- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 9,470
- Gostos Recebidos
- 1
Experiência valeu aos bombeiros o nono ano
CARLA SOARES
"Não há dois acidentes iguais". A ideia serviu a Ilídio Costa, bombeiro há 30 anos, para demonstrar a singularidade de cada desencarceramento, tema este escolhido para uma apresentação em grupo que encerrou um processo de equivalência ao 9º ano.
Outros sete colegas do quartel de S. Pedro da Cova, em Gondomar, receberam a mesma certificação.
O processo de reconhecimento e validação de competências ao nível do 9º ano de escolaridade começou em Dezembro passado. E baseou-se na experiência e conhecimentos adquiridos pelos adultos ao longo da vida.
A equipa docente da Escola Profissional de Gondomar deslocou-se ao quartel para acompanhar e formar oito bombeiros, menos dois do que os inicialmente inscritos.
A primeira fase consistiu na elaboração de um dossiê pessoal e a segunda na formação complementar distribuída por diferentes áreas, como linguagem e comunicação; matemática para a vida; cidadania ou tecnologias de informação. A última fase foi cumprida ontem à tarde, com uma sessão pública perante um júri e atribuição dos certificados.
Os bombeiros escolheram para as apresentações de "power point" e a simulação o tema do desencarceramento. "Retirar os destroços da vítima e não a vítima dos destroços" era o slogan, explicou Ilídio Costa, motorista de 48 anos, que foi o orientador da apresentação.
"Há os bombeiros que só correm e os que socorrem", disse, ao JN, para explicar que a pressa pode ser inimiga da vítima e a diferença entre esta voltar a casa pelo seu pé ou de cadeira de rodas. Daí ter escolhido uma imagem em que o carro é todo desmontado enquanto a vítima continua agarrada ao volante.
A apresentação, em que participaram os oito colegas, pretendeu mostrar que o desencarceramento é a arte de criar espaço. Pedro Pedrinho, "Pedro para os homens e Pedrinho para as mulheres", falou dos passos para a estabilização da vítima.
Na sessão conjunta, seguiram-se os tipos de encarceramento, as técnicas de remoção e os tempos para se cumprir cada etapa. No final, todos cumpriram a certificação.
JN
CARLA SOARES
"Não há dois acidentes iguais". A ideia serviu a Ilídio Costa, bombeiro há 30 anos, para demonstrar a singularidade de cada desencarceramento, tema este escolhido para uma apresentação em grupo que encerrou um processo de equivalência ao 9º ano.
Outros sete colegas do quartel de S. Pedro da Cova, em Gondomar, receberam a mesma certificação.
O processo de reconhecimento e validação de competências ao nível do 9º ano de escolaridade começou em Dezembro passado. E baseou-se na experiência e conhecimentos adquiridos pelos adultos ao longo da vida.
A equipa docente da Escola Profissional de Gondomar deslocou-se ao quartel para acompanhar e formar oito bombeiros, menos dois do que os inicialmente inscritos.
A primeira fase consistiu na elaboração de um dossiê pessoal e a segunda na formação complementar distribuída por diferentes áreas, como linguagem e comunicação; matemática para a vida; cidadania ou tecnologias de informação. A última fase foi cumprida ontem à tarde, com uma sessão pública perante um júri e atribuição dos certificados.
Os bombeiros escolheram para as apresentações de "power point" e a simulação o tema do desencarceramento. "Retirar os destroços da vítima e não a vítima dos destroços" era o slogan, explicou Ilídio Costa, motorista de 48 anos, que foi o orientador da apresentação.
"Há os bombeiros que só correm e os que socorrem", disse, ao JN, para explicar que a pressa pode ser inimiga da vítima e a diferença entre esta voltar a casa pelo seu pé ou de cadeira de rodas. Daí ter escolhido uma imagem em que o carro é todo desmontado enquanto a vítima continua agarrada ao volante.
A apresentação, em que participaram os oito colegas, pretendeu mostrar que o desencarceramento é a arte de criar espaço. Pedro Pedrinho, "Pedro para os homens e Pedrinho para as mulheres", falou dos passos para a estabilização da vítima.
Na sessão conjunta, seguiram-se os tipos de encarceramento, as técnicas de remoção e os tempos para se cumprir cada etapa. No final, todos cumpriram a certificação.
JN