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Ex-combatentes
Falta preparação para tratar doenças de ex-combatentes.
Hospitais e centros de saúde não estão preparados para implementar a rede nacional de apoio aos antigos combatentes que sofrem de stress pós-traumático de guerra, afirmou ontem um dirigente da Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA).
João Gonçalves, presidente da delegação de Viseu da ADFA, defendeu que, “para pôr a rede nacional de apoio realmente a funcionar” terá de haver “um trabalho importante a nível nacional, de informação e esclarecimento junto das entidades médicas”.
Está a decorrer em Viseu um seminário sobre “Stress pós-traumático de guerra”, de onde João Gonçalves espera que saiam “indicadores a dar ao Governo” sobre esta questão.
Aludindo a vários estudos sobre o número de ex-combatentes portugueses que sofrem desta doença, que apontam para as várias dezenas de milhar, o dirigente considera que não correspondem à realidade.
“Deitaram números para a mesa na ordem dos 80 mil, 140 mil, depois vieram para 40 mil combatentes afectados por esta doença. E isso parece que assustou o Governo”, afirmou, defendendo que rondarão os “seis a sete mil”.
Na sua opinião, o stress pós-traumático de guerra “só deverá ser considerado doença quando causa à pessoa incapacidade para o trabalho”, porque “muitos casos carecem só de tratamento e de acompanhamento e são recuperados para a sociedade”.
No entanto, há outros que necessitam de mais do que isso, mas que encontram obstáculos em fazer seguir os processos que lhes permitirão ter os benefícios da rede nacional de apoio.
“Notamos grandes dificuldades na implementação da rede, porque os hospitais e os centros de saúde não estão preparados, carecem de mais informação”, frisou João Gonçalves, adiantando que as dificuldades começam logo no preenchimento dos formulários, cujo modelo é “extremamente complexo”.
Fonte:Açoriano Oriental (Lusa)
Falta preparação para tratar doenças de ex-combatentes.
Hospitais e centros de saúde não estão preparados para implementar a rede nacional de apoio aos antigos combatentes que sofrem de stress pós-traumático de guerra, afirmou ontem um dirigente da Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA).
João Gonçalves, presidente da delegação de Viseu da ADFA, defendeu que, “para pôr a rede nacional de apoio realmente a funcionar” terá de haver “um trabalho importante a nível nacional, de informação e esclarecimento junto das entidades médicas”.
Está a decorrer em Viseu um seminário sobre “Stress pós-traumático de guerra”, de onde João Gonçalves espera que saiam “indicadores a dar ao Governo” sobre esta questão.
Aludindo a vários estudos sobre o número de ex-combatentes portugueses que sofrem desta doença, que apontam para as várias dezenas de milhar, o dirigente considera que não correspondem à realidade.
“Deitaram números para a mesa na ordem dos 80 mil, 140 mil, depois vieram para 40 mil combatentes afectados por esta doença. E isso parece que assustou o Governo”, afirmou, defendendo que rondarão os “seis a sete mil”.
Na sua opinião, o stress pós-traumático de guerra “só deverá ser considerado doença quando causa à pessoa incapacidade para o trabalho”, porque “muitos casos carecem só de tratamento e de acompanhamento e são recuperados para a sociedade”.
No entanto, há outros que necessitam de mais do que isso, mas que encontram obstáculos em fazer seguir os processos que lhes permitirão ter os benefícios da rede nacional de apoio.
“Notamos grandes dificuldades na implementação da rede, porque os hospitais e os centros de saúde não estão preparados, carecem de mais informação”, frisou João Gonçalves, adiantando que as dificuldades começam logo no preenchimento dos formulários, cujo modelo é “extremamente complexo”.
Fonte:Açoriano Oriental (Lusa)