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Energia: Construção de terceiro tanque de armazenamento gás natural poderá custar mais 50 ME à REN
A construção do terceiro tanque de armazenagem de gás natural liquefeito (GNL) no terminal de Sines poderá custar 150 milhões de euros, ao contrário dos 100 milhões inicialmente avançados, afirmou à Lusa fonte oficial da REN.
Os técnicos da Redes Energéticas Nacionais (REN) estão a estudar a hipótese de aumentar a capacidade do tanque de 120 para 150 mil metros cúbicos de gás e a tiragem de 900 mil para 1.300 mil metros cúbicos de gás, o que poderá elevar o custo do investimento, disse a fonte.
A REN vai lançar no final de Agosto um concurso internacional para a construção do terceiro tanque de armazenagem de gás natural liquefeito, que vai permitir melhorar a flexibilidade do aprovisionamento de gás no país e diversificar a origem do abastecimento.
A necessidade de uma maior capacidade de armazenamento de GNL decorre da entrada em funcionamento, dentro de cinco anos, de quatro novas centrais de ciclo combinado a gás natural.
O gás natural consumido em Portugal provém da Nigéria, que assegura 55 por cento dos fornecimentos, sendo transportado através de navios metaneiros e descarregado no terminal de Sines, e o restante provém da Argélia, através do gasoduto do Magrebe que entra em Portugal em Campo Maior.
Em 2007, segundo dados da Direcção Geral de Energia, foram consumidos em Portugal 4.753 milhões de metros cúbicos de gás natural.
O presidente da REN, José Penedos, tinha previsto que a entrada em funcionamento das novas centrais de ciclo combinado, duplicassem esse consumo no prazo de cinco anos.
O GNL, proveniente da Nigéria, é transportado através navios metaneiros para Portugal, sendo descarregado no terminal de Sines e armazenado nos dois tanques actualmente disponíveis, com capacidade de 120 mil metros cúbicos cada, para posterior regaseificação e injecção na rede de alta pressão.
Neste contexto, a REN Atlântico anunciou recentemente que vai lançar no final de Agosto um concurso público internacional para a contratação da empreitada para a construção do terceiro tanque, num investimento de 100 milhões de euros.
Um tanque de 120 mil metros cúbicos assegura o abastecimento ao país durante cinco dias.
A entrada em funcionamento das quatro novas centrais de ciclo combinado a gás vão levar também a REN a construir mais duas cavernas subterrâneas de sal no Carriço.
A REN tem no Carriço três cavernas subterrâneas de armazenagem de gás natural e espera construir mais duas no prazo de quatro anos de forma a aumentar as reservas estratégicas de gás e garantir a segurança do abastecimento.
A REN tem previsto um plano de investimentos até 2012 de 330 milhões de euros para o reforço das infra-estruturas e redes de gás, que para já não será revisto em alta.
Expresso
11.08.08
A construção do terceiro tanque de armazenagem de gás natural liquefeito (GNL) no terminal de Sines poderá custar 150 milhões de euros, ao contrário dos 100 milhões inicialmente avançados, afirmou à Lusa fonte oficial da REN.
Os técnicos da Redes Energéticas Nacionais (REN) estão a estudar a hipótese de aumentar a capacidade do tanque de 120 para 150 mil metros cúbicos de gás e a tiragem de 900 mil para 1.300 mil metros cúbicos de gás, o que poderá elevar o custo do investimento, disse a fonte.
A REN vai lançar no final de Agosto um concurso internacional para a construção do terceiro tanque de armazenagem de gás natural liquefeito, que vai permitir melhorar a flexibilidade do aprovisionamento de gás no país e diversificar a origem do abastecimento.
A necessidade de uma maior capacidade de armazenamento de GNL decorre da entrada em funcionamento, dentro de cinco anos, de quatro novas centrais de ciclo combinado a gás natural.
O gás natural consumido em Portugal provém da Nigéria, que assegura 55 por cento dos fornecimentos, sendo transportado através de navios metaneiros e descarregado no terminal de Sines, e o restante provém da Argélia, através do gasoduto do Magrebe que entra em Portugal em Campo Maior.
Em 2007, segundo dados da Direcção Geral de Energia, foram consumidos em Portugal 4.753 milhões de metros cúbicos de gás natural.
O presidente da REN, José Penedos, tinha previsto que a entrada em funcionamento das novas centrais de ciclo combinado, duplicassem esse consumo no prazo de cinco anos.
O GNL, proveniente da Nigéria, é transportado através navios metaneiros para Portugal, sendo descarregado no terminal de Sines e armazenado nos dois tanques actualmente disponíveis, com capacidade de 120 mil metros cúbicos cada, para posterior regaseificação e injecção na rede de alta pressão.
Neste contexto, a REN Atlântico anunciou recentemente que vai lançar no final de Agosto um concurso público internacional para a contratação da empreitada para a construção do terceiro tanque, num investimento de 100 milhões de euros.
Um tanque de 120 mil metros cúbicos assegura o abastecimento ao país durante cinco dias.
A entrada em funcionamento das quatro novas centrais de ciclo combinado a gás vão levar também a REN a construir mais duas cavernas subterrâneas de sal no Carriço.
A REN tem no Carriço três cavernas subterrâneas de armazenagem de gás natural e espera construir mais duas no prazo de quatro anos de forma a aumentar as reservas estratégicas de gás e garantir a segurança do abastecimento.
A REN tem previsto um plano de investimentos até 2012 de 330 milhões de euros para o reforço das infra-estruturas e redes de gás, que para já não será revisto em alta.
Expresso
11.08.08