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Elefantes sabem somar, diz pesquisadora japonesa

Matapitosboss

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Que eles têm boa memória muito já se falou. Mas os elefantes não são bons apenas em lembrar as coisas. Uma pesquisadora japonesa descobriu que esses animais --mais especificamente os do ramo asiáticos-- também sabem somar.

Segundo Naoko Irie, da Universidade de Tóquio, em meses de exercícios de adição, um elefante acertou o resultado de 87% das operações, enquanto outro teve sucesso em 69% das vezes, informa a agência France Presse.

Em um dos testes, a equipe da pesquisadora colocou três maçãs dentro de um cesto e cinco em outro. Depois, acrescentou duas maçãs em cada um dos cestos. Em cinco de seis vezes, Ashya, fêmea de 30 anos do zoo Ueno, de Tóquio, escolheu o recipiente com sete frutas, mesmo sem ver seu conteúdo final.

Outro animal usado na pesquisa, Mito, morador de Kyoto de 38 anos, também teve sucesso na maioria das vezes. No caso dele, foram usadas laranjas.

Irie se mostrou surpresa com o resultado positivo. "Primeiro, não pude acreditar. Eles instantaneamente comparavam os números", disse a pesquisadora.

Sabe-se que muitos animais têm a habilidade de escolher o maior entre dois números. Mas o percentual de acerto geralmente cai se os números são muito altos ou se a diferença entre os dois é pequena. No caso dos dois elefantes, a margem de acerto foi mantida.


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Para além de se lembrarem do que fizeram no Verão passado, graças à sua reconhecida boa memória, os elefantes também sabem que 1+1=2. Uma experiência realizada por uma cientista japonesa revelou que os elefantes da espécie asiática têm queda para a matemática, mais concretamente para as contas de somar.

A cientista Naoko Irie, da Universidade de Tóquio, testou, durante meses, a capacidade de somar de dois elefantes asiáticos, Ashya, um elefante fêmea de 30 anos do zoo Ueno, em Tóquio, e Mito, um paquiderme de Kyoto com 38 anos de idade.

Segundo a investigadora, Ashia somou correctamente 87% das vezes, enquanto que Mito conseguiu uma não tão brilhante mas ainda assim respeitável taxa de sucesso de 69%, noticia a AFP.

Num dos testes, a equipa liderada por Irie colocou três maçãs num balde e cinco noutro. Em seguida colocaram mais duas maçãs em cada um, ficando um balde com cinco maçãs e outro com sete.

Cinco em cada seis vezes, Ashya escolheu o balde com mais maçãs, apesar de não conseguir ver ou sentir com a tromba o interior dos recipientes.

Ao que tudo indica, Ashya sabia qual dos dois baldes continha mais fruta porque contou o número de maçãs que lá foram colocadas.

Apesar de esta capacidade não ser rara no mundo animal, a maioria dos animais que conseguem contar deixam de o conseguir quando os números são bastante maiores que três ou quatro ou quando a margem de diferença entre as escolhas disponíveis se torna demasiado curta.

No entanto, os elefantes acertaram a maior parte das vezes mesmo com números grandes e margens de diferença reduzidas.

«Não consegui acreditar no início», disse Irie. «Eles conseguiam comparar instantaneamente números como seis e cinco».



AFP
 
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