billshcot
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As diferentes versões que apresentou sobre as alegadas agressões de que foi vítima nas instalações da Polícia Judiciária de Faro levaram ontem Leonor Cipriano ao Tribunal de Faro. A mãe de Joana – que cumpre pena de 16 anos pelo homicídio da menina – responde por falsas declarações.
Ontem, Leonor, 42 anos, repetiu o que dissera em tribunal, em 2008, no julgamento de cinco inspetores da PJ - incluindo Gonçalo Amaral e Paulo Pereira Cristóvão - por agressões durante os interrogatórios na investigação da morte de Joana, em 2004.
Leonor repetiu que na PJ de Faro os inspetores a agrediram com "socos e pontapés", que lhe bateram "com um tubo de cartão", que lhe colocaram "um saco azul de plástico na cabeça" e a atingiram "com uma lista telefónica". No entanto, nas respostas ao Ministério Público (MP) e à juíza, a mãe de Joana caiu em contradições: não conseguiu dizer a cronologia das agressões, referiu se ao tubo de cartão como sendo de plástico e afirmou que esteve sempre sentada, quando antes dissera que fora obrigada a colocar-se de joelhos, em cima dos cinzeiros.
"Este foi um momento importante na sua vida e seria de esperar, até pelas vezes que já lhe foram colocadas perguntas, que o tivesse bem guardado na memória", argumentou o MP, concluindo que Leonor "insiste na mentira" e deve ser condenada a pena de prisão. O advogado de defesa referiu que a mãe de Joana "tem dificuldades em expressar-se", o que, aliado a uma situação "em que o discernimento não seria o melhor", explica as contradições. A leitura da sentença foi marcada para dia 14.
Em 2008, no julgamento dos inspetores da PJ, o tribunal deu como provadas as agressões mas não identificou os agressores.
cm
Ontem, Leonor, 42 anos, repetiu o que dissera em tribunal, em 2008, no julgamento de cinco inspetores da PJ - incluindo Gonçalo Amaral e Paulo Pereira Cristóvão - por agressões durante os interrogatórios na investigação da morte de Joana, em 2004.
Leonor repetiu que na PJ de Faro os inspetores a agrediram com "socos e pontapés", que lhe bateram "com um tubo de cartão", que lhe colocaram "um saco azul de plástico na cabeça" e a atingiram "com uma lista telefónica". No entanto, nas respostas ao Ministério Público (MP) e à juíza, a mãe de Joana caiu em contradições: não conseguiu dizer a cronologia das agressões, referiu se ao tubo de cartão como sendo de plástico e afirmou que esteve sempre sentada, quando antes dissera que fora obrigada a colocar-se de joelhos, em cima dos cinzeiros.
"Este foi um momento importante na sua vida e seria de esperar, até pelas vezes que já lhe foram colocadas perguntas, que o tivesse bem guardado na memória", argumentou o MP, concluindo que Leonor "insiste na mentira" e deve ser condenada a pena de prisão. O advogado de defesa referiu que a mãe de Joana "tem dificuldades em expressar-se", o que, aliado a uma situação "em que o discernimento não seria o melhor", explica as contradições. A leitura da sentença foi marcada para dia 14.
Em 2008, no julgamento dos inspetores da PJ, o tribunal deu como provadas as agressões mas não identificou os agressores.
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