Earth Hour: Iniciativa apela a apagão de uma hora no sábado

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Earth Hour: Iniciativa apela a apagão de uma hora no sábado

Cidades de 35 países de todo o mundo inscreveram-se até ao momento para participar da «Earth Hour», uma iniciativa contra as alterações climáticas lançada pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF) na Austrália.
A lista do WWF inclui Espanha, Argentina, Bolívia, México, Brasil, Uruguai e Venezuela, entre vários outros países.

A «Earth Hour» consiste em apagar este sábado, das 20:00 às 21:00, luzes e electrodomésticos por uma hora.

«A mobilização transformou-se num acontecimento mundial muito maior do que poderíamos imaginar», disse hoje o porta-voz da organização, Andy Ridley.

«Já são quase 400 cidades, 18.876 empresas e 257.165 cidadãos que se registaram na página do evento, mas sabemos, pela experiência do ano passado, que muitas pessoas apagam as luzes sem se inscrever», disse Ridley.

Em 2007, a «Earth Hour» aconteceu somente em Sidney e reuniu mais de dois milhões de pessoas, segundo uma pesquisa, além de 2.100 empresas, cinemas, teatros, restaurantes, bares, discotecas, clubes desportivos, escolas e igrejas.

Os organizadores acreditam que a edição deste ano vai superar os 30 milhões de pessoas na Austrália, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, Filipinas, Israel, Irlanda e Tailândia, entre outros.

Diário Digital
 

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Portugal passa ao lado do "Earth Hour"

Portugal passa ao lado do "Earth Hour"

Mais de 370 cidades de 35 países vão desligar as luzes durante uma hora no sábado, no âmbito da iniciativa "Earth Hour" (Hora da Terra), que visa alertar para as mudanças climáticas.

Na lista de participantes na iniciativa "Earth Hour", lançada pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF) australiano, constam, entre outras, cidades de países como Espanha, Reino Unido, Argentina, Bolívia, Brasil, México, Uruguai, Venezuela, Canadá, Dinamarca, ilhas Fiji, Estados Unidos e Tailândia.

Nenhuma cidade portuguesa aderiu à iniciativa, segundo a lista divulgada no "site" da organização na Internet (http://www.earthhour.org/).

O evento, que se realizou o ano passado apenas na Austrália, visa alertar e consciencializar as pessoas para as mudanças climáticas.

A iniciativa, que consiste em apagar sábado, às 20:00 (hora local em cada cidade), as luzes e electrodomésticos durante uma hora, tornou-se num acontecimento mundial “maior do que a organização esperava”.

“São quase 400 cidades e povoações, 18.876 empresas e 257.165 cidadãos os que aderiram ao evento através da página na Internet”, adiantou o director executivo do movimento "Earth Hour", Andy Ridley. Na lista de adesões à iniciativa, constam sete empresas portuguesas.

Sydney será a primeira de mais de 370 cidades australianas e localidades de todo o mundo a desligar as luzes. No ano passado, participaram no "Earth Hour" mais de dois milhões de pessoas, 2.100 empresas, cinemas, teatros, restaurantes, bares, discotecas, clubes desportivos, escolas e igrejas.

Segundo a organização, a iniciativa conseguiu em 2007 uma redução 10,2 por cento nas emissões de gases com efeito de estufa na cidade de Sydney. Os organizadores consideram que se esta redução fosse conseguida durante um ano seria o equivalente à retirada de 48,616 carros das estradas.

Na sua página na Internet, a organização salienta que se os cidadãos em todo o mundo adoptarem diariamente o hábito simples de desligar electrodomésticos quando não estão a ser utilizados ou usarem lâmpadas de baixo consumo estão a contribuir para o objectivo de "reduzir as emissões anuais em cinco por cento".

"Até algo tão simples como desligar a luz quando não está num quarto e mudar para fontes mais limpas de electricidade como a 'energia verde' fazem uma grande diferença", sublinha.


Observatório do Algarve
 

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O mundo apagou as luzes de Sydney a São Francisco

O mundo apagou as luzes de Sydney a São Francisco

Um pequeno gesto repetido por todos faz a diferença


Um apagão que não foi causado por nenhuma cegonha, mas que teve como objectivo chamar a atenção para o aquecimento global do planeta. De Sydney, na Austrália, a São Francisco, na costa Oeste dos Estados Unidos, mais de 20 grandes cidades mundiais puseram às escuras os seus famosos monumentos, entre as 20.00 e as 21.00 locais, deixando apenas acesas as luzes essenciais. Milhares de empresas e particulares juntaram-se à iniciativa.

Há um ano, o movimento "Earth Hour" (Hora da Terra) tinha ficado circunscrito à maior cidade australiana. Além da famosa ópera, o porto e a ponte de Sydney, mais de dois milhões de residentes e duas mil empresas optaram pelo escuro. O resultado foi uma redução de 10,2% das emissões de carbono durante essa hora - o que se fosse repetido durante 365 dias equivaleria a retirar das estradas 48 616 carros num ano.

"Apagar as luzes durante uma hora não vai diminuir de uma vez só as emissões", reconheceu à AFP Charles Stevens, do Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla em inglês), que organiza a iniciativa. "Mas pode actuar como um grande catalisador para maiores mudanças. Incita as pessoas a começar a consumir menos energia", acrescentou.

"Independentemente de qual seja a visão sobre a magnitude do problema, podemos poupar dinheiro usando a energia com sabedoria e eficiência, e ainda ter o bónus extra de reduzir as emissões de gazes com efeito de estufa", disse à Sky News o ministro do Ambiente australiano, Peter Garrett.

De Sydney a Manila, nas Filipinas, passando por Banguecoque, na Tailândia, por Telavive, em Israel, por Dublim, na Irlanda, por Bogotá, na Colômbia, ou Chicago, nos EUA. Estas foram algumas das grandes cidades que aderiram oficialmente à iniciativa (nenhuma portuguesa segundo a lista dos organizadores), mas esperavam-se gestos simbólicos noutras, como Londres ou Seul. Na Suécia, por exemplo, o Rei Carlos Gustavo apoiou a operação apagando as luzes de três castelos.

"Juntos, as nossas pequenas acções podem fazer a diferença em relação ao aquecimento global", lê-se na página oficial www.earthhour.org. Os organizadores lembram que "a nossa dependência por electricidade gerada a partir do carvão está a causar um aumento dramático na temperatura da Terra, resultando no aumento do nível dos mares, um aumento das situações de seca ou de grandes tempestades, além de mudanças drásticas no ambiente de que todos dependemos para sobreviver".

Mas uma hora por ano não é suficiente. A WWF pede aos consumidores para empreenderem medidas de poupança de energia diariamente, o que pode significar, por exemplo, trocar as velhas lâmpadas por outras de halogénio, mais eficientes, ou simplesmente não deixar os aparelhos como televisões ou computadores em stand-by.

Em Portugal, a associação ambientalista Quercus considerou "interessante" a iniciativa, apesar de defender a poupança de energia no dia-a-dia. Franscisco Ferreira indicou contudo que "um dia destes a Quercus vai promover uma acção de sensibilização do género".

SUSANA SALVADOR
Com agências
 
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