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El Niño terminou e dá lugar ao El Niña. Saiba como será o verão
Esperam-se grandes tempestades e uma época "hiperativa" de furacões.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) anunciou em comunicado, no início deste mês, que o fenómeno El Niño, que tinha dominado o planeta desde junho do ano passado e levado ao aumento das temperaturas globais e das condições meteorológicas extremas no mundo, estava a dar sinais de acabar.
Ao mesmo tempo, referiu ser provável que houvesse, este ano, um retorno às condições caraterísticas do La Niña, que diz respeito ao arrefecimento anormal das águas superficiais do oceano Pacífico, formando o que vulgarmente se designa como "piscina de águas frias" neste oceano.
Neste momento, o mundo encontra-se num período denominado neutro, de acordo com o Centro de Previsão Climática (CPC) da NOAA, mas prevê-se que a situação mude com a formação e desenvolvimento do La Niña ao longo do verão. Nos EUA, os verões "controlados" pelo La Niña têm registado temperaturas acima da média e este ano espera-se que aconteça o mesmo. Da mesma forma, a precipitação deve aumentar bastante em algumas zonas e haverá locais mais secos do que o habitual.
O Oceano Atlântico também vai ser impactado pelo desaparecimento do El Niño, prevendo-se uma época "hiperativa" de furacões: as altas temperaturas das águas vão dar força às tempestades e, se este fenómeno criava ventos fortes capazes de destruí-las, o La Niña fará o contrário. Em relação ao resto dos oceanos, espera-se que este fenómeno ajude a arrefecê-los, mas não tão cedo.
Prevê-se que, até setembro, o La Niña domine o planeta. A OMM já tinha referido que a probabilidade de surgir entre junho e agosto era de 50%, sendo que a percentagem aumentava para 60% de julho a setembro e para 70% de agosto a novembro, períodos em que a possibilidade de ocorrer um novo El Niño é insignificante.
Correio da Manhã
Esperam-se grandes tempestades e uma época "hiperativa" de furacões.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) anunciou em comunicado, no início deste mês, que o fenómeno El Niño, que tinha dominado o planeta desde junho do ano passado e levado ao aumento das temperaturas globais e das condições meteorológicas extremas no mundo, estava a dar sinais de acabar.
Ao mesmo tempo, referiu ser provável que houvesse, este ano, um retorno às condições caraterísticas do La Niña, que diz respeito ao arrefecimento anormal das águas superficiais do oceano Pacífico, formando o que vulgarmente se designa como "piscina de águas frias" neste oceano.
Neste momento, o mundo encontra-se num período denominado neutro, de acordo com o Centro de Previsão Climática (CPC) da NOAA, mas prevê-se que a situação mude com a formação e desenvolvimento do La Niña ao longo do verão. Nos EUA, os verões "controlados" pelo La Niña têm registado temperaturas acima da média e este ano espera-se que aconteça o mesmo. Da mesma forma, a precipitação deve aumentar bastante em algumas zonas e haverá locais mais secos do que o habitual.
O Oceano Atlântico também vai ser impactado pelo desaparecimento do El Niño, prevendo-se uma época "hiperativa" de furacões: as altas temperaturas das águas vão dar força às tempestades e, se este fenómeno criava ventos fortes capazes de destruí-las, o La Niña fará o contrário. Em relação ao resto dos oceanos, espera-se que este fenómeno ajude a arrefecê-los, mas não tão cedo.
Prevê-se que, até setembro, o La Niña domine o planeta. A OMM já tinha referido que a probabilidade de surgir entre junho e agosto era de 50%, sendo que a percentagem aumentava para 60% de julho a setembro e para 70% de agosto a novembro, períodos em que a possibilidade de ocorrer um novo El Niño é insignificante.
Correio da Manhã