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E. Coli pode ser utilizada para produção de biocombustíveis

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Investigadores da Universidade da Califórnia (EUA) conseguiram modificar a bactéria Escherichia Coli (normalmente associada a intoxicações alimentares), que desta forma consegue produzir um álcool com até 8 átomos de carbono. O máximo que se tinha conseguido sintetizar, até então, eram cadeias com cinco carbonos. Já o etanol, proveniente da cana-de-açúcar, contém apenas dois.

O percurso metabólico da E. Coli foi alterado por introdução de dois genes: o gene de uma bactéria usada na produção de queijo e o gene de uma levedura (utilizada na indústria da cerveja). Esta alteração leva o cetoácido (precursor dos aminoácidos) a continuar o processo de alongamento da cadeia carbonada, resultando em álcoois com cadeias mais longas.

Foi usada esta bactéria por o seu genoma ser bem conhecido e poder ser alterado facilmente, além do seu crescimento e multiplicação ser rápido.

A vantagem desta técnica é que álcoois com cadeias carbonadas mais longas guardam mais energia num espaço menor, além de serem mais fáceis de separar da água, o que os torna menos voláteis e corrosivos que o vulgar etanol. Quanto maior o número de átonos de carbono da cadeia, maior a densidade do biocombustível e maior a sua energia após a quebra.

Esta técnica abre portas para as vastas possibilidades na área dos polímeros, assim como na fabricação de medicamentos.

Conselho de Informações sobre Biotecnologia - CIB
 
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