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Face à gripe, paciência e tranquilidade- Vale a pena ler
*Sem dúvida!*
*Este é o texto mais sensato, esclarecido e realista que li até hoje sobre
esta problemática.
Face à gripe, paciência e tranquilidade
*
Por Juan Gérvas,
Médico de Canencia de la Sierra, Garganta de los Montes e El Cuadrón
(Madrid). Professor Honorário de Saúde Pública na Faculdade de
Medicina da Universidad Autónoma de Madrid e Professor Visitante de
Atención Primaria en Salud Internacional da Escuela Nacional de
Sanidad (Madrid).
Buitrago de Lozoya (Madrid), 20 de Agosto de 2009.
Resumo
*
A gripe A é muito contagiosa e pouco grave. Menos grave do que a gripe
habitual de todos os anos (gripe sazonal).
Face à gripe A é conveniente manter um comportamento prudente e
tranquilo, similar ao que temos com a gripe sazonal. Deve-se consultar
o médico apenas em caso de enfermidade importante (tosse com sangue,
grande deterioração respiratória).
Os antivirais Tamiflu e o Relenza não previnem a gripe A, têm efeitos
secundários importantes. Devem reservar-se para tratar casos graves.
A vacina contra a gripe A é experimental, e por agora não se sabe nada
sobre a sua segurança ou sobre a sua eficácia.
As pandemias prévias não produziram grande mortalidade desde que se
passou a dispor de antibióticos para tratar as pneumonias que
complicam a gripe. Essas pandemias também não tiveram um segundo surto
de maior agressividade.
Para além da gripe A, os serviços de saúde têm que atender os milhares
de doentes agudos e crónicos habituais, pelo que convém não saturar a
actividade de médicos, enfermeiras e restante pessoal com pacientes
ligeiros com gripe A.*
*O problema*
*
A gripe é uma doença viral de que se padece durante o Inverno, sob a
forma de epidemia (epidemia sazonal), que afecta grande parte da
população. Como diz (e bem) o refrão popular, "a gripe dura sete dias
com tratamento, e uma semana sem ele". A gripe é uma enfermidade leve,
com febre e sintomas variados tais como dor de cabeça e muscular,
náuseas, diarreia e mal-estar geral, que obriga a estar um par de dias
em repouso. Não convém baixar a febre a todo o custo (nem sequer nas
crianças), e o tratamento é o da dor e do mal-estar.
Pese embora a pouca gravidade da gripe, pode demonstrar-se que a
mortalidade aumenta na população em dois picos anuais, um nos dias de
Verão com o máximo de calor, e outro nos dias de Inverno com a
epidemia de gripe. Por isso se aconselha a vacina contra a gripe,
apesar de se discutir a utilidade desta vacinação.
A epidemia de gripe A, que começou no México em 2009, é de menor
gravidade que a epidemia habitual. É uma gripe que contagia muito
facilmente, e por isso é uma "pandemia", porque pode chegar a afectar
metade da população. Mas a contagiosidade da gripe A não diz nada
sobre a sua gravidade, sendo de facto menos grave do que qualquer das
gripes anteriores. Afecta muita gente, mas mata menos do que a gripe
sazonal de todos os anos. Os números são variáveis consoante a fonte
dos dados, mas por exemplo, no Reino Unido houve centenas de milhares
de casos e só umas 30 mortes e nos Estados Unidos da América, com um
milhão de casos só 302 mortos. No Inverno austral (que coincide com o
Verão em Espanha - e em Portugal), na Argentina morreram 350 pessoas,
na Austrália 128, no Chile 105 e na Nova Zelândia, 15. Com o Inverno
austral quase no fim, no mundo inteiro houve, até agora, 2396 mortes.
Para situar o problema, calcula-se que em Espanha morram durante um
Inverno "normal", por gripe sazonal, de 1500 a 3000 pessoas.
Tivemos muitas pandemias, e a mais letal, a "espanhola" de 1918 matou,
sobretudo por pneumonias bacterianas, os pobres (mal alimentados,
amontoados, com habitações insalubres e mal protegidos do frio). Nas
outras duas grandes pandemias, de 1957 e 1968 não houve tal
letalidade, entre outras coisas pela existência dos antibióticos para
tratar as pneumonias bacterianas.
Ao estudar as pandemias dos últimos séculos (de 1510 à actualidade)
demonstra-se que nunca foi contagiada simultaneamente toda a população
e que sempre que houve um segundo surto da pandemia a gripe manteve um
carácter ligeiro também na segunda volta.
O que se pode fazer face à gripe A?
Quando em 2005 a Organização Mundial de Saúde (OMS) prognosticou que
poderiam morrer de gripe aviária até sete milhões de pessoas,
desatou-se o pânico no mundo. Depois houve apenas 262 mortes.
Assistiu-se assim, a um gravíssimo erro de prognóstico. Em 2009, com a
gripe A, convém não repetir o mesmo erro. Por isso é central evitar o
pânico. É absurdo ter pânico face à epidemia de gripe A, por mais que
venha a afectar (levemente) um grande número de pessoas.
Face à gripe A convém fazer o que sempre se faz face à gripe:
cuidar-se com prudência e tranquilidade. Boa hidratação, boa
alimentação, boa higiene, e recorrer ao médico quando haja sintomas de
importância, tipo tosse com expulsão de sangue e grande deterioração
da respiração. Convém não tossir para cima de ninguém, não mexer no
nariz, tapar a boca ao tossir ou espirrar e lavar as mãos antes de
comer, depois de ir à casa de banho e quando estão sujas de
mucosidades.
O vírus elimina-se pela mucosidade nasal aproximadamente durante os
primeiros cinco dias da enfermidade. O uso de máscaras não parece que
ajude a evitar a propagação da epidemia. Convém não fazer muita vida
social nesses primeiros dias, como é costume em caso de gripe. No que
respeita à gravidez, não há nada a dizer, pois estes cuidados são para
se ter sempre, não havendo deste modo nada mais a fazer.
Não há nenhum tratamento preventivo: os medicamentos contra a gripe
não previnem a enfermidade (nem o oseltamivir - Tamiflu, nem o
zanamivir - Relenza). Uma vez diagnosticada a doença, estes
medicamentos são também quase inúteis (tiram meio dia à evolução da
enfermidade). Também não existem estudos que avalizem a sua
efectividade na gripe A. Para além disso, têm efeitos adversos. Por
exemplo, durante a epidemia de gripe A, em crianças tratadas em
Londres com oseltamivir - Tamiflu, metade tiveram efeitos adversos,
geralmente vómitos, e em 18 % registaram-se alterações
neuropsiquiátricas. Talvez em alguns casos valha a pena o seu uso como
tratamento, por exemplo em doentes graves e em pacientes com doenças
crónicas importantes, mas não são úteis nem em crianças nem em adultos
saudáveis.
A vacina contra a gripe é de pouca utilidade em crianças e
adolescentes, com uma efectividade de 33 %, e absolutamente inútil nos
menores de dois anos. Há dúvidas sobre a sua eficácia em adultos e
idosos. Sobre a vacina contra a gripe A não sabemos nada, mas em 1976
produziu-se nos Estados Unidos uma vacina parecida, também com toda a
pressa pelo perigo de pandemia, e o resultado foi uma epidemia de
efeitos adversos graves (sindroma de Guillain-Barré, uma doença
neurológica) que obrigou a parar a vacinação. A pressa não é boa para
nada, e ainda menos para parar uma gripe como a A, que tem tão baixa
mortalidade. Convém não repetir o erro de 1976. Em todo o caso, é
exigível a assinatura de um formulário de "consentimento informado"
que deixe claro os benefícios e riscos, e o procedimento a seguir face
aos possíveis danos por efeitos adversos. Dada a pressa que há em
produzir a vacina, e para evitar as consequências legais relacionadas
com os problemas de segurança, em caso de danos serão os Estados, e
não a indústria farmacêutica, a responder às reclamações.
Mais alguma coisa?
Os testes diagnósticos rápidos da gripe A têm pouca sensibilidade (de
1 0 a 60 %). Quer dizer, não vale a pena fazer a determinação para
saber se se tem na realidade a gripe A. Tanto faz, pois os conselhos a
dar são os mesmos, e o teste não acrescenta a segurança de não se ter
a gripe A.
Tanto o vírus da gripe A como o da gripe sazonal podem mutar,
inutilizando as vacinas.
A vacinação contra a gripe sazonal não dá protecção contra a gripe A.
Convém não esquecer que uma criança (ou um adulto) pode ter outras
enfermidades, além da gripe A. No Reino Unido houve casos de crianças
que morreram por meningite por causa de falso diagnóstico de gripe A.
Durante a pandemia de gripe A continuará a haver enfartes do
miocárdio, apendicites, insuficiência cardíaca, diabetes, asma,
tentativas de suicídio, fracturas da anca, depressão, esquizofrenia e
as outras mil enfermidades que requerem atenção médica. O
comportamento sereno, paciente e tranquilo dos pacientes com gripe A é
essencial para que os serviços de saúde funcionem bem e para que os
médicos e restante pessoal de saúde se possam dedicar aos doentes que
deles necessitem, com ou sem gripe A.
Nota
O autor não tem outra intenção senão deixar claro o estado do
conhecimento acerca da gripe A no momento em que escreve este texto, e
para tal reviu a literatura mundial a seu respeito. Este texto é
puramente informativo. O autor lamenta que muitos dos organismos
públicos, as sociedades científicas e os meios de comunicação
transmitam outra mensagem; terão as suas razões.
*
*Sem dúvida!*
*Este é o texto mais sensato, esclarecido e realista que li até hoje sobre
esta problemática.
Face à gripe, paciência e tranquilidade
*
Por Juan Gérvas,
Médico de Canencia de la Sierra, Garganta de los Montes e El Cuadrón
(Madrid). Professor Honorário de Saúde Pública na Faculdade de
Medicina da Universidad Autónoma de Madrid e Professor Visitante de
Atención Primaria en Salud Internacional da Escuela Nacional de
Sanidad (Madrid).
Buitrago de Lozoya (Madrid), 20 de Agosto de 2009.
Resumo
*
A gripe A é muito contagiosa e pouco grave. Menos grave do que a gripe
habitual de todos os anos (gripe sazonal).
Face à gripe A é conveniente manter um comportamento prudente e
tranquilo, similar ao que temos com a gripe sazonal. Deve-se consultar
o médico apenas em caso de enfermidade importante (tosse com sangue,
grande deterioração respiratória).
Os antivirais Tamiflu e o Relenza não previnem a gripe A, têm efeitos
secundários importantes. Devem reservar-se para tratar casos graves.
A vacina contra a gripe A é experimental, e por agora não se sabe nada
sobre a sua segurança ou sobre a sua eficácia.
As pandemias prévias não produziram grande mortalidade desde que se
passou a dispor de antibióticos para tratar as pneumonias que
complicam a gripe. Essas pandemias também não tiveram um segundo surto
de maior agressividade.
Para além da gripe A, os serviços de saúde têm que atender os milhares
de doentes agudos e crónicos habituais, pelo que convém não saturar a
actividade de médicos, enfermeiras e restante pessoal com pacientes
ligeiros com gripe A.*
*O problema*
*
A gripe é uma doença viral de que se padece durante o Inverno, sob a
forma de epidemia (epidemia sazonal), que afecta grande parte da
população. Como diz (e bem) o refrão popular, "a gripe dura sete dias
com tratamento, e uma semana sem ele". A gripe é uma enfermidade leve,
com febre e sintomas variados tais como dor de cabeça e muscular,
náuseas, diarreia e mal-estar geral, que obriga a estar um par de dias
em repouso. Não convém baixar a febre a todo o custo (nem sequer nas
crianças), e o tratamento é o da dor e do mal-estar.
Pese embora a pouca gravidade da gripe, pode demonstrar-se que a
mortalidade aumenta na população em dois picos anuais, um nos dias de
Verão com o máximo de calor, e outro nos dias de Inverno com a
epidemia de gripe. Por isso se aconselha a vacina contra a gripe,
apesar de se discutir a utilidade desta vacinação.
A epidemia de gripe A, que começou no México em 2009, é de menor
gravidade que a epidemia habitual. É uma gripe que contagia muito
facilmente, e por isso é uma "pandemia", porque pode chegar a afectar
metade da população. Mas a contagiosidade da gripe A não diz nada
sobre a sua gravidade, sendo de facto menos grave do que qualquer das
gripes anteriores. Afecta muita gente, mas mata menos do que a gripe
sazonal de todos os anos. Os números são variáveis consoante a fonte
dos dados, mas por exemplo, no Reino Unido houve centenas de milhares
de casos e só umas 30 mortes e nos Estados Unidos da América, com um
milhão de casos só 302 mortos. No Inverno austral (que coincide com o
Verão em Espanha - e em Portugal), na Argentina morreram 350 pessoas,
na Austrália 128, no Chile 105 e na Nova Zelândia, 15. Com o Inverno
austral quase no fim, no mundo inteiro houve, até agora, 2396 mortes.
Para situar o problema, calcula-se que em Espanha morram durante um
Inverno "normal", por gripe sazonal, de 1500 a 3000 pessoas.
Tivemos muitas pandemias, e a mais letal, a "espanhola" de 1918 matou,
sobretudo por pneumonias bacterianas, os pobres (mal alimentados,
amontoados, com habitações insalubres e mal protegidos do frio). Nas
outras duas grandes pandemias, de 1957 e 1968 não houve tal
letalidade, entre outras coisas pela existência dos antibióticos para
tratar as pneumonias bacterianas.
Ao estudar as pandemias dos últimos séculos (de 1510 à actualidade)
demonstra-se que nunca foi contagiada simultaneamente toda a população
e que sempre que houve um segundo surto da pandemia a gripe manteve um
carácter ligeiro também na segunda volta.
O que se pode fazer face à gripe A?
Quando em 2005 a Organização Mundial de Saúde (OMS) prognosticou que
poderiam morrer de gripe aviária até sete milhões de pessoas,
desatou-se o pânico no mundo. Depois houve apenas 262 mortes.
Assistiu-se assim, a um gravíssimo erro de prognóstico. Em 2009, com a
gripe A, convém não repetir o mesmo erro. Por isso é central evitar o
pânico. É absurdo ter pânico face à epidemia de gripe A, por mais que
venha a afectar (levemente) um grande número de pessoas.
Face à gripe A convém fazer o que sempre se faz face à gripe:
cuidar-se com prudência e tranquilidade. Boa hidratação, boa
alimentação, boa higiene, e recorrer ao médico quando haja sintomas de
importância, tipo tosse com expulsão de sangue e grande deterioração
da respiração. Convém não tossir para cima de ninguém, não mexer no
nariz, tapar a boca ao tossir ou espirrar e lavar as mãos antes de
comer, depois de ir à casa de banho e quando estão sujas de
mucosidades.
O vírus elimina-se pela mucosidade nasal aproximadamente durante os
primeiros cinco dias da enfermidade. O uso de máscaras não parece que
ajude a evitar a propagação da epidemia. Convém não fazer muita vida
social nesses primeiros dias, como é costume em caso de gripe. No que
respeita à gravidez, não há nada a dizer, pois estes cuidados são para
se ter sempre, não havendo deste modo nada mais a fazer.
Não há nenhum tratamento preventivo: os medicamentos contra a gripe
não previnem a enfermidade (nem o oseltamivir - Tamiflu, nem o
zanamivir - Relenza). Uma vez diagnosticada a doença, estes
medicamentos são também quase inúteis (tiram meio dia à evolução da
enfermidade). Também não existem estudos que avalizem a sua
efectividade na gripe A. Para além disso, têm efeitos adversos. Por
exemplo, durante a epidemia de gripe A, em crianças tratadas em
Londres com oseltamivir - Tamiflu, metade tiveram efeitos adversos,
geralmente vómitos, e em 18 % registaram-se alterações
neuropsiquiátricas. Talvez em alguns casos valha a pena o seu uso como
tratamento, por exemplo em doentes graves e em pacientes com doenças
crónicas importantes, mas não são úteis nem em crianças nem em adultos
saudáveis.
A vacina contra a gripe é de pouca utilidade em crianças e
adolescentes, com uma efectividade de 33 %, e absolutamente inútil nos
menores de dois anos. Há dúvidas sobre a sua eficácia em adultos e
idosos. Sobre a vacina contra a gripe A não sabemos nada, mas em 1976
produziu-se nos Estados Unidos uma vacina parecida, também com toda a
pressa pelo perigo de pandemia, e o resultado foi uma epidemia de
efeitos adversos graves (sindroma de Guillain-Barré, uma doença
neurológica) que obrigou a parar a vacinação. A pressa não é boa para
nada, e ainda menos para parar uma gripe como a A, que tem tão baixa
mortalidade. Convém não repetir o erro de 1976. Em todo o caso, é
exigível a assinatura de um formulário de "consentimento informado"
que deixe claro os benefícios e riscos, e o procedimento a seguir face
aos possíveis danos por efeitos adversos. Dada a pressa que há em
produzir a vacina, e para evitar as consequências legais relacionadas
com os problemas de segurança, em caso de danos serão os Estados, e
não a indústria farmacêutica, a responder às reclamações.
Mais alguma coisa?
Os testes diagnósticos rápidos da gripe A têm pouca sensibilidade (de
1 0 a 60 %). Quer dizer, não vale a pena fazer a determinação para
saber se se tem na realidade a gripe A. Tanto faz, pois os conselhos a
dar são os mesmos, e o teste não acrescenta a segurança de não se ter
a gripe A.
Tanto o vírus da gripe A como o da gripe sazonal podem mutar,
inutilizando as vacinas.
A vacinação contra a gripe sazonal não dá protecção contra a gripe A.
Convém não esquecer que uma criança (ou um adulto) pode ter outras
enfermidades, além da gripe A. No Reino Unido houve casos de crianças
que morreram por meningite por causa de falso diagnóstico de gripe A.
Durante a pandemia de gripe A continuará a haver enfartes do
miocárdio, apendicites, insuficiência cardíaca, diabetes, asma,
tentativas de suicídio, fracturas da anca, depressão, esquizofrenia e
as outras mil enfermidades que requerem atenção médica. O
comportamento sereno, paciente e tranquilo dos pacientes com gripe A é
essencial para que os serviços de saúde funcionem bem e para que os
médicos e restante pessoal de saúde se possam dedicar aos doentes que
deles necessitem, com ou sem gripe A.
Nota
O autor não tem outra intenção senão deixar claro o estado do
conhecimento acerca da gripe A no momento em que escreve este texto, e
para tal reviu a literatura mundial a seu respeito. Este texto é
puramente informativo. O autor lamenta que muitos dos organismos
públicos, as sociedades científicas e os meios de comunicação
transmitam outra mensagem; terão as suas razões.
*