billshcot
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São mais de seis mil pessoas que podem ficar sem carta de condução. A empresa Samuel Alves Pinto & Filhos, Lda, mais conhecida por ter as oito escolas de condução A Desportiva, na zona Norte do País, apresentou insolvência e está em vias de fechar as portas. Tudo porque tem dívidas de quase cinco milhões de euros. Os funcionários já têm ordenados em atraso há meses e começaram a ser despedidos. O plano de recuperação da empresa só é votado esta semana.
O pedido de insolvência, que o CM consultou, deu entrada no Tribunal do Comércio de Vila Nova de Gaia no ano passado. A empresa mostrava aos seus cinco credores que, desde finais de 2010, os alunos/clientes eram cada vez menos. A nova gerência ainda negociou com a Banca vários créditos,mas estes foram interrompidos, "provocando a completa rutura financeira". A solução era a insolvência.
No total, o passivo da empresa é de cinco milhões de euros: mais de dois milhões das dívidas são ao Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social e quase um milhão e meio de euros à Fazenda Pública Nacional. Os credores queixam-se que mudaram os ativos para outra empresa dos mesmos donos de A Desportiva’, ficando esta com o passivo, mas a empresa nega.
O que é certo é que há 6030 candidatos, com licenças de aprendizagem emitidas, em risco de não conseguirem concluir a carta. Já foi emitida ordem para apreensão de bens da empresa e notificada ordem de despejo do edifício que arrendavam na rua do Rosário.
PLANO PROPÔS REDUZIR MAIS DE 30% DE PESSOAL
No sentido de evitar que a insolvência fosse uma realidade, a empresa fez um plano de recuperação. Nesse plano propôs, entre outras mudanças, a redução de mais de 30% do quadro de pessoal. No entanto, este foi reprovado e nunca avançou.
No processo pode ler-se que sugerem "a redução, por mútuo acordo, de 30 a 35% do quadro de pessoal devido ao alto custo social". A assembleia de credores reprovou o plano na reunião de 22 de novembro. Na quinta--feira, dia 31, a assembleia volta a reunir-se para votar noutro plano de recuperação da empresa, ou fechá-la com dívidas de milhões de euros.
cm
O pedido de insolvência, que o CM consultou, deu entrada no Tribunal do Comércio de Vila Nova de Gaia no ano passado. A empresa mostrava aos seus cinco credores que, desde finais de 2010, os alunos/clientes eram cada vez menos. A nova gerência ainda negociou com a Banca vários créditos,mas estes foram interrompidos, "provocando a completa rutura financeira". A solução era a insolvência.
No total, o passivo da empresa é de cinco milhões de euros: mais de dois milhões das dívidas são ao Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social e quase um milhão e meio de euros à Fazenda Pública Nacional. Os credores queixam-se que mudaram os ativos para outra empresa dos mesmos donos de A Desportiva’, ficando esta com o passivo, mas a empresa nega.
O que é certo é que há 6030 candidatos, com licenças de aprendizagem emitidas, em risco de não conseguirem concluir a carta. Já foi emitida ordem para apreensão de bens da empresa e notificada ordem de despejo do edifício que arrendavam na rua do Rosário.
PLANO PROPÔS REDUZIR MAIS DE 30% DE PESSOAL
No sentido de evitar que a insolvência fosse uma realidade, a empresa fez um plano de recuperação. Nesse plano propôs, entre outras mudanças, a redução de mais de 30% do quadro de pessoal. No entanto, este foi reprovado e nunca avançou.
No processo pode ler-se que sugerem "a redução, por mútuo acordo, de 30 a 35% do quadro de pessoal devido ao alto custo social". A assembleia de credores reprovou o plano na reunião de 22 de novembro. Na quinta--feira, dia 31, a assembleia volta a reunir-se para votar noutro plano de recuperação da empresa, ou fechá-la com dívidas de milhões de euros.
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