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Provavelmente o pensamento é comum a muitos dos que leem este artigo: ter um familiar ou amigo médico daria jeito. Contudo, não sendo esta a situação mais comum, especialistas partiram da ideia de que, normalmente, os especialistas médicos não pertencem ao mesmo meio social que os seus pacientes e lançaram a questão: será que tal é relevante?
A resposta é ‘sim’ e pode ser melhor entendida no trabalho de investigação agora publicado ‘Pain relief provided by an outgroup member enhances analgesia’ (Alívio da dor providenciado por um membro externo ao grupo aumenta a analgesia’), que se focou no caso específico da recuperação de lesões, mais concretamente o processo de superação da dor, que é fortemente influenciado por fatores fisiológicos, como se lê no Medical Daily.
Embora se esperasse que o alívio da dor tivesse maior sucesso no caso de quem é tratado por alguém que lhe é próximo, casos práticos comprovaram exatamente o contrário.
De notar que a sensação de dor em análise não foi medida de forma subjetiva, já que se durante os testes (em que os indivíduos eram submetidos à sensação de dor nas costas da mão) analisaram-se as alterações a nível cerebral que evidenciam o desconforto associado à dor.
Ora, aqueles cuja dor era aliviada por um médico desconhecido, não esperavam que o especialista seria capaz de os ajudar, um comportamento que leva a que o cérebro responda positivamente à ‘re-contextualização’ da dor, avança a publicação que avança, com este primeiro trabalho sobre o tema, que sempre que possível, a escolha do médico pode ser benéfica neste sentido.
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