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Dos Estados Unidos ao Minho para criar "capacidade de supercomputação" em Portugal

Amoom

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A Universidade do Minho terá a funcionar o primeiro supercomputador em Portugal no primeiro semestre de 2018, anunciou hoje o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor.




O governante explicou, em Braga, que o supercomputador (computador com grande capacidade de processamento de dados e memória) será cedido pela Universidade do Texas em Austin (Estados Unidos da América) e vai integrar um centro de computação avançada que nascerá na Universidade do Minho (UMinho).
“Vamos criar, pela primeira vez, capacidade de supercomputação em Portugal”, sublinhou o ministro.
Manuel Heitor falava na UMinho, durante a assinatura do memorando de entendimento entre aquela academia, a Universidade do Texas e a Fundação para a Ciência e Tecnologia, para a instalação do Centro de Computação Avançada do Minho.

Segundo o governante, Portugal dá assim um passo para se afirmar “naquilo que melhor se faz no mundo para servir a comunidade científica e o tecido empresarial”.
Manuel Heitor disse que o memorando foi também “o primeiro passo” para a participação ativa de Portugal no Air Center - Centro de Investigação Internacional do Atlântico, formalizado na segunda-feira, no Brasil, e que reúne nove países e 25 instituições de todo o mundo.

O objetivo do Air Center é criar uma rede para processar dados para o Atlântico, em matérias que vão desde a segurança marítima à identificação de recursos biológicos, às pescas, ao impacto das alterações climáticas e à prevenção de incêndios.
“O Minho vai ser um ponto importante naquela rede”, disse ainda o ministro.

Nesta deslocação à Universidade do Minho, Manuel Heitor entregou ao reitor cessante daquela academia, António Cunha, a Medalha de Mérito Científico, pelo seu “excecional contributo” para o desenvolvimento da ciência em Portugal.
António Cunha foi reitor da UMinho durante oito anos, mas a partir de terça-feira o cargo será assumido por Rui Vieira de Castro.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior lembrou que 2018 será o ano de concretização do programa de estímulo ao emprego científico, com a contratação de 3.000 novos investigadores.
“O processo legislativo está prestes a ser concluído, com a aprovação do Orçamento do Estado para 2018, e o que este Orçamento traz verdadeiramente de novo é o financiamento necessário para, em 2018, podermos fazer 3.000 novos contratos”, referiu.

“Temos já em aberto o processo de criação e avaliação de unidades de investigação e desenvolvimento, que introduz, pela primeira vez, um processo de financiamento associado à contratação de investigadores”, acrescentou.
No dia 14, no parlamento, o governante tinha já apontado o “princípio de 2018” como a data para iniciar a contratação, a termo, de 3.000 investigadores, processo que será completado e, 2019 com a contratação de mais 2.000 doutorados.
 
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