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GF Ouro
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"Os cantos de sereia do populismo acabam por criar miragens", disse o ministro das Finanças espanhol, Luis de Guindos, no debate, numa crítica ao Syriza e a Tsipras
Com 297 votos a favor, 20 contra e cinco abstenções, o Parlamento espanhol aprovou ontem o terceiro resgate à Grécia. A nova ajuda financeira ao governo helénico, que vai contar com 10,1 mil milhões de euros de Espanha, foi apoiada pela maioria dos grupos parlamentares, com a exceção da Izquierda Plural (Esquerda Unida e Verdes). A Áustria, através do subcomité parlamentar permanente, também deu ontem luz verde ao acordo.
No passado dia 15 de julho, o primeiro-ministro, Mariano Rajoy, surpreendeu tudo e todos ao anunciar um debate e uma votação extraordinários para aprovar o novo resgate. Medida que não é obrigatória, como noutros países europeus, e que aconteceu em Espanha pela primeira vez. Por isso, a iniciativa do Partido Popular foi acolhida pelos outros partidos como uma manobra eleitoralista: falar do desastre grego e defender a política económica do governo de Rajoy. A oposição lembrou ainda que para o resgate bancário espanhol não houve na altura qualquer debate.
A votação de ontem sobre o terceiro resgate a Atenas teve lugar no último dia das férias parlamentares em Espanha, este ano mais curtas por causa das duas eleições que se avizinham, primeiro as autonómicas na Catalunha e depois as legislativas a nível nacional. Faltaram 28 dos 250 deputados por motivos vários, provavelmente alguns ainda estavam a gozar as férias, uma vez que a data da votação foi anunciada na semana passada e nem todos conseguiram voltar a tempo.
dn