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EUA. Homem mata 4 pessoas após pedir 300 mil dólares em quinta de canábis

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Dez 9, 2019
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Wu Chen entrou no local para pedir um alegado reembolso no seu "investimento", antes de disparar sobre seis pessoas.

EUA. Homem mata 4 pessoas após pedir 300 mil dólares em quinta de canábis



Um homem terá pedido 300 mil dólares pelo seu "investimento" numa quinta ilegal de canábis, antes de um tiroteio no mês passado em que matou quatro cidadãos chineses que trabalhavam na operação ilegal, no estado norte-americano do Oklahoma.


No documento da acusação, citado pela NBC News, o atirador terá entrado na quinta para exigir o valor e "no espaço de minutos" começou a disparar. O facto de o dinheiro não ter sido entregue no momento precipitou o homicídio em massa", diz o documento.


Wu Chen, de 45 anos, foi acusado na sexta-feira de quatro crimes de homicídio em primeiro grau e um crime de agressão com arma letal. O ataque ocorreu no passado dia 20 de novembro, no condado de Kingfisher.


No tiroteio, Chen matou quatro cidadãos chineses e feriu ainda um quinto. O atirador ainda disparou contra uma sexta pessoa, mas não acertou.


Não são claros os motivos para a pressa em ter o dinheiro. Wu Chen, dizem ainda as autoridades, "não tem ligações ao estado do Oklahoma para além das suas atividades criminosas".


Depois do tiroteio, o homem fugiu de carro para a cidade de Miami, no estado da Flórida, onde foi encontrado dois dias depois graças à identificação da matrícula da sua viatura. As câmaras da quinta e testemunhas no local já tinham identificado Chen como o atirador.


No pedido para que Wu Chen fosse detido sem poder pagar caução, as autoridades referem que "a sua conduta demonstra-o como um criminoso perigoso e intolerante, preparado para tirar uma vida humana a qualquer momento, e as testemunhas que deixou vivas estariam em verdadeiro perigo se ele pudesse sair em liberdade".


Quanto à quinta, que foi entretanto encerrada e apreendida, a polícia considera que Chen fazia parte de uma "operação ilegal de marijuana a larga escala".


Os grandes valores que o homem auferia com esta operação levaram as autoridades a alertar também para os seus vastos recursos que o permitiram sair do país.


Segundo um vizinho do local, a propriedade chegou a ser uma quinta de produtos lácteos, antes de ser vendida a um grupo de investimento, que pouco depois vendeu o local para ser convertido numa quinta ilegal de canábis.


O consumo de canábis para fins medicinais foi aprovado no estado conservador do Oklahoma, através de um referendo nas eleições intercalares de 2018, e um em cada dez habitantes do estado tem licença para comprar produtos de marijuana. No entanto, em maio deste ano, o governador republicano Kevin Stitt suspendeu a aprovação de novas licenças para venda e consumo, depois de os políticos conservadores no Oklahoma terem afirmado que a produção e venda ilegal de canábis tem vindo a aumentar.


Segundo a NBC News, isto tem também levado a uma maior exploração de cidadãos chineses, que chegam aos Estados Unidos através de redes de tráfico humano, para trabalhar nestas quintas que depois vendem produtos em mercearias legais.



nm
 
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