Festival do Sol arranca hoje para promover potencial solar do concelho de Moura

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Festival do Sol arranca hoje para promover potencial solar do concelho de Moura

O primeiro Festival do Sol começou hoje em Moura para promover o potencial solar do concelho, onde está em construção a maior central solar do mundo, que já começou a produzir energia de forma parcial.

Promovido pelo município, o festival, que decorre até domingo em Moura e na aldeia de Amareleja, junto à qual está a ser construída a central, inclui um encontro internacional de mimos, exposições, concertos, gastronomia e actividades desportivas.

O festival pretende promover Moura “enquanto território moldado pelo sol e privilegiado no aproveitamento de todo o seu potencial solar, determinante para o desenvolvimento do concelho”, explica o município.

Um potencial que “não se esgota na produção energética”, que, através do projecto da maior central solar do mundo “tem projectado Moura além-fronteiras”, mas abrange outras áreas, como a agricultura, o ambiente, a gastronomia, o turismo e o lazer e a produção cultural e artística.

Exposição fotográfica

Uma exposição com fotografias e informações sobre os “momentos marcantes” do processo da Central Solar Fotovoltaica de Amareleja é a principal mostra do festival que vai estar patente no Cine-Teatro Caridade, em Moura, durante o fim-de-semana.

Com uma capacidade instalada de 46,41 MW de pico e 35 MW de potência de injecção na rede, a maior central solar do mundo está a ser construída num terreno de 250 hectares, perto de Amareleja, considerada a “terra mais quente de Portugal”, devido aos recordes de temperatura máxima no Verão.

A central, propriedade da Acciona, líder do mercado espanhol de energias renováveis, começou a produzir energia de forma parcial em meados de Março e deverá começar a funcionar em pleno até final deste ano.

Com 2520 seguidores solares azimutais, equipados com 104 painéis solares cada um, a central será a maior do mundo, em potência total instalada e capacidade de produção, seis MW mais do que o actual maior complexo do género, situado em Brandis, na Alemanha e com 14,7 MW já instalados de um total de 40 MW previstos.

Encontro de mimos

O “pontapé de saída” do festival foi dado hoje, no Largo do Regato, na Amareleja, com o primeiro encontro internacional de gestos e movimento, Mimos 2008, que incluiu representações de personagens como homens-estátua e mimos, conhecidos pelas suas expressões dramáticas sem oralidade. O Mimos 2008 continua sábado, “invadindo”, durante todo o dia, o centro histórico de Moura.

Um tributo aos Xutos e Pontapés, hoje à noite na Amareleja, e um concerto dos Rádio Macau, sábado à noite, no Parque de Feiras e Exposições de Moura, são os espectáculos musicais do festival.

A manhã de domingo vai ser passada de “Barriga ao Sol”, através de uma marcha a pé aberta a toda a população e que vai percorrer as ruas entre a Praça Sacadura Cabral e o Parque de Feiras e Exposições de Moura, onde haverá uma aula de aeróbica e outras actividades desportivas.

Uma “mega açorda”, no Parque de Feiras e Exposições de Moura, domingo após a marcha, a exposição etnográfica “Pondo o Pão na Mesa”, patente no Museu Municipal de Moura, e o Festival Gastronómico das Ervas Aromáticas e Comestíveis, nos restaurantes da cidade, são as outras iniciativas do Festival do Sol.

Lusa
 
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