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A Guarda Nacional Republicana (GNR) apreendeu mais de 400 botijas de óxido nitroso, no dia 4 de dezembro, no âmbito de uma ação de fiscalização rodoviária levada a cabo com o Destacamento de Trânsito de Faro, nas portagens de Paderne da Autoestrada n.º 2 (A2).
“Os militares da Guarda fiscalizaram um veículo que se dirigia para Espanha, tendo sido possível detetar, no seu interior, 432 botijas de óxido nitroso”, detalhou a autoridade, num comunicado endereçado este sábado às redações.
As botijas foram apreendias, tendo em conta que “não foi apresentada prova de que a substância se destinava a fins industriais ou uso farmacêutico, designadamente através da necessária autorização da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P. (INFARMED)”.
Além disso, foi identificado um jovem de 27 anos, que seria sócio da empresa responsável pelo transporte, e foi ainda elaborado um auto de contraordenação.
Tanto as apreensões como o auto de contraordenação serão encaminhados para a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).
Esta foi uma ação da Unidade de Ação Fiscal (UAF), através do Destacamento de Ação Fiscal (DAF) de Faro.
A GNR recordou ainda que “o óxido nitroso, ou protóxido de azoto (N₂O), também conhecido como ‘droga do riso’ ou ‘gás hilariante’, é uma substância psicoativa cujo consumo tem vindo a ser identificado em contexto recreativo pelos seus efeitos euforizantes, analgésicos e ansiolíticos, acompanhados por alterações sensoriais da perceção de espaço e tempo e distúrbio da coordenação motora”. A sua utilização continuada pode “provocar, a longo prazo, sérios danos no sistema imunitário, alterações na memória, entre outras lesões neurológicas”.
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