Empresa Portuguesa do sector biotecnológico tenta patentear compostos farmacêuticos

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BIOALVO, empresa portuguesa na área da Biotecnologia, após a obtenção de resultados importantes relativos a toxicidade, eficácia e comportamento de dois novos compostos, submete pedidos de patente internacional (PCT) para desenvolvimento de futuros medicamentos.

Para a elaboração do dossier de informação para o pedido de patentes, a especialista adianta que se «efectuaram testes de toxicidade e eficácia em modelos celulares e animais e que se utilizaram culturas de células humanas e/ou de mamíferos e modelos de doença em animais roedores».

Um trabalho que foi realizado em conjunto com um grupo de investigação do Departamento de Química e Bioquímica da Faculdade de Ciências, da Universidade de Lisboa. Um grupo, liderado pelo investigador Miguel Castanho, e que se «ocupou, previamente, com a caracterização das propriedades biofísicas desta molécula e alguns testes iniciais em modelos de patologias neurológicas».

Posteriormente, os especialistas da BIOALVO desenvolveram um trabalho «através das nossas tecnologias inovadoras de rastreio de novas drogas, que se veio a revelar muito frutífero, tendo sido identificado o potencial terapêutico desta molécula para o tratamento de Alzheimer e demências fronto-temporais, entre outras neurodegenerescências», adianta Helena Vieira.

O trabalho conjunto, desenvolvido com base na parceria entre académicos e a BIOALVO, revela que «as relações entre a academia e a indústria estão a mudar para melhor. E o acordo de transferência de tecnologia alcançado com a BIOALVO é um sinal disso mesmo.

Esta cooperação entre as duas instituições vai permitir à BIOALVO adquirir a exclusividade dos direitos comerciais e Propriedade Intelectual (PI) à Universidade. O que irá fazer valer à Universidade de Lisboa ‘royalties’, ou seja, direitos sobre os lucros da BIOALVO na comercialização do produto.

A eficácia da plataforma biotecnológica da empresa portuguesa, criada em 2005 por jovens cientistas, veio revolucionar de tal forma o mercado farmacêutico que já atraiu a atenção de algumas empresas internacionais.

A BIOALVO propõe-se criar e desenvolver soluções tecnológicas inovadoras, de cariz biológico e molecular, que podem vir a constituir uma nova geração de fármacos e terapias, mais potentes e eficazes para combater doenças do foro neurológico, nomeadamente a Alzheimer, amiloidoses (doença dos pezinhos), Parkinson, Hungtinton ou até mesmo o cancro.

TVCiência
 
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