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Fuga de Vale dos Judeus

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Cinco reclusos fogem da cadeia de Vale de Judeus. Autoridades em alerta


Fugitivos são dois portugueses, um argentino, um georgiano e um inglês.​

Cinco reclusos fogem da cadeia de Vale de Judeus. Autoridades em alerta



Cinco reclusos fugiram, este sábado, do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, Alcoentre, no distrito de Lisboa, gerando o alerta entre as forças de segurança.


A informação foi confirmada pelo Notícias ao Minuto junto do presidente do Sindicato Nacional da Guarda Prisional, Frederico Morais.




O alerta foi dado por volta do meio-dia, para a fuga dos cinco reclusos desta prisão de alta segurança. Dois são de nacionalidade portuguesa, um argentino, um georgiano e o outro é inglês.



Um deles é conhecido das autoridades como 'Terror do Algarve', região onde terá cometido vários crimes, entre eles tráfico de droga e assaltos.



A fuga colocou em alerta as forças de segurança de vários pontos do país - incluindo guardas prisionais "tanto de folga como de serviço", profissionais que se encontram a trabalhar para encontrar os reclusos.
 

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Reclusos tiveram ajuda 'de fora'. Foi "lançada" escada e muro "escalado"


Cinco reclusos fugiram hoje do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, em Lisboa, pelas 10 horas, anunciou a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP).



Reclusos tiveram ajuda 'de fora'. Foi lançada escada e muro escalado



Cinco reclusos, entre os quais três portugueses e dois estrangeiros, fugiram hoje do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, em Lisboa.
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A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) deu conta de que a situação aconteceu por voltas das 10 horas, explicando também como aconteceu a fuga.



Uma avaliação preliminar, através das imagens de videovigilância, aponta que os cinco homens terão fugido "com ajuda externa através do lançamento de uma escada, que permitiu aos reclusos escalarem o muro e acederem ao exterior", refere a DGRSP.



"Conforme o protocolo, foram feitas imediatamente comunicações devidas aos órgãos de política criminal com vista à recaptura dos evadidos", acrescenta o comunicado.



Ao Notícias ao Minuto, o presidente do Sindicato Nacional da Guarda Prisional, Frederico Morais, referiu que a situação está a deixar as autoridades em alerta, tendo mobilizado também profissionais que estão de folga. Segundo a mesma fonte, um dos reclusos em fuga é conhecido das autoridades como 'Terror do Algarve', região onde terá cometido vários crimes, entre eles tráfico de droga e assaltos.



Os evadidos são dois cidadãos portugueses, Fernando Ribeiro Ferreira e Fábio Fernandes Santos Loureiro, um cidadão da Geórgia, Shergili Farjiani, da Argentina, Rodolf José Lohrmann, e Reino Unido, Mark Cameron Roscaleer, com idades entre os 33 e 61 anos.



Condenados a penas entre os sete e os 25 anos de prisão, entre os crimes estão tráfico de droga, associação criminosa, roubo, sequestro e branqueamento de capitais.



De acordo com a DGRSP, já foi aberto um processo de inquérito interno, a cargo do Serviço de Auditoria e Inspeção, coordenado pelo Ministério Público.

 

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Saiba quem são os 5 reclusos que escaparam da prisão de Vale de Judeus


Tiveram ajuda do exterior para fugir do estabelecimento prisional em Alcoentre.


Saiba quem são os 5 reclusos que escaparam da prisão de Vale de Judeus






Cinco reclusos fugiram do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, em Alcoentre, e o alerta foi dado este sábado, por volta do meio dia.


O Notícias ao Minuto ficou a conhecer as identidades dos cinco fugitivos, que tiveram ajuda do exterior para escapar da cadeia de alta segurança.



Um deles, chamado Fábio Santos Loureiro, é conhecido pelas alcunhas 'Terror do Algarve' e 'Fábio Cigano'. Tem 33 anos, é natural de Lagoa e foi condenado por vários crimes, entre eles associação criminosa, furto qualificado, tráfico, extorsão e branqueamento de capitais, a 25 anos de prisão. Entrou no Vale de Judeus a 28 de março de 2023, transferido do Estabelecimento Prisional de Pinheiro da Cruz (Grândola).




Outro dos fugitivos é Fernando Ribeiro Ferreira, de 60 anos, natural de Tarouca, distrito de Viseu. Foi condenado por tráfico de droga e "outros ilícitos", "liderava um grupo organizado e violento" que operava no Centro e ingressou na cadeia de Alcoentre em 2020, transferido do Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira. Cumpre uma pena de prisão de 25 anos.



Desta lista de reclusos constam também três cidadãos estrangeiros, entre eles um argentino, chamado Rodolf José Lohrmann, de 59 anos, condenado por associação criminosa, furto e falsificação. Foi condenado a 18 anos e 10 meses de prisão e deu entrada na prisão de Alcoentre a 6 de março de 2024, transferido da prisão do Monsanto.



Há ainda um recluso oriundo do Reino Unido, chamado Mark Cameron Roscaleer, com 35 anos, condenado por roubo e sequestro. Deu entrada em Vale de Judeus a 12 de agosto de 2020, transferido do Estabelecimento Prisional do Monsanto, e cumpre uma pena de nove anos.



Finalmente, a lista de fugitivos é completada pelo georgiano Shergili Farjiani, de 40 anos, condenado por furto qualificado e "violência depois da subtração". Deu entrada naquele estabelecimento prisional a 8 de fevereiro de 2021, transferido do Estabelecimento Prisional do Porto, e cumpre uma pena de sete anos.
Notícias ao Minuto

Uma avaliação preliminar, através das imagens de videovigilância, aponta que os cinco homens terão fugido pelas 10h00 "com ajuda externa através do lançamento de um escada, que permitiu aos reclusos escalarem o muro e acederem ao exterior", refere a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP).




"Conforme o protocolo, foram feitas imediatamente comunicações devidas aos órgãos de política criminal com vista à recaptura dos evadidos", acrescenta o comunicado.



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Acionada "cooperação policial internacional" para captura dos 5 reclusos


Cinco reclusos que fugiram do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, em Alcoentre, no distrito de Lisboa.


Acionada cooperação policial internacional para captura dos 5 reclusos






O Sistema de Segurança Interna (SSI) indicou hoje que foi "agilizada a cooperação policial internacional" para a captura dos cinco reclusos que fugiram do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, em Alcoentre, no distrito de Lisboa.



Em comunicado, o gabinete do secretário-geral do SSI salienta ainda "a estreita cooperação e coordenação entre as diversas entidades nacionais", tendo o SSI feito reuniões hoje à tarde com PJ, PSP, GNR e Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) para "partilhar informações".



"Alertadas para a situação pela DGRSP, logo que tomaram conhecimento, a GNR, a PSP e a PJ desencadearam, nas suas esferas de responsabilidade, todas as diligências consideradas adequadas à ocorrência em causa", acrescenta o comunicado.



O SSI pede que "qualquer informação relevante deve ser comunicada às autoridades policiais".



Cinco reclusos fugiram hoje do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, em Alcoentre, no concelho de Azambuja, distrito de Lisboa, anunciou a DGRSP.



Segundo a DGRSP, uma avaliação preliminar, com recurso a imagens de videovigilância, aponta para uma fuga dos cinco homens pelas 10:00 "com ajuda externa através do lançamento de uma escada, que permitiu aos reclusos escalarem o muro e acederem ao exterior".



"Conforme o protocolo, foram feitas imediatamente comunicações devidas aos órgãos de política criminal com vista à recaptura dos evadidos", acrescentou a DGRSP em comunicado.



Os evadidos são dois cidadãos portugueses, Fernando Ribeiro Ferreira e Fábio Fernandes Santos Loureiro, um cidadão da Geórgia, Shergili Farjiani, um da Argentina, Rodolf José Lohrmann, e um do Reino Unido, Mark Cameron Roscaleer, com idades entre os 33 e os 61 anos.



Foram condenados a penas entre os sete e os 25 anos de prisão, por vários crimes, entre os quais tráfico de droga, associação criminosa, roubo, sequestro e branqueamento de capitais.



De acordo com a DGRSP, foi aberto um processo de inquérito interno, a cargo do Serviço de Auditoria e Inspeção, coordenado pelo Ministério Público.




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PJ está na cadeia de Vale de Judeus a fazer buscas e reconstituições


Esta noite, houve um reforço dos guardas profissionais, que estão a "reunir indícios em perícias" realizadas com elementos da PJ.



PJ está na cadeia de Vale de Judeus a fazer buscas e reconstituições







A Polícia Judiciária (PJ) está a realizar buscas nas celas Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, em Lisboa, durante a noite deste sábado, na sequência da fuga de cinco reclusos, esta manhã.




Segundo a RTP 3, houve um reforço dos guardas profissionais, que estão a "reunir indícios em perícias" realizadas com elementos da PJ.
Estas buscas deverão "durar várias horas" e estão a ser analisados os registos telefónicos e de visitas.




Ainda de acordo com a estação de televisão, numa "noite normal" de sábado estariam dez guardas prisionais a trabalhar, mas, devido à fuga, hoje estão 50.



Já de acordo com a CNN Portugal, a Polícia Judiciária, além das buscas nas celas, irá também realizar uma reconstituição da fuga.



A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) anunciou esta manhã que cinco reclusos fugiram do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, no distrito de Lisboa.



Uma avaliação preliminar, através das imagens de videovigilância, aponta que os cinco homens terão fugido pelas 10h00 "com ajuda externa através do lançamento de uma escada, que permitiu aos reclusos escalarem o muro e acederem ao exterior", refere a DGRSP.




Imagens captam momento da fuga dos 5 reclusos da prisão de Vale de Judeus

Imagens captam momento da fuga dos 5 reclusos da prisão de Vale de Judeus



As imagens mostram dois homens encapuzados e com roupa de camuflagem a transportar uma grande escada verde e os reclusos a correr.



Os evadidos são dois cidadãos portugueses, Fernando Ribeiro Ferreira e Fábio Fernandes Santos Loureiro, um cidadão da Geórgia, Shergili Farjiani, da Argentina, Rodolf José Lohrmann, e Reino Unido, Mark Cameron Roscaleer, com idades entre os 33 e 61 anos.



Condenados a penas entre os sete e os 25 anos de prisão, entre os crimes estão tráfico de droga, associação criminosa, roubo, sequestro e branqueamento de capitais.



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Reclusos "farão tudo" pela liberdade. "Vida humana pode estar em causa"


Autoridades deram conta de que é "falaciosa" a ideia de que vão haver "resultados imediatos" na investigação à fuga de cinco homens da prisão de Vale de Judeus. Em conferência de imprensa, responsáveis explicaram que a fuga foi planeada "ao detalhe", que os homens são "muito perigosos" e que de tudo farão pela liberdade.


Reclusos farão tudo pela liberdade. Vida humana pode estar em causa






Cerca de 24 horas depois da fuga de cinco homens do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, as autoridades nacionais deram, este domingo, uma conferência de imprensa, em Lisboa.


"Logo nas primeiras horas da notícia desta evasão, todos os elementos de informação relativos aos evadidos foram inseridos nos diversos sistemas", afirmou Manuel Vieira, secretário-geral adjunto do Sistema de Segurança Interna (SSI), falando da cooperação internacional, não só com a "vizinha Espanha", mas também com a Europol e outros.




"Estamos, neste momento, bastante confortáveis com a circulação da informação, quer a nível nacional, quer internacional. Está a ser feito tudo o aquilo que pode ser feito", garantiu.



O responsável explicou que na conferência de imprensa não se iam revelar "dados novos" para além daqueles que já são conhecidos, mas deixou bem claro: "Esta investigação não é simples, é complexa. A ideia que pode haver resultados imediatos é falaciosa".



A fuga aconteceu às 9h56 de sábado e os guardas prisionais aperceberam-se da mesma 40 minutos depois, na altura em que os reclusos deveriam "voltar às celas". Quem o explicou já foi o diretor-geral da Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), Rui Gonçalves, referindo que neste momento existe uma investigação às circunstâncias para perceber o que se passou até resultar este "desfecho".




"Algo falhou. Ou as pessoas não teriam fugido como fugiram", assumiu. Segundo o responsável, havia na altura 33 guardas prisionais naquele estabelecimento prisional, o que será "o normal" e em linha com o que está previsto nos regulamentos. "Não foi problema de falta de efetivos", acrescentou. Vale de Judeus, referiu, tem um efetivo de 150 guardas prisionais, dos quais cerca de 15 se encontram ausentes de baixa por doença, e outros tantos de férias.




Já o diretor da Polícia Judiciária (PJ), Luís Neves, apontou que em cima da mesa estava um tipo de crime mais complexo. "Estamos a falar de crime organizado e capacidade financeira. Relativamente ao nosso trabalho [nesta investigação], que tem cerca de 20 horas, detetámos que todos os pormenores foram pensados aos mais ínfimo detalhe", revelou.




Do rapto "selvático" às armas "de calibre de guerra", fala-se de "gente muito violenta"



O diretor da PJ deu ainda conta de que Shergili Farjiani, condenado georgiano, é o único a quem não é reconhecido um "elevado grau de violência". Falando do elemento britânico, Mark Cameron Roscaleer, explicou que este já foi detido por rapto e que usava arma de fogo na altura.



Rodolf José Lohrmann, argentino, que era dos mais procurados pela Interpol até Portugal o deter, é um "'expert' em disfarce. Quando foi detido tinha na sua posse vários documentos autênticos de países da América Latina. Documentos eram autênticos, o que constava era a identidade falsa".



"Estamos a falar de gente muito violenta. Com enormíssima capacidade mobilidade", apontou Luís Neves.



Quanto ao português Fernando Ribeiro Ferreira, a PJ explicou que este é "particularmente violento" e que foi detido num crime onde "o raptado foi selvaticamente agredido e torturado". Em relação Fábio Loureiro, o diretor afirmou que na altura em que este foi detido tinha "na sua posse uma arma de calibre de guerra".



"Apenas um não tem antecedentes por crimes violentos. Tudo farão para continuar em liberdade. Tudo é tudo. Fator vida humana pode estar em causa", reforçou, dando ainda de que os perigos eram bem reais: "Tudo farão para continuar em liberdade. Vida humana pode estar em causa".



"Não há episódios de fugas das prisões frequentes. Não se espera aqui nenhuma questão de contágio", afirmaram as autoridades, reforçando que esta foi uma fuga "altamente preparada".



Os evadidos são dois cidadãos portugueses, Fernando Ribeiro Ferreira e Fábio Fernandes Santos Loureiro, um cidadão da Geórgia, Shergili Farjiani, um da Argentina, Rodolf José Lohrmann, e um do Reino Unido, Mark Cameron Roscaleer, com idades entre os 33 e os 61 anos.



Foram condenados a penas entre os sete e os 25 anos de prisão, por vários crimes, entre os quais tráfico de droga, associação criminosa, roubo, sequestro e branqueamento de capitais.



De acordo com a DGRSP, já foi aberto um processo de inquérito interno, a cargo do Serviço de Auditoria e Inspeção, coordenado pelo Ministério Público.



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Fuga de Vale de Judeus foi detetada 40 minutos após evasão


A fuga dos cinco evadidos do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus foi registada pelos sistemas de videovigilância pelas 09h56, mas só foi detetada 40 minutos depois, quando os reclusos regressavam às suas celas.


Fuga de Vale de Judeus foi detetada 40 minutos após evasão





De acordo com o diretor-geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), Rui Abrunhosa, ficou registada "no sistema de videovigilância a fuga dos cinco indivíduos pelas 09:56".



Segundo Rui Abrunhosa, que falava em conferência de imprensa na sede do Sistema de Segurança Interna (SSI), a informação só foi comunicada aos órgãos superiores "cerca de 40 minutos depois, pois só nessa altura, aquando do regresso às celas individuais, se deu conta que faltavam cinco indivíduos com recurso ao sistema de videovigilância".



"A partir desse momento foram desencadeadas todas as ações. Neste momento está em curso uma investigação através do serviço de auditoria e de segurança para saber o que possa ter falhado", disse.



"Algo falhou, porque senão as pessoas não tinham fugido", reiterou.



Questionado sobre o que terá falhado na parte da observação das câmaras de videovigilância [cerca de 200], o responsável dos serviços prisionais disse que essa é uma das vertentes que terá de ser apurada na investigação interna que está em curso.



"Com certeza que devia haver [guardas a olhar para as imagens de videovigilância,]. Se não houver ninguém isso é uma falha muito grave na segurança", disse, admitindo que a quadrícula [das imagens das 200 câmaras] é grande e que é necessário apurar o que falhou.



Questionado sobre se sente que tem condições para se manter no cargo, Rui Abrunhosa afirmou que não faz parte da sua maneira de ser desistir perante contrariedades e que, apesar de nestas situações ser "fácil tirar a toalha ao chão e ir embora", o seu entendimento é de que se deve ficar "até ao fim, até as coisas serem esclarecidas".



Porém, afirmou, se notar que a confiança em si depositada não existe mais, não ficará à espera que lhe digam para sair.



Os responsáveis da GNR e da PSP presentes na conferência de imprensa detalharam também as medidas tomadas e acionadas por cada uma das forças de segurança na sequência da fuga dos cinco detidos, considerados muito perigosos.



No caso da GNR, foi referido, todo o dispositivo foi informado e está em alerta, com o comandante do Comando Territorial da GNR de Lisboa, tenente Coronel João Fonseca a sublinhar que a "palavra-chave" é colaboração e cooperação.



Também o superintendente da PSP presente na conferência de impressa afirmou que as forças estão todas juntas neste desafio comum que é recapturar os evadidos, reiterando a perigosidade dos indivíduos em causa e a necessidade de cuidado na sua abordagem.



Durante a conferência de imprensa, o secretário-geral adjunto do SSI, Miguel Vieira, foi questionado sobre se foi equacionado o restabele
cimento do controlo de fronteiras na sequência da fuga dos cinco presos, tendo esclarecido que não.




"Para uma situação confinada como esta, [essa solução] não é adequada nem proporcionada", disse, salientando que tanto a GNR como a PSP já estabeleceram as medidas consideradas adequadas para se fazer esse controlo.




O SSI disse no sábado que foi "agilizada a cooperação policial internacional" para a captura dos evadidos.




Questionado pela Lusa, o ministério da administração interna (MAI) de Espanha respondeu que "as forças de segurança do Estado espanhol dispõem de respostas operativas adequadas para fazer face a este tipo de situações".







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Um dos fugitivos passou para Vale de Judeus "contra opinião técnica"


O diretor-geral de Reinserção e Serviços Prisionais disse hoje que um dos cinco evadidos de Vale de Judeus foi transferido da cadeia de alta segurança de Monsanto contra opinião técnica dos serviços.


Um dos fugitivos passou para Vale de Judeus contra opinião técnica





Numa conferência de imprensa realizada na sede do Sistema de Segurança Interna (SSI), em Lisboa, Rui Abrunhosa reconheceu que houve uma falha de segurança em Vale de Judeus, remetendo o apuramento do que terá culminado na fuga dos cinco presos para a investigação interna que está a ser feita.


"Estamos a falar de indivíduos extremamente perigosos, que tentaram fugas anteriormente", disse o diretor-geral, notando que entre os cinco evadidos há um que foi transferido da cadeia de Monsanto para Vale de Judeus.



"Estamos a falar, em particular, de um indivíduo que estava na cadeia de alta segurança de Monsanto e que, por ordem do Tribunal de Execução de Penas, foi dito que não devia continuar na cadeia de Monsanto, contra a nossa opinião técnica. Não vou estar a dizer que isso ajudou à fuga, mas naturalmente que se estivesse em Monsanto não teria fugido", referiu.



Cinco reclusos fugiram no sábado do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, em Alcoentre, no concelho de Azambuja, distrito de Lisboa.



Segundo avançou no sábado a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), uma avaliação preliminar, com recurso a imagens de videovigilância, aponta para uma fuga dos cinco homens pelas 10:00 "com ajuda externa através do lançamento de uma escada, que permitiu aos reclusos escalarem o muro e acederem ao exterior".



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Eis o que deve fazer se avistar um dos cinco reclusos evadidos


Segundo a PSP, "não deve estabelecer qualquer contacto", devendo sim contactar o 112 ou autoridades.

Eis o que deve fazer se avistar um dos cinco reclusos evadidos






A Polícia de Segurança Pública (PSP) emitiu, este domingo, um alerta nas redes sociais, na sequência da fuga de cinco reclusos do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, no distrito de Lisboa.



De acordo com a autoridade, caso aviste um dos cinco fugitivos "não deve estabelecer qualquer contacto". "Deve ligar de imediato para o 112 ou contactar a força de segurança territorialmente competente", lê-se no alerta.




No entanto, "o contacto via 112 é aquele que deve ser privilegiado, sendo, a partir daquele centro operacional, a ocorrência transmitida de imediato à força territorialmente competente".



Recorde-se que a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) anunciou, na manhã de sábado, que cinco reclusos fugiram do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, no distrito de Lisboa.



Uma avaliação preliminar, através das imagens de videovigilância, aponta que os cinco homens terão fugido pelas 10h00 "com ajuda externa através do lançamento de uma escada, que permitiu aos reclusos escalarem o muro e acederem ao exterior", refere a DGRSP.




Os evadidos são dois cidadãos portugueses, Fernando Ribeiro Ferreira e Fábio Fernandes Santos Loureiro, um cidadão da Geórgia, Shergili Farjiani, da Argentina, Rodolf José Lohrmann, e Reino Unido, Mark Cameron Roscaleer, com idades entre os 33 e 61 anos.

Notícias ao Minuto


Condenados a penas entre os sete e os 25 anos de prisão, entre os crimes estão tráfico de droga, associação criminosa, roubo, sequestro e branqueamento de capitais.



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Guardia Civil em alerta na fronteira após fuga de 5 reclusos em Lisboa


Autoridades espanholas foram notificadas para a possível presença dos cinco presos nas províncias de Pontevedra e Ourense.

Guardia Civil em alerta na fronteira após fuga de 5 reclusos em Lisboa






A Guardia Civil das províncias de Pontevedra e Ourense recebeu uma notificação oficial das autoridades portuguesas para a possível presença dos cinco presos que fugiram no sábado da prisão de Vale dos Judeus, em Alcoentre.



A notícia é avançada pela La Voz de Galicia, que acrescenta que a notificação foi processada através dos Centros de Cooperação Policial e Aduaneira Hispano-Português (CCPA).




Foram também notificadas as autoridades em Elvas, Fuentes de Oñoro, Ayamonte e Alcañices, dada a possibilidade de os cinco fugitivos optarem por essas províncias para deixar o território português.



O jornal galego destaca ainda que o dispositivo policial português destacado para o caso é muito elevado, tanto na Polícia Judiciária como na Guarda Nacional Republicana (GNR). "Ambos os órgãos sabem da necessidade de receber ajuda dos cidadãos para encontrar os cinco presos, que se sabe terem contado com a ajuda de pelo menos três pessoas não identificadas para escaparem da prisão", pode ler-se.



Cinco reclusos fugiram no sábado do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, em Alcoentre, no concelho de Azambuja, distrito de Lisboa.



A fuga foi registada pelos sistemas de videovigilância pelas 09h56, mas só foi detetada 40 minutos depois, quando os reclusos regressavam às suas celas.



Os evadidos são dois cidadãos portugueses, Fernando Ribeiro Ferreira e Fábio Fernandes Santos Loureiro, um cidadão da Geórgia, Shergili Farjiani, um da Argentina, Rodolf José Lohrmann, e um do Reino Unido, Mark Cameron Roscaleer, com idades entre os 33 e os 61 anos.



Foram condenados a penas entre os sete e os 25 anos de prisão, por vários crimes, entre os quais tráfico de droga, associação criminosa, roubo, sequestro e branqueamento de capitais.



Segundo avançou no sábado a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), uma avaliação preliminar, com recurso a imagens de videovigilância, aponta que a fuga dos cinco homens ocorreu "com ajuda externa através do lançamento de uma escada, que permitiu aos reclusos escalarem o muro e acederem ao exterior".



O Sistema de Segurança Interna (SSI) indicou também no sábado ter sido "agilizada a cooperação policial internacional" para a sua captura.



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O dia em que cinco reclusos fugiram de uma cadeia de alta segurança


Cinco reclusos, quatro deles considerados violentos, fugiram no sábado do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, em Alcoentre, que tem um nível de segurança alta e um grau de complexidade de gestão elevado.

O dia em que cinco reclusos fugiram de uma cadeia de alta segurança






A fuga aconteceu em pleno dia, de manhã, com os reclusos a escalarem o muro da cadeia através de uma escada lançada do exterior.




Os cinco evadidos, entre os 33 e os 61 anos, cumpriam penas entre os sete e os 25 anos de prisão (pena máxima) por tráfico de droga, associação criminosa, roubo, sequestro e branqueamento de capitais.



Portugal montou uma caça ao homem, envolvendo PJ, GNR e PSP, e pediu ajuda internacional.



O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pediu que não se crie alarme e se dê tempo para investigar a fuga dos reclusos.
A oposição questionou o silêncio do Governo, com o BE e a IL a exigirem explicações da ministra da Justiça no parlamento e o Chega do diretor-geral de Reinserção e dos Serviços Prisionais, Rui Abrunhosa.



A ministra Rita Alarcão Júdice prometeu declarações na terça-feira, à imprensa.



Hoje, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, admitiu que a fuga dos cinco reclusos "não é alheia" ao desinvestimento e à falta de recursos humanos nas prisões.



Seguem-se algumas perguntas e respostas sobre o caso e o sistema prisional português:



O QUE ACONTECEU?


Cinco reclusos fugiram no sábado do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, em Alcoentre, no distrito de Lisboa.



Segundo uma avaliação preliminar da Direção-Geral de Reinserção e dos Serviços Prisionais (DGRSP), a fuga aconteceu pelas 10:00, com os reclusos a subirem o muro da cadeia por uma escada lançada do exterior.
QUEM SÃO?
Dois dos evadidos são portugueses, Fernando Ribeiro Ferreira e Fábio Fernandes Santos Loureiro.



Os restantes são estrangeiros: Shergili Farjiani, da Geórgia, Rodolf José Lohrmann, da Argentina, e Mark Cameron Roscaleer, do Reino Unido.
Têm idades entre os 33 e os 61 anos e cumpriam penas entre os sete e os 25 anos de prisão (pena máxima) por tráfico de droga, associação criminosa, roubo, sequestro e branqueamento de capitais.



Segundo o diretor-nacional da PJ, Luís Neves, quatro dos reclusos são "muito violentos, com enorme capacidade de mobilidade".



Um dos evadidos tinha sido transferido, por decisão do tribunal de execução de penas, do Estabelecimento Prisional de Monsanto, em Lisboa, que tem o nível máximo de segurança, para a cadeia de Vale de Judeus contra opinião técnica dos serviços.

Notícias ao Minuto

QUANDO FOI DETETADA A FUGA?



A fuga dos cinco homens foi registada pelos sistemas de videovigilância da cadeia pelas 09:56, mas só foi detetada 40 minutos depois, quando os demais reclusos regressavam às suas celas.



"Algo falhou, porque senão as pessoas não tinham fugido", assumiu no sábado o diretor-geral de Reinserção e dos Serviços Prisionais, Rui Abrunhosa, que se recusa demitir.




QUANTOS GUARDAS PRISIONAIS ESTAVAM AO SERVIÇO NA CADEIA QUANDO OCORREU A FUGA?



De acordo com Rui Abrunhosa, estavam 33 guardas em Vale de Judeus, número ligeiramente acima do recomendado.



O diretor-geral de Reinserção e dos Serviços Prisionais reconheceu, no entanto, haver falta de guardas nas cadeias.



Para o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, seriam necessários em Portugal mais cerca de 1.500 guardas prisionais.




O QUE FOI FEITO PELAS AUTORIDADES?



A DGRSP anunciou a abertura de um inquérito interno, a cargo do Serviço de Auditoria e Inspeção, coordenado pelo Ministério Público.
A PJ fez buscas no sábado na cadeia juntamente com guardas prisionais.



Nesse dia, em comunicado, o Sistema de Segurança Interna salientou "a estreita cooperação e coordenação entre as diversas entidades nacionais" e realizou reuniões com PJ, GNR, PSP e DGRSP para "partilhar informações".



Foi "agilizada a cooperação policial internacional".



A PJ apelou à população para que contacte as forças de segurança ou o 112 se tiver alguma informação sobre os evadidos.




QUANTOS ESTABELECIMENTOS PRISIONAIS EXISTEM EM PORTUGAL?



De acordo com a DGRSP, 49, que se distribuem por três níveis de segurança (especial, alta e média) e dois graus de complexidade de gestão (elevado e médio).



No topo da pirâmide está o Estabelecimento Prisional de Monsanto, a única cadeia portuguesa que tem o nível de segurança especial, a par do grau de complexidade de gestão elevado.



Há depois 21 cadeias, incluindo a de Vale de Judeus, que têm nível de segurança alta e grau de complexidade de gestão elevado.



Descendo na hierarquia, existem 22 prisões com nível de segurança alta e grau de complexidade de gestão médio.



Na base da pirâmide, cinco cadeias com nível de segurança média e grau de complexidade de gestão médio.



QUANTOS RECLUSOS HÁ EM PORTUGAL?



À data de 31 de dezembro de 2023 havia mais de 12.000 reclusos, de acordo com estatísticas anuais da DGRSP.



Nesse ano fugiram nove.




E QUANTOS GUARDAS PRISIONAIS?



À data de 31 de dezembro de 2023 havia 4.082 guardas, segundo as mesmas estatísticas.



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Fuga de Vale de Judeus. "Todos os elementos em serviço" sob investigação


Pedro Proença ressalvou que os dois guardas que foram interrogados hoje "negam qualquer responsabilidade, negam qualquer negligência e mantêm o cumprimento estrito das suas obrigações profissionais", tendo, inclusivamente, "colaborado com a investigação [e esclarecido] todos os pontos relativamente a tudo o que aconteceu naquele dia no plano da CCTV".



Fuga de Vale de Judeus. Todos os elementos em serviço sob investigação





O advogado do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP), Pedro Proença, esclareceu, esta terça-feira, que “todos os funcionários dos serviços prisionais” que estavam de serviço no momento da fuga de cinco reclusos do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, em Alcoentre, estão sob investigação, tendo ressalvado que a evasão se proporcionou por “não haver vigilância presencial na hora de recreio nos pátios exteriores”.


Quando questionado sobre o interrogatório a dois dos guardas de serviço, Pedro Proença esclareceu que “está escalado apenas um guarda” para a sala de CCTV, pelo que “houve uma rendição”.



“Houve um guarda que saiu de serviço e foi fazer a vigilância nas visitas, e foi rendido por um colega, que estava escalado à hora em que se deu a fuga”, disse, em declarações aos jornalistas.




O responsável complementou que “esta fase é de sindicância, de identificação de falhas, muito preliminar do inquérito que está agora a iniciar-se”.



“Não há trabalhadores prisionais constituídos arguidos, nem no plano disciplinar, nem no plano criminal. Aliás, a Polícia Judiciária (PJ) vai começar esta semana a ouvir algumas testemunhas no âmbito deste caso, portanto é muito prematuro estarmos a imputar responsabilidades”, apontou, segundo as informações que lhe foram fornecidas pelos Serviços de Auditoria e Inspeção da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais.



Pedro Proença ressalvou que os dois guardas que foram interrogados hoje “negam qualquer responsabilidade, negam qualquer negligência e mantêm o cumprimento estrito das suas obrigações profissionais”, tendo, inclusivamente, “colaborado com a investigação [e esclarecido] todos os pontos relativamente a tudo o que aconteceu naquele dia no plano da CCTV”.



“Os Serviços de Auditoria e Inspeção foram bastante assertivos no sentido de esclarecer que neste momento está em causa o apuramento de responsabilidades de todos os funcionários dos serviços prisionais; não só os elementos a guarda prisional, mas todos os elementos do serviço prisional em serviço no estabelecimento no estabelecimento prisional quando estes factos aconteceram. Isto pode ir desde o médico, ao faxineiro, até ao senhor diretor interino. Estão todos a ser objeto de uma investigação”, advertiu.




O advogado indicou ainda que “não houve lençol nenhum que tivesse sido colocado dos pavilhões para pátios interiores”, o que “imporia a remoção de rede e de barras de gradeamento, o que não aconteceu”.



“O que aconteceu foi uma fuga desde o pátio de recreio onde estes reclusos se encontravam, potenciada pelo facto de, a essa hora, e como é costume, infelizmente, em todos os estabelecimentos prisionais, não haver vigilância presencial na hora de recreio nos pátios exteriores”, lamentou.



Pedro Proença pediu ainda cuidado “com exercícios de especulação sobre este caso”, já que “estar a avançar com a imputação de responsabilidades sem haver dados concretos é um ato de enorme irresponsabilidade e potencialmente lesivo da imagem dos visados”.



Recorde-se que a fuga que ocorreu no sábado, no Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, em Alcoentre, foi registada pelos sistemas de videovigilância pelas 09h56, mas só foi detetada 40 minutos depois, quando os reclusos regressaram às suas celas.



Os evadidos são Fernando Ribeiro Ferreira e Fábio Fernandes Santos Loureiro, o georgiano Shergili Farjiani, o argentino Rodolf José Lohrmann, e o britânico Mark Cameron Roscaleer, com idades entre os 33 e os 61 anos.



Os homens foram condenados a penas entre sete e 25 anos de prisão, por vários crimes, incluindo tráfico de droga, associação criminosa, roubo, sequestro e branqueamento de capitais.



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Demitido diretor-geral de Reinserção e Serviços Prisionais


A notícia foi avançada pela RTP. Rui Abrunhosa Gonçalves terá posto o lugar à disposição e a ministra da Justiça, Rita Júdice, terá aceitado o pedido de demissão.


Demitido diretor-geral de Reinserção e Serviços Prisionais






O diretor-geral de Reinserção e Serviços Prisionais foi demitido esta terça-feira, dia 10 de setembro. A informação foi avançada pela RTP.



Segundo fonte ligada ao processo, Rui Abrunhosa Gonçalves pôs, esta manhã, o lugar à disposição da Ministra da Justiça, que aceitou o seu pedido de demissão.



Segundo a RTP, na reunião entre Rui Abrunhosa Gonçalves e Rita Júdice, foi apresentado o relatório preliminar sobre a fuga dos cinco reclusos do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, que aponta graves falhas de segurança.



Já como estava previsto, ao final da tarde de hoje, a ministra faz uma declaração aos jornalistas, na qual deverá dar detalhes sobre o documento e os motivos que a levaram a aceitar a demissão do diretor-geral de Serviços Prisionais.




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Cúmplices da fuga de reclusos poderão ser "militares de forças especiais"


Junto ao muro do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus foi encontrado "um abrigo", onde os cúmplices "terão pernoitado" antes de ajudaram na fuga da manhã de sábado.


Cúmplices da fuga de reclusos poderão ser militares de forças especiais





O advogado do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, Pedro Proença, revelou, esta terça-feira, que foi encontrado "um abrigo" junto ao muro do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, no distrito de Lisboa, que terá sido usado pelos cúmplices que ajudaram na fuga de cinco reclusos, na manhã de sábado. Ainda de acordo com o responsável, os cúmplices "têm obviamente preparação militar" e poderão integrar "unidades especiais de forças militares".




"Esse abrigo foi encontrado, o que significa que esses indivíduos estariam já há algumas horas junto ao muro do estabelecimento prisional, escondidos nesse abrigo", começou por explicar Pedro Proença, em declarações aos jornalistas, acrescentando que os cúmplices "terão pernoitado" no abrigo.



No local, "foram encontradas latas de refrigerantes", que foram já recolhidas pela Polícia Judiciária (PJ) para analisar se existe uma "eventual prova biológica".



Já as câmaras de segurança, mostram que os cúmplices fizeram uma "abordagem tática" ao muro do estabelecimento prisional, que é "típica das operações especiais, o que significa que estes indivíduos têm obviamente preparação militar especial". "Provavelmente, integram unidades especiais de forças militares ou integraram", explicou.



Recorde-se que a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) anunciou, na manhã de sábado, que cinco reclusos fugiram do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, no distrito de Lisboa.



Uma avaliação preliminar, através das imagens de videovigilância, aponta que os cinco homens terão fugido pelas 10h00 "com ajuda externa através do lançamento de uma escada, que permitiu aos reclusos escalarem o muro e acederem ao exterior", referiu a DGRSP.



Os evadidos são dois cidadãos portugueses, Fernando Ribeiro Ferreira e Fábio Fernandes Santos Loureiro, um cidadão da Geórgia, Shergili Farjiani, da Argentina, Rodolf José Lohrmann, e Reino Unido, Mark Cameron Roscaleer, com idades entre os 33 e 61 anos.
Notícias ao Minuto


Condenados a penas entre os sete e os 25 anos de prisão, entre os crimes estão tráfico de droga, associação criminosa, roubo, sequestro e branqueamento de capitais.



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Emitidos mandados de captura europeus contra fugitivos de Vale de Judeus


Segundo a ministra da Justiça, em causa está uma "situação de criminalidade organizada". "Não nos deixemos iludir com o aparente caricato de uma escada encostada a um muro", frisou.



Emitidos mandados de captura europeus contra fugitivos de Vale de Judeus






Aministra da Justiça, Rita Júdice, reiterou, esta terça-feira, que a fuga de cinco reclusos do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, no distrito de Lisboa, se trata de uma "situação de criminalidade organizada" e anunciou que foram emitidos mandados de captura europeus, uma vez que "todos os cenários estão em cima da mesa".


"Estamos perante uma situação de criminalidade organizada. Foi um processo altamente complexo. Todos os meios disponíveis estão ao dispor da investigação", começou por referir em entrevista ao Telejornal da RTP1, esperando que a investigação decorra com "a maior celeridade possível" para "capturar os fugitivos e apurar responsabilidades".




Segundo a ministra, foram, esta terça-feira, emitidos mandados de captura europeus contra os cinco fugitivos. "Hoje foram inseridos no sistema", indicou, destacando que é "algo que é extraordinário porque estamos a falar de algo que aconteceu no sábado".



Questionada sobre se os cinco fugitivos poderiam já estar fora do país, Rita Júdice recusou entrar em "especulação", mas admitiu que "todos os cenários estão em cima da mesa".




Segundo a ministra, a "fuga foi gravada e está totalmente registada nos sistemas de videovigilância", contudo, "não se sabe em concreto o que esteve na falha do não visionamento naquele momento das câmaras".




"Estamos a falar de muitas câmaras, o processo é feito com três ecrãs onde estão cerca de 36 imagens. Depois, existem outros ecrãs onde está o remanescente das imagens. O guarda que está encarregue do processo de visionamento vai selecionando as alas em função da atividade do estabelecimento prisional", explicou, exemplificando que "se os reclusos estão nas salas onde estão a ocorrer as visitas, [guardas] estarão mais focados nesse local".




A ministra da Justiça enumerou as várias "falhas" que levaram à fuga dos reclusos, incluindo as que "permitiram fazer chegar um escadote ao muro", que terá chegado "dois minutos antes da fuga ter começado".




"Não nos deixemos iludir com o aparente caricato de uma escada encostada a um muro. Este plano de fuga foi gizado ao pormenor, foi tudo pensado e foi tudo programado para o sucesso", acrescentou.



Recorde-se que a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) anunciou, na manhã de sábado, que cinco reclusos fugiram do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, no distrito de Lisboa.



Os cinco homens terão fugido pelas 10h00 com ajuda externa através do lançamento de uma escada, que permitiu aos reclusos escalarem o muro e acederem ao exterior, confirmou a ministra da Justiça.


Notícias ao Minuto


Os evadidos são dois cidadãos portugueses, Fernando Ribeiro Ferreira e Fábio Fernandes Santos Loureiro, um cidadão da Geórgia, Shergili Farjiani, da Argentina, Rodolf José Lohrmann, e Reino Unido, Mark Cameron Roscaleer, com idades entre os 33 e 61 anos.


Condenados a penas entre os sete e os 25 anos de prisão, entre os crimes estão tráfico de droga, associação criminosa, roubo, sequestro e branqueamento de capitais.




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Chefes da guarda prisional rejeitam imputações da ministra de "desleixo"


A Associação Sindical de Chefias do Corpo da Guarda Prisional (ASCCGP) rejeitou hoje as acusações de "irresponsabilidade, desleixo e falta de comando" feitas pela ministra da Justiça sobre a fuga de cinco reclusos da cadeia de Vale de Judeus.



Chefes da guarda prisional rejeitam imputações da ministra de desleixo





Em declarações à agência Lusa, Hermínio Barradas, presidente da ASCCGP, afirmou que a associação "não se revê nas declarações e adjetivos" da ministra Rita Alarcão Júdice na conferência de imprensa sobre a fuga de cinco reclusos de Vale de Judeus no sábado.



O dirigente da ASCCGP vincou também que "não atribui qualquer credibilidade" ao relatório sobre a fuga que foi entregue à ministra pelos serviços de segurança da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), tanto mais que aqueles serviços dependem do diretor-geral, Rui Abrunhosa Gonçalves, que foi hoje à tarde demitido.




Em relação à iniciativa da ministra de avançar com uma auditoria à segurança das cadeias portuguesas, Hermínio Barradas contrapôs que "não é preciso qualquer auditoria", porque as fragilidades de segurança do sistema prisional estão há muito identificadas, sendo do conhecimento de sucessivos governos.



Lembrou que a antiga ministra Francisca Van Dunem apresentou um plano para as prisões em 2017, que incluía o encerramento de cadeias e outras mudanças significativas, mas que não houve a concretização das medidas, que ficaram no papel.



Hermínio Barradas criticou ainda o facto de sucessivos governos terem desvalorizado a carreira de chefes da guarda prisional, ao não abrirem concursos para o efeito, e "agora vêm dizer que houve falta de comando" em Vale de Judeus.



"Nós estamos habituados a ser a almofada das entropias e outros problemas do sistema prisional" que são da responsabilidade de pessoas como aquela que hoje foi demitido do cargo de diretor-geral das prisões, disse.



Questionado sobre a eventual necessidade de um reforço orçamental em 2025 das verbas destinadas ao sistema penitenciário, Hermínio Barradas considerou que mais importante do que atribuir mais dinheiro às cadeias seria "tornar atrativa" a carreira de guarda prisional, que precisa de ser "melhorada" para atrair pessoas que queiram exercer esta profissão de risco.



Cinco reclusos fugiram no sábado do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, em Alcoentre, no concelho de Azambuja, distrito de Lisboa.




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Eis o minuto a minuto da fuga dos 5 reclusos da prisão de Vale de Judeus


A ministra da Justiça, Rita Júdice, detalhou o processo que decorreu Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, no sábado.



Eis o minuto a minuto da fuga dos 5 reclusos da prisão de Vale de Judeus

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Cinco reclusos fugiram, durante a manhã de sábado, do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, localizado no distrito de Lisboa - e considerado de alta segurança.




A ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, detalhou agora todos os passos.




Acompanhe:



09h55: A operação de fuga de cinco reclusos começou, com a intrusão de três indivíduos no perímetro externo do EP;


09h57: Início da evasão dos reclusos;


10h01: Saída do último recluso a evadir-se no momento em que ultrapassou a vedação exterior do EP;


11h00: Fuga é detetada por dois guardas, quase em simultâneo. Um deles encontrava-se no Pavilhão do EP e o outro circulava de viatura no perímetro interior quando se depara com uma escada;


11h04 a 11h08: Foi dado o alerta a toda a corporação;


11h10: O diretor do EP de Vale de Judeus é informado;


11h18: Alerta é dado à Guarda Nacional Republicana (GNR);


11h19: A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) é informada;


12h00: O diretor do EP confirma à DGRSP a fuga e a identidade dos cinco reclusos;


12h30: Ministra da Justiça é informada sobre o ocorrido.


De acordo com o relatório de auditoria à atuação dos serviços de vigilância e segurança da prisão, a evasão demorou seis minutos.


Fica claro que "entre as manobras de aproximação dos cúmplices externos e a deteção da fuga decorreram 65 minutos" e que "entre o início da fuga e a comunicação à GNR mediaram 83 minutos".





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Fuga de Vale de Judeus mantém Espanha em alerta. Captura será "complexa"


Autoridades espanholas continuam em alerta nos postos fronteiriços da Galiza, após a fuga de cinco reclusos da prisão de Vale de Judeus.


Fuga de Vale de Judeus mantém Espanha em alerta. Captura será complexa





As autoridades espanholas continuam em alerta nos postos fronteiriços da Galiza devido ao risco de fuga dos cinco reclusos que escaparam da prisão de Vale de Judeus, em Alcoentre. De acordo com a imprensa espanhola, as forças de segurança acreditam que a operação de captura será "complexa" e descartam a possibilidade de uma "resolução rápida" da situação.



Patrulhas da Guardia Civil têm estado concentradas especialmente nas províncias de Pontevedra e Ourense, na posse das fotografias e informação sobre os fugitivos.



De acordo com o La Voz de Galicia, a vigilância específica deverá manter-se enquanto os cinco fugitivos não forem detidos.



Recorde-se que as autoridades portuguesas notificaram as autoridades espanholas através dos Centros de Cooperação Policial e Aduaneira (CCPA) dos dois lados da fronteira, localizados em Tui, do lado espanhol, e em Valença, no lado português.



Foram também notificadas as autoridades em Elvas, Fuentes de Oñoro, Ayamonte e Alcañices, dada a possibilidade de os cinco fugitivos optarem por essas províncias para deixar o território português.




A ministra da Justiça anunciou ontem que foram emitidos mandados de captura europeus, uma vez que "todos os cenários estão em cima da mesa".




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