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O cérebro humano é ainda uma das estruturas mais complexas e que mais desafiam os cientistas, neurologistas e não só.
Uma recente descoberta, publicada esta semana no Nature Neuroscience, foi mais um passo nesta constante investigação, que permitiu perceber um pouco melhor o funcionamento do órgão ao identificar um novo tipo de célula cerebral.
Chama-se ‘rosehip neuron’, em português, neurónio de rosa mosqueta - pela forma da célula que se assemelha à da fruta desta planta - e situa-se na camada superior do neocortex humano, zona da qual ocupa entre 10 a 15%, diz o Popsci.
Foi encontrado quando se investigava a variedade no neocortex e se confirmava se haveria diferenças entre o cérebro humano e de outras espécies, aspeto que se confirmou já que o neurónio agora descoberto é exclusivo aos humanos. Apesar da novidade, os cientistas não se surpreenderam com a descoberta, pois não é inesperada a ideia de que possuímos um cérebro diferente das outras espécies por várias formas. O que é surpreendente, segundo Gábor Tamás, co-autor do estudo, é “a estrutura única deste neurónio, que parece possibilitar-lhe a libertação de sinais de uma forma super-especializada. Descobrir mais acerca deste processo e seu funcionamento vai nos permitir perceber o que dá domínio ao cérebro humano relativamente ao restante reino animal”, prevê o investigador.
O facto de tais neurónios não estarem presentes no cérebro de roedores pode explicar o porquê de certos tratamentos e medicamentos parecerem benéficos quando testados em ratos de laboratório mas depois não funcionem em humanos. Pela mesma razão, dificulta o seu estudo e por isso os cientistas não conseguem, para já, apontar ao certo a função do neurónio de rosa mosqueta.
Até agora, aponta-se apenas que a sua atuação acontece no neocortex, onde se desenvolve a visão e audição.
O estudo baseou-se na análise de vários cérebros doados ao Allen Institute for Brain Science in Seattle e contou com o trabalho de investigação de dois grupos de investigadores que há uns anos atrás perceberam que estavam a trabalhar o mesmo tempo e por isso decidiram juntar-se para complementar as especialidades de cada grupo.
Uma recente descoberta, publicada esta semana no Nature Neuroscience, foi mais um passo nesta constante investigação, que permitiu perceber um pouco melhor o funcionamento do órgão ao identificar um novo tipo de célula cerebral.
Chama-se ‘rosehip neuron’, em português, neurónio de rosa mosqueta - pela forma da célula que se assemelha à da fruta desta planta - e situa-se na camada superior do neocortex humano, zona da qual ocupa entre 10 a 15%, diz o Popsci.
Foi encontrado quando se investigava a variedade no neocortex e se confirmava se haveria diferenças entre o cérebro humano e de outras espécies, aspeto que se confirmou já que o neurónio agora descoberto é exclusivo aos humanos. Apesar da novidade, os cientistas não se surpreenderam com a descoberta, pois não é inesperada a ideia de que possuímos um cérebro diferente das outras espécies por várias formas. O que é surpreendente, segundo Gábor Tamás, co-autor do estudo, é “a estrutura única deste neurónio, que parece possibilitar-lhe a libertação de sinais de uma forma super-especializada. Descobrir mais acerca deste processo e seu funcionamento vai nos permitir perceber o que dá domínio ao cérebro humano relativamente ao restante reino animal”, prevê o investigador.
O facto de tais neurónios não estarem presentes no cérebro de roedores pode explicar o porquê de certos tratamentos e medicamentos parecerem benéficos quando testados em ratos de laboratório mas depois não funcionem em humanos. Pela mesma razão, dificulta o seu estudo e por isso os cientistas não conseguem, para já, apontar ao certo a função do neurónio de rosa mosqueta.
Até agora, aponta-se apenas que a sua atuação acontece no neocortex, onde se desenvolve a visão e audição.
O estudo baseou-se na análise de vários cérebros doados ao Allen Institute for Brain Science in Seattle e contou com o trabalho de investigação de dois grupos de investigadores que há uns anos atrás perceberam que estavam a trabalhar o mesmo tempo e por isso decidiram juntar-se para complementar as especialidades de cada grupo.
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