Educar bem- o medo de mimar o bébe

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Pegar no filho ao colo quando ele chora não o vai deixar manhoso. Isso só traz segurança a ele.

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Toda mãe fica aflita quando vê o bebê chorando e logo corre para acolhe-lo. Mas, ao ouvir comentários como “Assim ele vai ficar mimado”, surge a dúvida: é melhor atende-lo logo ou deixá-lo chorando? Antes de responder, é importante conhecer um pouco sobre o funcionamento das emoções dos primeiros meses para compeender qual é o papel dos pais nesse processo de desenvolvimento.

Porque ele chora

Nos primeiros três meses, o bebê vive numa fase de adaptação ao mundo fora do útero. As tarefas, que eram realizadas juntamente com o corpo da mãe, agora precisam ser executadas pelo corpo dele, com a ajuda dos adultos. O choro é a forma pela qual ele comunica as necessidades. Acredita-se que existam ao menos seis tipos de dor, de fome, de desconforto, cansaço, de tédio e de descarga de tensões. À medida que os pais vão conhecendo o bebê, passam a entender o que está sentindo. Aos poucos, por tentativa e erro, descobrem a melhor maneira de confortá-lo. Será preciso verificar se está com fome ou precisando arrotar, se a frauda está suja, se deseja ficar no colo em uma posição diferente. Atende-lo não significa que você vá conseguir faze-lo parar de chorar. A intenção do choro dos bebês constuma aumentar por volta de seis a oito semanas e diminui quando ele está com 12 a 16 semanas, quando ocorrem modificações cerebrais que facilitam a maior adaptação ao meio. É importante também respeitar o momento em que o bebê demonstrar estar cansado. Quando olhar para o lado ou arquear as costas está querendo dizer que precisa dar uma pausa. O excesso de estimulo não é bom para o desenvolvimento do cérebro.

Carinho só faz bem

A preocupação em torna-lo mimado nessa fase é descabida. O bebê precisaria ter um raciocinio muito elaborado para fazer planos e prever consequências - e, isso, ele ainda está longe de conseguir. Nesses primeiros três ou quatro meses, ele sente emoções intensas, mas ainda não tem habilidade para interpretar ou controlar esses sentimentos. Não atender seu choro vai deixá-lo mais ansioso. A atuação dos pais, confortando-o quando nescessário, ajuda a acalmar e a reorganizar as emoções. É com base nessa atuação inicial que mais tarde, o bebê vai aprender formas de acalmar a si mesmo, como chupar o dedo ou segurar um paninho, sem a necessidade da presença dos pais. Algumas pesquisas mostram que bebês que receberam atenção e carinho tornam-se crianças mais independentes e menos exigentes por volta de 1 a 2 anos. Quando o pequeno se comunica e consegue o que necessita, ele passa a sentir confiança e si mesmo e nas pessoas. Ele também se snte seguro por esta num mundo bondoso e acolhedor. Acredita-se que esses sentimento serão a base de relacionamentos saudáveis ao longo da vida. Por tudo isso, fique tranquila e aproveite essa fase de conhecimento mútuo e de emoções intensas com seu filho juntinho de você.
 
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