Eólicas em Lisboa

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15 a 20 turbinas eólicas vão estar espalhadas pela cidade

Wind Parade 2008 quer sensibilizar para a adopção da cultura energética

O projecto Wind Parade Lisboa 2008 vai instalar entre 15 a 20 turbinas eólicas em diferentes pontos da cidade, numa acção que pretende sensibilizar os cidadãos para a adopção de uma cultura energética mais "amiga do ambiente".

A iniciativa, que culmina com a celebração do Wind Day (Dia do Vento) a 15 de Junho, pretende "despertar a atenção da população, sensibilizando os cidadãos para a produção de energia a partir de fontes renováveis", disse hoje à agência Lusa o porta-voz do projecto, Phillipe Dewerbe.

Este "é um conceito ainda muito distante das famílias portuguesas, mas a microgeração de energia já está enraizada nos países do Norte da Europa", referiu Phillipe Dewerbe, explicando que "qualquer família pode produzir energia vendendo à rede o que não consome".

As soluções presentes no mercado variam entre os painéis solares, as turbinas eólicas ou as caldeiras de biomassa, que se adaptam mediante as características do espaço ou da habitação.

Apesar de sensibilizadas, são poucas as pessoas que aderem a este tipo de energias

Em Portugal "as pessoas estão bastante sensibilizadas para a necessidade de adesão às energias renováveis, mas continua a ser necessário mostrar o que cada um pode fazer", explicou Phillipe Dewerbe.

Para além de produzir uma "energia mais amiga do ambiente, a microgeração de energia é também importante ao nível da independência energética, mesmo em relação a outros países", disse também o responsável à Lusa.

Este projecto, promovido por duas empresas, foi validado pelo “Sustainable Energy Europe” (organismo que tem como objectivo alertar para a importância das energias renováveis em todos os países da União Europeia) e conta com o apoio da “European Wind Energy Association”, da Associação das Energias Renováveis (APREN) e da Câmara Municipal de Lisboa.

A partir de 27 de Fevereiro os portugueses poderão distribuir electricidade para a rede

Os portugueses que quiserem começar a produzir electricidade para a rede, em regime de microprodução, podem iniciar o registo no Sistema de Registo de Microprodução (SRM) a partir de 27 de Fevereiro, segundo a Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

O regime de microprodução aprovado em 2007 pelo Governo permite aos consumidores produzirem electricidade em suas casas, através de painéis fotovoltaicos e de mini-eólicas, e vender o excedente à rede eléctrica pública desde que não ultrapasse os 150 kilowatts (kW).

A tarifa aplicada será de 650 euros por megawatt/hora (MWh) para a energia solar, nos primeiros cinco anos.

Se os pequenos produtores optarem pela energia eólica, receberão apenas 70 por cento desse valor, ou seja, 455 euros por MWh. Se optarem pela hídrica ou pela biomassa, recebem 30 por cento, isto é, 180 euros por MWh.

Quanto às pilhas de combustível com base em hidrogénio proveniente da microgeração renovável, a percentagem aplicada varia de acordo com a energia renovável utilizada para a produção de hidrogénio, de acordo também com a DGEG.

O Governo pretende ter 165 megawatts (MW) de potência instalada em microgeração em 2015.

20.02.2008 Lusa
 
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