 1999, mataram duas mulheres em Moredo, Bragança, disse à agência Lusa fonte da investigação.
Segundo a fonte contactada pela Lusa, o indivíduo em causa é um construtor civil de Alfândega da Fé que terá cedido ilegalmente os explosivos a um empreiteiro de Bragança, João Baptista Fernandes, que, posteriormente, os colocou numa habitação, matando duas mulheres por questões passionais.
"Este indivíduo tem licença para aquisição de explosivos, mas o que está em causa é que os vendia a outros ilegalmente, estando indiciado pelo tráfico de explosivos e de armas", revelou a fonte.
A maioria dos outros suspeitos está indiciada pelo crime de posse de explosivos, apurou a Lusa.
Jornal de Notícias
O causídico, que representa os dois, explicitou à agência Lusa, porém, que os motivos que levaram à detenção estão relacionados com as suas actividades privadas, nomeadamente na área da construção civil e terraplanagem.
Fonte da investigação disse também à Lusa que as audições dos 11 detidos terão de terminar até às 7 horas de sexta-feira, altura em que termina o prazo legal para poderem estar detidos sem acusação formal.
Naquela ocasião completam-se 48 horas da sua detenção.
Até às 19.20 horas, estava concluída a audição de dois detidos.
A Polícia Judiciária anunciou a detenção de 11 pessoas suspeitas do tráfico de armas, numa operação desencadeada na região transmontana e que culminou na apreensão de várias armas e 200 quilos de explosivos.
O inspector chefe da unidade local da PJ de Vila Real, António Torgano, explicou que a operação "Nordeste Explosivo" culminou uma investigação de tráfico e posse ilegais de armamento e explosivos, que foi desencadeada em vários concelhos transmontanos como Valpaços, Chaves, Vila Real, Macedo de Cavaleiros ou Mirandela.
Segundo o responsável, foram detidos 11 homens, com idades compreendidas entre os 40 e 60 anos.
No decurso da investigação, foram apreendidos cerca 200 quilos de explosivos, nomeadamente goma 2eco, mais de 3.000 detonadores, milhares de metros de rastilho e cordão detonante e 13 armas de fogo, incluindo uma espingarda metralhadora G3, caçadeiras, caçadeiras de canos serrados e carabinas.
O principal suspeito da alegada rede hoje desmantelada em Trás-os-Montes foi o vendedor dos explosivos que, em 1999, mataram duas mulheres em Moredo, Bragança, disse à agência Lusa fonte da investigação.
Segundo a fonte contactada pela Lusa, o indivíduo em causa é um construtor civil de Alfândega da Fé que terá cedido ilegalmente os explosivos a um empreiteiro de Bragança, João Baptista Fernandes, que, posteriormente, os colocou numa habitação, matando duas mulheres por questões passionais.
"Este indivíduo tem licença para aquisição de explosivos, mas o que está em causa é que os vendia a outros ilegalmente, estando indiciado pelo tráfico de explosivos e de armas", revelou a fonte.
A maioria dos outros suspeitos está indiciada pelo crime de posse de explosivos, apurou a Lusa.
Jornal de Notícias