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Festival Intercéltico do Porto começa sexta-feira

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Festival Intercéltico do Porto começa sexta-feira

Os madeirenses Encontros na Eira e os irlandeses Beoga abrem sexta-feira, no Cinema Batalha, no Porto, o XVII Festival Intercéltico do Porto, que inclui seis concertos, quatro no Porto e dois em Arcos de Valdevez.

O grupo tradicional «Encontros da Eira», com 11 elementos, é a face mais visível da Associação com o mesmo nome (ACEE), sedeada na Camacha, na Madeira, que tem como objectivos globais a investigação, a recolha e preservação e conservação de usos e costumes daquela região autónoma.

Este grupo, que tem já dez anos de carreira, abre o festival, antecedendo os irlandeses Beoga (palavra irlandesa para vivo, animado), cuja música muito deve aos duelos entre os acordeões de Séan Óg Graham e Damian McKee.

Estes acordeonistas são apoiados por Eamon Murray (quatro vezes campeão de bodhrán, da Irlanda), pelo pianista Liam Bradley e por Niamh Dunne (violino e voz), uma das melhores jovens vozes irlandesas.

Os Beoga foram nomeados em 2005 para o Prémio de Melhor Banda revelação da música tradicional do seu país, tendo o seu mais recente trabalho - «Mischief» (2007) - sido considerado por alguns críticos como o melhor álbum de música tradicional irlandesa do ano.

Estes dois grupos actuam sábado na Casa das Artes de Arcos de Valdevez, nas Noites Intercélticas, uma extensão do Festival Intercéltico do Porto.

O segundo dia do festival arranca com os Galandum Galundaina, de Miranda do Douro, cuja carreira se iniciou em 1996 com o objectivo de investigar e divulgar o património musical das Terras de Miranda, assim como as suas danças e língua, tendo-se desde então imposto como «embaixadores» da cultura mirandesa, actuando em inúmeros festivais e concertos na Europa e América do Sul.

Cabe ao sexteto de Xosé Manuel Budiño (gaita de foles e voz), um dos nomes cimeiros da música da Galiza, encerrar o XVII Festival Intercéltico do Porto.

Xosé Manuel Budiño começou a sua carreira internacional aos 15 anos, quando participou pela primeira vez no Festival de Lorient (França), tendo desde então obtido vários prémios, nomeadamente o Macallan Trophy, por três vezes, atribuído por aquele certame.

O seu primeiro disco, «Paralaia» (1997), contou com a colaboração de Kepa Junquera, Mercedes Péon e Jacky Mollard. Formou depois a banda «Fol de Niu», com que iniciou a transição para o repertório de fusão que actualmente caracteriza o seu trabalho. O trabalho mais recente de Budiño, «Home» (2007), consolidou a sua reputação como «artista original e inovador, criador infatigável e inventor de melodias impossíveis».

Mercedes Péon (voz), David Salvado (voz e pandeireta), Paulo Borges (voz e piano), Miguel Seoane (guitarra), Jacky Mollard (violino) e Carlos Castro (bombo) acompanham Budiño na sua apresentação no XVII Festival Intercéltico do Porto.


Diário Digital / Lusa
 
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