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Força Aérea alerta para saída de pessoal
General Cartaxo Alves não olha para o futuro com segurança porque o ramo não é competitivo com o civil.
O chefe da Força Aérea, general Cartaxo Alves, afirmou este sábado que o “efetivo [do ramo] cada vez é mais diminuto” e “sacrificado diariamente”.
“Não conseguimos parar as saídas inopinadas de pessoal qualificadíssimo” e isso “não nos permite olhar para o futuro com a segurança que desejaríamos”. Por isso, a Força Aérea - em cuja cerimónia do 72.º aniversário, em Portimão, discursava - “não é competitiva face ao mercado civil”.
Cartaxo Alves apelou a que o País “olhe de frente com objetividade” para o problema e avisou que “o tempo não joga a nosso favor e não há instituição nenhuma que resista ao desfalque”. Desejou “mais e melhor qualidade de vida” aos militares e famílias, anunciando “mais médicos” nas unidades e, numa segunda fase, assistentes sociais. Apelou ao aumento das “vagas para o quadro permanente, para recuperar efetivos e aumentar a retenção”. Alertou novamente para a urgência da “inevitável substituição do F-16, com 30 anos de operação, pelo F-35, para não ficarmos isolados no contexto operacional da NATO e obviar às dificuldade de modernização”, e à compra do A-29 Super Tucano.
O ministro da Defesa, Nuno Melo, afirmou que o aumento dos investimentos nas Forças Armadas irá começar por uma subida do “quadro remuneratório” dos militares, “salto” que “não poderá ser dado de um dia para o outro, será feito faseadamente”.
Correio da Manhã
General Cartaxo Alves não olha para o futuro com segurança porque o ramo não é competitivo com o civil.
O chefe da Força Aérea, general Cartaxo Alves, afirmou este sábado que o “efetivo [do ramo] cada vez é mais diminuto” e “sacrificado diariamente”.
“Não conseguimos parar as saídas inopinadas de pessoal qualificadíssimo” e isso “não nos permite olhar para o futuro com a segurança que desejaríamos”. Por isso, a Força Aérea - em cuja cerimónia do 72.º aniversário, em Portimão, discursava - “não é competitiva face ao mercado civil”.
Cartaxo Alves apelou a que o País “olhe de frente com objetividade” para o problema e avisou que “o tempo não joga a nosso favor e não há instituição nenhuma que resista ao desfalque”. Desejou “mais e melhor qualidade de vida” aos militares e famílias, anunciando “mais médicos” nas unidades e, numa segunda fase, assistentes sociais. Apelou ao aumento das “vagas para o quadro permanente, para recuperar efetivos e aumentar a retenção”. Alertou novamente para a urgência da “inevitável substituição do F-16, com 30 anos de operação, pelo F-35, para não ficarmos isolados no contexto operacional da NATO e obviar às dificuldade de modernização”, e à compra do A-29 Super Tucano.
O ministro da Defesa, Nuno Melo, afirmou que o aumento dos investimentos nas Forças Armadas irá começar por uma subida do “quadro remuneratório” dos militares, “salto” que “não poderá ser dado de um dia para o outro, será feito faseadamente”.
Correio da Manhã