- Entrou
- Ago 4, 2007
- Mensagens
- 46,812
- Gostos Recebidos
- 1,078
Tamara August apresentou queixa judicial contra o seu ex-marido e patrão, depois de ter sido insultada na folha de pagamento da empresa onde trabalhava. Em vez do habitual nome no campo de “beneficiário”, encontrou o termo “louca” — uma situação que descreve como “injusta” e “humilhante”.
“Sinto-me desprotegida. Ninguém deveria ser insultado quando está a receber o seu salário”, afirmou Tamara em declarações ao programa televisivo espanhol Y ahora Sonsoles, onde relatou o caso.
A empresa em questão é co-gerida pelo ex-marido e um sócio. Este último acabou por assumir a responsabilidade pela “transferência com insulto”, facto que, segundo Tamara, permitiu ao ex-marido “lavar as mãos”. Apesar disso, a trabalhadora considera que o episódio não pode ser desvalorizado. “Agora dizem que não foi um insulto, mas eu pedi teletrabalho e foi-me negado”, acrescentou.
Tamara está actualmente com uma redução de 99% da sua jornada laboral devido ao CUME — um benefício da Segurança Social espanhola que apoia pais com filhos gravemente doentes ou com deficiência. No seu caso, cuida a tempo inteiro do filho, dependente e com necessidades especiais. “Ele precisa de mim para tudo”, explicou.
Segundo revelou no programa televisivo, o ex-marido chegou mesmo a afirmar que desconhece o problema de saúde do filho e que “lhe deseja rápidas melhoras”, atitude que Tamara considera insensível.
Apesar da denúncia, o tribunal laboral considerou que se tratou de um “abuso esporádico”, não tendo dado provimento à queixa. “É inacreditável. O tribunal responsabiliza a vítima e não quem insultou. A mensagem que fica é que qualquer patrão pode insultar os seus trabalhadores nas transferências salariais”, lamentou Tamara.
IN:EXECUTIVE DIGEST
“Sinto-me desprotegida. Ninguém deveria ser insultado quando está a receber o seu salário”, afirmou Tamara em declarações ao programa televisivo espanhol Y ahora Sonsoles, onde relatou o caso.
A empresa em questão é co-gerida pelo ex-marido e um sócio. Este último acabou por assumir a responsabilidade pela “transferência com insulto”, facto que, segundo Tamara, permitiu ao ex-marido “lavar as mãos”. Apesar disso, a trabalhadora considera que o episódio não pode ser desvalorizado. “Agora dizem que não foi um insulto, mas eu pedi teletrabalho e foi-me negado”, acrescentou.
Tamara está actualmente com uma redução de 99% da sua jornada laboral devido ao CUME — um benefício da Segurança Social espanhola que apoia pais com filhos gravemente doentes ou com deficiência. No seu caso, cuida a tempo inteiro do filho, dependente e com necessidades especiais. “Ele precisa de mim para tudo”, explicou.
Segundo revelou no programa televisivo, o ex-marido chegou mesmo a afirmar que desconhece o problema de saúde do filho e que “lhe deseja rápidas melhoras”, atitude que Tamara considera insensível.
Apesar da denúncia, o tribunal laboral considerou que se tratou de um “abuso esporádico”, não tendo dado provimento à queixa. “É inacreditável. O tribunal responsabiliza a vítima e não quem insultou. A mensagem que fica é que qualquer patrão pode insultar os seus trabalhadores nas transferências salariais”, lamentou Tamara.
IN:EXECUTIVE DIGEST