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GF Ouro
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[h=2]A Alta Autoridade para a Transparência da Vida Pública francesa divulgou hoje que vai investigar o património do líder histórico do partido de extrema-direita Frente Nacional, Jean-Marie Le Pen, e da sua filha e atual presidente do partido, Marine.
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A entidade considera que as declarações de património dos dois representantes do Frente Nacional relativas a 2014 são anormalmente baixas.
A Alta Autoridade para a Transparência da Vida Pública (HATVP, na sigla em francês) foi criada em finais de 2013 para garantir o caráter exemplar dos responsáveis públicos franceses. É apresentada como uma instituição contra a corrupção.
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A entidade considera que as declarações de património dos dois representantes do Frente Nacional relativas a 2014 são anormalmente baixas.
A Alta Autoridade para a Transparência da Vida Pública (HATVP, na sigla em francês) foi criada em finais de 2013 para garantir o caráter exemplar dos responsáveis públicos franceses. É apresentada como uma instituição contra a corrupção.
Num comunicado, o organismo referiu que existem sérias dúvidas sobre "a integridade, exatidão e sinceridade das declarações" dos dois políticos, mencionando a desvalorização intencional de "certos ativos imobiliários".
A HATVP transmitiu o processo ao Ministério Público francês, por considerar que os factos e a conduta dos dois eurodeputados poderão "constituir infrações penais".
Segundo a estação de televisão iTélé, os dois políticos podem ter intencionalmente reduzido em dois terços o valor de várias propriedades comuns em Saint-Cloud e Rueil-Malmaison, nos arredores de Paris.
No caso concreto da presidente da Frente Nacional, a redução representaria "várias centenas de milhares de euros", de acordo com o canal de televisão.
Já Jean-Marie Le Pen terá subtraído do seu patrónimo cerca de um milhão de euros, bem como não terá declarado uma conta na Suíça e a posse de barras de ouro.
A apresentação de uma falsa declaração de património à Alta Autoridade para a Transparência da Vida Pública é passível de ser punível com uma coima até 45 mil euros, três anos de prisão e uma proibição de ocupar cargos públicos durante 10 anos.
nm
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