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O casamento dos cinco primos da família Bianchini, que parou a pequena Nuporanga, em São Paulo, no Brasil, no último sábado, fez a economia girar na região de Ribeirão Preto, que alcançou números impressionantes.
Para conseguirem realizar a cerimónia na igreja e a festa planeada para mil convidados na cidade de 7,3 mil habitantes, as organizadoras do casamento Gorete Ferreira e Silvana Saconi precisaram de mobilizar fornecedores de nove municípios e ainda montaram uma megaoperação, noticia o g1.
No altar, as irmãs Laína e Sabrina, os irmãos Mayara, Marcel e Gabriel, todos primos entre si, juraram amor eterno aos companheiros.
Muita organização
Dos 1.020 convidados, cerca de 900 estiveram presentes, segundo Gorete Ferreira. Para garantir que todos pudessem ser bem servidos e nada saísse fora do planeado, foi necessária muita organização e trabalho por parte dos fornecedores, que trabalharam fora das quantidades habituais.
"Organizar este casamento foi o nosso maior desafio e teve muitos profissionais envolvidos. O planeamento foi essencial para tudo e movimentou o comércio da região toda. Foi uma megaprodução", frisou.
Bolo de 90 kg (e comida em grande quantidade)
A empresa que realizou o buffet contou ao g1 que mais de uma tonelada de alimentos foi necessária para garantir o cardápio da festa. Entre os alimentos, foram 75 kg de queijos, 85 kg de enchidos, 100 kg de arroz e 170 kg de carnes.
Nos doces, ao todo, foram 90 kg de bolo, mais 3,5 mil doces entre brigadeiros, beijinhos, olho de sogra e camafeus, e mais 1,2 mil bem-casados. O bolo e os bem-casados foram feitos pela própria família Bianchini, que tem comércio de panificação na cidade.
De acordo com Gorete, 180 pessoas trabalharam direta ou indiretamente no evento entre empregas de mesa, cozinheiros, organizadoras do casamento, seguranças, bombeiros civis, cabeleireiros, maquilhadores, equipa de iluminação e som, bartenders, atrações musicais e outros serviços.
Para que tudo acontecesse, o casamento contou com o apoio de 25 fornecedores espalhados pela região, localizado em nove municípios diferentes.
O bar da festa serviu cerca de 2,5 mil bebidas variadas durante o evento e os convidados consumiram 96 caixas de vodka, três caixas de uísque, 15 litros de cachaça, 38 caixas de morango e 30 kg de limão.
Nenhum imprevisto
Organizar um casamento desta dimensão foi uma novidade para as duas organizadoras do casamento. Segundo Gorete, uma ficou focada na igreja e nos parentes dos noivos e a outra cuidou exclusivamente da festa.
Os noivos levaram ano decidindo cada detalhe e tiveram que adotar umas regras, sendo que uma delas foi fazer votações para decidir assuntos importantes quando surgiam divergências, e as reuniões eram virtuais.
O maior desafio para Gorete foi a gestão da quantidade de convidados, uma vez que o número foi inédito em todo o seu tempo dela de profissão. O maior casamento que tinha feito até então tinha contado com cerca de 500 pessoas, cerca da metade dos convidados dos Bianchini.
"A preparação foi contínua. Todos os dias eu me preparava um pouco, para que chegasse à semana e me focasse mais na montagem do evento. Foram muitas visitas técnicas, reuniões. A quantidade de pessoas, de noivas, foi um desafio enorme. Todos os dias descobria aquilo que não imaginava que seria capaz de fazer", frisou.
De acordo com o noivo Gabriel Bianchini, a experiência não poderia ter sido melhor. "Foi tudo perfeito. Não aconteceu nada fora do previsto, foi uma festa maravilhosa, tudo muito lindo, não teve nenhum defeito. Foi espetacular. A cerimónia parou a cidade. Muita gente do lado de fora da igreja tentou ver o que acontecia lá dentro. Agora é aproveitar a vida de casados. Foi tudo como sonhámos", disse.
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