EUA. 'Serial killer' confessa morte de mais uma mulher, 54 anos depois

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ichard Cottingham contou em 2009 que terá matado entre 80 a 100 mulheres, mas as autoridades apenas conseguiram confirmar a autoria de 13 crimes.​

Um dos 'serial killers' mais perigosos dos Estados Unidos confessou na segunda-feira os homicídios de mais cinco pessoas, incluindo um caso de uma jovem de 23 anos que chocou o condado de Nassau, no estado de Nova Iorque, há mais de 50 anos.



Richard Cottingham, conhecido como o 'Torso Killer' terá matado pelo menos 13 mulheres e raparigas nos estados de Nova Iorque e Nova Jérsia, entre 1967 e 1980. Ao longo dos anos, o recurso à tecnologia de ADN permitiu que alguns homicídios, que já estavam ligados a Cottingham, fossem encerrados.


Numa entrevista em 2009, o homicida em massa confessou ter morto entre 80 a 100 mulheres.


Esta segunda-feira, 54 anos depois da morte de Diane Cusick, Cuttingham confirmou à justiça que foi ele o autor do homicídio. Cusick foi asfixiada no seu carro, no parque de estacionamento de um centro comercial, ao qual fora após dar aulas numa escola de dança.


Citada pela NBC News, a procuradora do distrito de Nassau, Anne Donnelly, disse que esta era "um dos dias mais emocionantes que tivemos na procuradoria-geral do distrito", acrescentando que "a família de Diane Cusick esperou quase 55 anos para que alguém fosse responsabilizado pela sua morte".



Além do homicídio de Diane Cusick, o 'serial killer' admitiu ter matado outras quatro mulheres, aumentando para 13 o número de homicídios que as autoridades conseguem relacionar com o homem, que ficou conhecido pela forma extremamente macabra e violenta com que matava as mulheres.


A viver numa prisão de Nova Jérsia, onde se encontra debilitado e de fraca saúde a cumprir várias penas de prisão perpétua, Cottingham foi finalmente detido em 1980. O primeiro homicídio de que se sabe foi em outubro de 1967, quando matou Nancy Vogel, de 29 anos - Cottingham só confessou este crime em 2010. Diane Cusick terá sido a segunda vítima.


Desde 2014, o criminoso foi admitindo o protagonismo numa série de homicídios, assim como alguns crimes de rapto, violação e agressão, tanto de mulheres adultas como de adolescentes.


nm