- Entrou
- Ago 29, 2007
- Mensagens
- 5,124
- Gostos Recebidos
- 0
Dois monumentos megalíticos identificados na Região do Douro
Dois monumentos megalíticos foram identificados nas montanhas do Fradinho, concelho de Tabuaço, no âmbito da realização do Inventário do Património Imaterial da Região Duriense, pelo Museu do Douro e sob a coordenação científica do escritor e investigador Alexandre Parafita.
Tais monumentos situados numa zona escarpada e inacessível, são contíguos entre si e ambos compostos por câmaras poligonais cobertas por gigantescas tampas monolíticas, assemelhando-se a antas ou dólmenes.
Por considerar poder tratar-se de testemunhos pré-históricos de valor incalculável, que poderão ajudar a aprofundar o estudo da civilização e presença humana neste território do Douro-Sul desde o período neolítico, Alexandre Parafita comunicou o achado ao Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR), com a respectiva documentação fotográfica e um mapa rudimentar, a fim de poderem ser tomadas as medidas de estudo e salvaguarda que se justificarem.
O investigador afirma ter encontrado estas estruturas quando procurava contextualizar territorialmente duas lendas que correm na memória oral há muitas gerações e que aludem à presença na zona de dois povos pré-históricos rivais, identificados por alguns idosos como “mouros” e “maias”. Segundo uma das lendas por si recolhidas, estes povos enfrentaram-se no leito do rio Távora, junto à chamada Ponte do Fumo, onde os “maias” buscavam as águas sagradas para se banharem. Numa dessas ocasiões, os “mouros” caíram sobre eles, chacinando-os e extinguindo-os.
Estes e muitos outros registos lendários da Região duriense foram publicados no primeiro volume da obra “Património Imaterial do Douro: narrações orais (contos, lendas, mitos)”, lançada no passado mês de Dezembro pelo Museu do Douro.
-----------
Abraço
Dois monumentos megalíticos foram identificados nas montanhas do Fradinho, concelho de Tabuaço, no âmbito da realização do Inventário do Património Imaterial da Região Duriense, pelo Museu do Douro e sob a coordenação científica do escritor e investigador Alexandre Parafita.
Tais monumentos situados numa zona escarpada e inacessível, são contíguos entre si e ambos compostos por câmaras poligonais cobertas por gigantescas tampas monolíticas, assemelhando-se a antas ou dólmenes.
Por considerar poder tratar-se de testemunhos pré-históricos de valor incalculável, que poderão ajudar a aprofundar o estudo da civilização e presença humana neste território do Douro-Sul desde o período neolítico, Alexandre Parafita comunicou o achado ao Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR), com a respectiva documentação fotográfica e um mapa rudimentar, a fim de poderem ser tomadas as medidas de estudo e salvaguarda que se justificarem.
O investigador afirma ter encontrado estas estruturas quando procurava contextualizar territorialmente duas lendas que correm na memória oral há muitas gerações e que aludem à presença na zona de dois povos pré-históricos rivais, identificados por alguns idosos como “mouros” e “maias”. Segundo uma das lendas por si recolhidas, estes povos enfrentaram-se no leito do rio Távora, junto à chamada Ponte do Fumo, onde os “maias” buscavam as águas sagradas para se banharem. Numa dessas ocasiões, os “mouros” caíram sobre eles, chacinando-os e extinguindo-os.
Estes e muitos outros registos lendários da Região duriense foram publicados no primeiro volume da obra “Património Imaterial do Douro: narrações orais (contos, lendas, mitos)”, lançada no passado mês de Dezembro pelo Museu do Douro.
-----------
Abraço