Energia solar para 50 escolas da Guiné-Bissau

xicca

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Abr 10, 2008
Mensagens
3,080
Gostos Recebidos
1
Projecto Engenheiros Sem Fronteiras quer levar energia solar a 50 escolas da Guiné-Bissau

viewimages.aspx


O programa Engenheiros Sem Fronteiras (ESF) quer levar energia solar a 50 escolas em Bafatá, leste da Guiné-Bissau, região onde está também empenhada em conseguir apoio financeiro para projectos de água e saneamento na cidade e zonas rurais.

João Rabaça, director do programa ESF, da TESE - Associação para o Desenvolvimento, afirmou que a colocação de painéis solares e a instalação eléctrica nas escolas de Bafatá, 150 quilómetros a leste de Bissau, beneficiaria cerca de 7200 crianças e permitiria inclusivamente aumentar a população escolar, dado que os estabelecimentos de ensino ficariam abertas até mais tarde. "Teria um impacto brutal, uma óptima relação custo-benefício", defendeu o engenheiro.

O projecto "Luz Bin - Promoção da Energia Solar nas Escolas de Bafatá" conta com a parceria da Plan International e foi apresentado ao Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD) para financiamento. O custo previsto é 100 mil euros para o primeiro ano, permitindo que, se o financiamento for aprovado, o projecto possa arrancar já em Janeiro de 2009.

Segundo Rabaça, o objectivo é capacitar as associações locais de utentes para fazer a manutenção de todo o equipamento eléctrico, à semelhança do que tem sido feito nos projectos de água e saneamento no país, como os fontanários públicos.

"O nosso maior valor é concebermos, melhorarmos e apoiarmos a implementação de modelos de gestão das infra-estruturas, essencial no acesso à água como no acesso ao saneamento, energia ou outros", afirmou João Rabaça.

"A nossa visão é expandir e replicar o que de positivo já se faz localmente. Queremos trazer para o terreno o nosso `know-how´, muito enfocado na sustentabilidade das infra-estruturas, e juntá-lo ao trabalho já desenvolvido pelas entidades locais, em especial organizações náo governamentais e associações guineenses, mas também pelas instituições oficiais", adianta.

Outros dois projectos foram identificados durante uma visita à Guiné-Bissau em Abril, financiada pela Fundação Calouste Gulbenkian.



Público
02.08.08
 
Topo