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Falta de médicos de família entope serviços em Abrantes
A falta de médicos de família em algumas freguesias de Abrantes e Constância está a deixar inconformados milhares de utentes, que se viram já este mês sem o habitual acesso ao receituário e a consultas médicas.
Com cerca de 4.000 novos utentes a deslocarem-se desde esta semana para o Centro de Saúde de Abrantes, onde se apresenta uma «solução de recurso», esta unidade tem-se revelado pequena para tanta procura.
A maioria das pessoas regressa a casa sem obter o receituário e sem ter sido consultada num local onde os próprios médicos desconhecem o historial clínico dos pacientes.
Fernando Siborro, director executivo do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Zêzere, disse à agência Lusa que é «impossível solucionar a questão» da falta de médicos de saúde familiar porque «os que deixaram de trabalhar por motivos de serviço, de aposentações e de saúde, não têm quem os substitua».
«Não houve uma politica de substituição atempada de médicos de família, pelo que se aproximam ainda dias mais difíceis. É muito difícil convencer os médicos a virem trabalhar para o interior do país», afirmou, admitindo que a carência de profissionais possam ser atenuada dentro de alguns anos.
«Com os meios que temos, o que podemos fazer é apelar à compreensão das pessoas, até porque vamos atravessar agora o pior momento em termos de falta de meios humanos, em especial de médicos de clínica geral, o que irá afectar directamente os centros de saúde, que já sentem muito essa carência», acrescentou.
Os casos mais problemáticos registam-se em Montalvo, no concelho de Constância, onde estão a ser afectados 1.300 utentes, e em Tramagal, no concelho de Abrantes, onde são afectadas 1.500 pessoas.
Diário Digital / Lusa
A falta de médicos de família em algumas freguesias de Abrantes e Constância está a deixar inconformados milhares de utentes, que se viram já este mês sem o habitual acesso ao receituário e a consultas médicas.
Com cerca de 4.000 novos utentes a deslocarem-se desde esta semana para o Centro de Saúde de Abrantes, onde se apresenta uma «solução de recurso», esta unidade tem-se revelado pequena para tanta procura.
A maioria das pessoas regressa a casa sem obter o receituário e sem ter sido consultada num local onde os próprios médicos desconhecem o historial clínico dos pacientes.
Fernando Siborro, director executivo do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Zêzere, disse à agência Lusa que é «impossível solucionar a questão» da falta de médicos de saúde familiar porque «os que deixaram de trabalhar por motivos de serviço, de aposentações e de saúde, não têm quem os substitua».
«Não houve uma politica de substituição atempada de médicos de família, pelo que se aproximam ainda dias mais difíceis. É muito difícil convencer os médicos a virem trabalhar para o interior do país», afirmou, admitindo que a carência de profissionais possam ser atenuada dentro de alguns anos.
«Com os meios que temos, o que podemos fazer é apelar à compreensão das pessoas, até porque vamos atravessar agora o pior momento em termos de falta de meios humanos, em especial de médicos de clínica geral, o que irá afectar directamente os centros de saúde, que já sentem muito essa carência», acrescentou.
Os casos mais problemáticos registam-se em Montalvo, no concelho de Constância, onde estão a ser afectados 1.300 utentes, e em Tramagal, no concelho de Abrantes, onde são afectadas 1.500 pessoas.
Diário Digital / Lusa