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O investimento em serviços de saúde pela Internet é inútil se as pessoas não forem educadas para usá-los, indica um estudo que recomenda ao Governo que pense além dos decretos.
Esta é uma das conclusões do estudo sobre o impacto das tecnologias da informação na relação dos utentes com a saúde, realizado pelo Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES) do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa.
Só as "gerações mais novas" é que têm preparação para as "transformações tecnológicas em saúde", como a disponibilização de serviços pela internet, por isso o sucesso dos investimentos depende de "aquisição de literacias tecnológicas e de saúde".
"Pensar nestas questões apenas do ponto de vista jurídico e normativo ignora que o sucesso ou o insucesso das medidas políticas depende da sua efetiva incorporação por parte dos indivíduos", concluiram os investigadores dO CIES.
Apesar de o uso dos serviços online ser "mais cómodo e rápido" do que ir presencialmente aos serviços, "não é pela sua existência que as pessoas vão percecionar isso como um ganho para a sua vida quotidiana", refere-se no sumário do estudo.
Importa apostar em programas continuados de aprendizagem em saúde", dando tempo para a "alteração efetiva de comportamentos", acrescenta-se.
Entre os principais motivos para não usar os serviços online, "não necessitei" (29,6 por cento), "não sei usar a internet" (16,4 por cento) ou "não tenho confiança" (15,4 por cento) são das principais razões, com "não faço ideia o que são" ou "não sabia que existiam" a registarem mais de dez por cento de respostas cada uma.
"A falta de confiança, o desconhecimento sobre esses recursos e que estavam à disposição dos utentes apontam para a necessidade efetiva de programas de sensibilização e promoção destas soluções", defende o estudo.
Por outro lado, as pessoas continuam a confiar mais no contacto pessoal com profissionais de saúde do que em meios de contacto mais impessoais.
dd.
Esta é uma das conclusões do estudo sobre o impacto das tecnologias da informação na relação dos utentes com a saúde, realizado pelo Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES) do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa.
Só as "gerações mais novas" é que têm preparação para as "transformações tecnológicas em saúde", como a disponibilização de serviços pela internet, por isso o sucesso dos investimentos depende de "aquisição de literacias tecnológicas e de saúde".
"Pensar nestas questões apenas do ponto de vista jurídico e normativo ignora que o sucesso ou o insucesso das medidas políticas depende da sua efetiva incorporação por parte dos indivíduos", concluiram os investigadores dO CIES.
Apesar de o uso dos serviços online ser "mais cómodo e rápido" do que ir presencialmente aos serviços, "não é pela sua existência que as pessoas vão percecionar isso como um ganho para a sua vida quotidiana", refere-se no sumário do estudo.
Importa apostar em programas continuados de aprendizagem em saúde", dando tempo para a "alteração efetiva de comportamentos", acrescenta-se.
Entre os principais motivos para não usar os serviços online, "não necessitei" (29,6 por cento), "não sei usar a internet" (16,4 por cento) ou "não tenho confiança" (15,4 por cento) são das principais razões, com "não faço ideia o que são" ou "não sabia que existiam" a registarem mais de dez por cento de respostas cada uma.
"A falta de confiança, o desconhecimento sobre esses recursos e que estavam à disposição dos utentes apontam para a necessidade efetiva de programas de sensibilização e promoção destas soluções", defende o estudo.
Por outro lado, as pessoas continuam a confiar mais no contacto pessoal com profissionais de saúde do que em meios de contacto mais impessoais.
dd.