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Ex-juiz Rui Rangel assume que teve ajuda da ex-mulher e da namorada na revisão de acórdãos
Magistrado garante que as arguidas apenas o ajudaram a formatar e rever os textos.
Rui Rangel, o ex-juiz que vai ser julgado por corrupção na Operação Lex, assume que teve ajuda da ex-mulher, Fátima Galante, então juíza desembargadora, e da então namorada, Bruna Amaral, na revisão dos acórdãos em que foi relator no Tribunal da Relação de Lisboa. Defende, no entanto, que as arguidas apenas o ajudaram a formatar e rever os textos. Já o Ministério Público sustenta que as arguidas tiveram um papel determinante na elaboração dos acórdãos.
O NOW teve acesso em exclusivo à contestação da defesa de Rui Rangel, que já foi entregue no supremo. Neste documento, de 40 páginas, Rangel insiste que o processo é uma cabala contra ele. Luís Filipe Vieira vai também ser julgado por oferecer bilhetes para jogos do Benfica ao juiz em troca da alegada influência do magistrado para desbloquear um processo pendente no tribunal fiscal de Sintra.
Rangel diz que recebeu os convites por ter sido candidato à presidência do clube, "uma pessoa altamente respeitável dentro do Benfica e adepto fervoroso". A acusação do Ministério Público sustenta que Rangel aproveitou o pedido de ajuda de vieira para usufruir de mais vantagens relacionadas com o Benfica, nomeadamente bilhetes para camarote presidencial e idas ao estrangeiro para ver a equipa.
Correio da Manhã
Magistrado garante que as arguidas apenas o ajudaram a formatar e rever os textos.
Rui Rangel, o ex-juiz que vai ser julgado por corrupção na Operação Lex, assume que teve ajuda da ex-mulher, Fátima Galante, então juíza desembargadora, e da então namorada, Bruna Amaral, na revisão dos acórdãos em que foi relator no Tribunal da Relação de Lisboa. Defende, no entanto, que as arguidas apenas o ajudaram a formatar e rever os textos. Já o Ministério Público sustenta que as arguidas tiveram um papel determinante na elaboração dos acórdãos.
O NOW teve acesso em exclusivo à contestação da defesa de Rui Rangel, que já foi entregue no supremo. Neste documento, de 40 páginas, Rangel insiste que o processo é uma cabala contra ele. Luís Filipe Vieira vai também ser julgado por oferecer bilhetes para jogos do Benfica ao juiz em troca da alegada influência do magistrado para desbloquear um processo pendente no tribunal fiscal de Sintra.
Rangel diz que recebeu os convites por ter sido candidato à presidência do clube, "uma pessoa altamente respeitável dentro do Benfica e adepto fervoroso". A acusação do Ministério Público sustenta que Rangel aproveitou o pedido de ajuda de vieira para usufruir de mais vantagens relacionadas com o Benfica, nomeadamente bilhetes para camarote presidencial e idas ao estrangeiro para ver a equipa.
Correio da Manhã