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Para ter uma melhor opinião sobre a Luz Divina, tive que ler o que ela escreve noutros tópicos. Confesso que ainda não tenho uma opinião formada, somente um esboço. Para que houvesse algo com mais rigor, teria que ter um feedback sobre várias questões (respostas a perguntas específicas de enquadramento) e mesmo assim ás vezes falha (raramente) e em terapia tem de se dar a volta á surpresa.
Para que tenha uma noção, ao longo destes anos todos de actividade e já lá vão quase 30, só dei com três médiuns genuínos, entre as várias centenas de outras pessoas com mediunidade que me consultaram, devido aos efeitos que não compreendiam e as perturbavam.
A grande maioria foi ajudada do que as perturbava, outras mantiveram a sua mediunidade mas foram aliviadas dos seus incómodos mais prementes.
Mas ao estar a dizer isto, sinto que de certa forma está com um “pé no ar”. É necessário saber o que é um médium genuíno, um médium normal e uma pessoa obsedada. Depois o que é a mediunidade e seus, tanto a nível espiritual como físicos. Ou seja, para ser bem entendido, implica quase meio curso, para se entender em parte, o que são as questões dissociativas, seus efeitos e origens.
Um médium em geral, é uma pessoa que tem uma falha na sua aura, normalmente junto á cabeça. De acordo com a posição da falha, a pessoa tem inerente uma ou duas capacidades parapsíquicas. Mas uma mais desenvolvida do que a outra. Essa pessoa tem o que se chama de “cofre aberto, caixa aberta, morada aberta” entre outras.
Os efeitos mais notórios da existência dessa falha, é o a pessoas se cansar em demasia para o esforço despendido, perca de energia perante a presença de certas pessoas e ou lugares, o sentir-se espiritualizado e até ser como um muro das lamentações dos outros, e uma grande necessidade de ajudar os outros (mas ás vezes contém-se para que não abusem dela). Assim como ter uma sensação de ter um canal aberto para a parte superior. Esta última parte, dá uma sensação muito agradável, de paz e “protecção”.
Mas isso é como uma moeda, tem duas faces, essa é a face boa, agradável. A outra, é os perigos que corre, se algo “energias” diversas entrarem para dentro do seu corpo mental. Nós estamos no plano físico, rodeados de vários tipos de energias, umas boas, outras neutras e outras más. Daí que a nossa aura, (nos seres humanos) funciona como uma protecção energética.
A mediunidade não é um dom (grande desilusão para muitos), é uma diferença em relação ás outras pessoas. Foi uma escolha que a alma fez em vir assim para esta encarnação. Escolha porquê? Para vir com uma ligação é sua verdadeira casa, onde se sente bem e sabe que lá é o seu lugar e para lá retornará após o termino da parte física (isto se fizer a transição correcta). Por isso foi respeitado o seu livre arbítrio dessa escolha. O livre arbítrio é algo sagrado e respeitado na parte superior, embora o nosso Guia saiba que pode dar para o “torto” ele não impede, pois isso também faz parte da aprendizagem da própria alma.
A mediunidade manifesta-se quando a glândula pineal se activa. Não há idade para essa activação. A activação pode dar-se de forma natural, acidente, doença, etc. A glândula pineal funciona como uma antena emissora e receptora para a parte espiritual (inferior ou superior).
Esta exposição já vai longa e pode crer que ainda não passou de uns traços gerais. Penso que já dei que pensar.
Nota: Muito do que explico, não está referenciado em qualquer tipo de publicação, é completamente original, é fruto de prática no “terreno” e qualquer semelhança com algo publicado, é pura coincidência.
Edgar da Fonseca (Prof.)