billshcot
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Investigadores em ciência e tecnologia defenderam esta quarta-feira que o investimento nesta área "não está bem rentabilizado" e apontam a falta de estratégia e de visão de longo prazo, como um risco que pode levar Portugal à "cauda da Europa".
O presidente da Associação Nacional de Investigadores em Ciência e Tecnologia (ANICT), João Lopes, salientou que "é possível, com o mesmo dinheiro, fazer melhor e aproveitar mais os recursos", nomeadamente os fundos públicos, nacionais e comunitários.
João Lopes falava à agência Lusa no final da audição da associação, na comissão parlamentar da Educação, Ciência e Cultura, no âmbito da recolha de opiniões de agentes do sector sobre a mudança do sistema de financiamento da investigação, reunião em que participou também a Associação dos Bolseiros de Investigação Científica (ABIC).
"A ciência em Portugal não está na cauda da Europa, mas, a continuar assim, vai lá ficar", alertou o investigador.
Actualmente, entre os países menos avançados na investigação científica europeia estão a Polónia, a Estónia ou outros do Leste, mas estão a apostar no desenvolvimento da actividade científica.
Para o presidente da ANICT, "estes países têm uma estratégia, ao contrário de Portugal".
Entre os problemas listados para os deputados, João Lopes referiu a disparidade de condições de trabalho, regalias e salários, entre os profissionais, investigadores e docentes, mas também bolseiros.
"Há salários elevados para profissionais que fazem pouco e salários baixos para outros que fazem muito", por isso, defendem que as retribuições deviam estar relacionadas com a produtividade.
A ANICT defendeu que "é preciso mudar o regime para que as pessoas que não têm produtividade possam sair do sistema".
nmt
O presidente da Associação Nacional de Investigadores em Ciência e Tecnologia (ANICT), João Lopes, salientou que "é possível, com o mesmo dinheiro, fazer melhor e aproveitar mais os recursos", nomeadamente os fundos públicos, nacionais e comunitários.
João Lopes falava à agência Lusa no final da audição da associação, na comissão parlamentar da Educação, Ciência e Cultura, no âmbito da recolha de opiniões de agentes do sector sobre a mudança do sistema de financiamento da investigação, reunião em que participou também a Associação dos Bolseiros de Investigação Científica (ABIC).
"A ciência em Portugal não está na cauda da Europa, mas, a continuar assim, vai lá ficar", alertou o investigador.
Actualmente, entre os países menos avançados na investigação científica europeia estão a Polónia, a Estónia ou outros do Leste, mas estão a apostar no desenvolvimento da actividade científica.
Para o presidente da ANICT, "estes países têm uma estratégia, ao contrário de Portugal".
Entre os problemas listados para os deputados, João Lopes referiu a disparidade de condições de trabalho, regalias e salários, entre os profissionais, investigadores e docentes, mas também bolseiros.
"Há salários elevados para profissionais que fazem pouco e salários baixos para outros que fazem muito", por isso, defendem que as retribuições deviam estar relacionadas com a produtividade.
A ANICT defendeu que "é preciso mudar o regime para que as pessoas que não têm produtividade possam sair do sistema".
nmt