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Estudo: Poluição automóvel torna crianças menos inteligentes

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Estudo: Poluição automóvel torna crianças menos inteligentes

As crianças que estão mais expostas ao fumo negro (fuligem) emitido pelos escapes dos automóveis conseguem piores resultados em testes de inteligência, de acordo com um estudo da Universidade de Harvard.

O estudo analisou, entre 1986 e 2001, 202 crianças da área de Boston, Massachusetts, com uma idade média de 9,7 anos, noticia o iTWire.

Os investigadores da Universidade de Harvard descobriram que o Quociente de Inteligência (QI) das crianças que viviam em zonas com maior prevalência de poluição automóvel é três pontos inferior ao das que habitam em locais onde estão menos sujeitas aos fumos de escape.

No âmbito do estudo os cientistas tiverem em conta factores como o nível de chumbo no sangue e o peso registado à nascença, entre outros. No entanto, em todos os casos dentro dos resultados, eles encontraram menores níveis de inteligência e memória nas crianças mais expostas à poluição automóvel, especificamente ao carbono negro expelido pelos tubos de escape dos automóveis.

O carbono negro é um tipo de carbono que é produzido, em forma de fuligem, pela combustão incompleta de combustíveis fósseis.

«Níveis mais altos de carbono negro previram um decréscimo da função cognitiva nas avaliações de inteligência verbal e não-verbal e construções de memória», conclui o estudo, publicado em Novembro no "The American Journal of Epidemiology".

Os resultados alcançados por este grupo de investigadores sugerem que a fuligem é tão prejudicial como o chumbo e outras substâncias tóxicas que prejudicam a aprendizagem ao danificarem as funções cerebrais.

 
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